Desde quando a
OGX nunciou a queda da produção em Tubarão Azul, no dia 11 de Março de 2013, esta parece estar sendo punida pelo mercado.
A notícia levou ao rebaixamento do
preço-alvo da ação por alguns bancos, com destaque para o Bank of
America Merril Lynch, cuja indicação passou de 5 para um real.
A
própria OGX fala em rever as projeções de volume recuperável em Tubarão
Azul, admitiu o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da
empresa, Roberto Monteiro. O fator de recuperação deve ficar em 25%,
disse.
A produção no campo de Tubarão Azul frustrou as expectativas da
empresa, que anunciou, nesta terça-feira (26/03/2013) um prejuízo de R$ 1,172
bilhão em 2012. "São bastante grandes os desafios para uma jovem
empresa de petróleo e gás. O campo de Tubarão Azul estabilizou antes do
esperado", afirmou o presidente da petroleira, Luiz Carneiro, em
teleconferência de apresentação do resultado financeiro de 2012.
Em
seguida, Carneiro pediu aos analistas de mercado que não extrapolem a
frustração com o campo de Tubarão Azul para outros, como o de Tubarão
Martelo. Nesse caso, as perspectivas são de "qualidade", de acordo com
ele, assim como em outras frentes que são abertas na Bacia de Campos
(RJ), como nos prospectos de Viedma e Tulum, onde são realizados os
respectivos planos de avaliação da descoberta. "Estamos muito
confiantes com essas áreas", disse Carneiro.
O mercado recebeu
bem as informações. As ações da empresa subiram 3,91% e ajudaram a
sustentar o ganho de 0,65% do Ibovespa, principal índice da
BM&FBovespa. No início do dia, as cotações chegaram a cair 2,60%,
na mínima, mas se recuperaram no fim do pregão desta quarta-feira.
No
ano, as ações da OGX ainda amargam queda de 45,43%.
Fonte: http://www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/industria-naval-e-offshore/21336-ogx-admite-que-producao-em-tubarao-azul-frustrou acessado em 28/03/2013.
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