sábado, 29 de novembro de 2014

Primeira Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) começa a funcionar

Está sendo implantada no Brasil a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR). Já foi concluída a primeira etapa para operação e a transmissão de dados em tempo real de um total de 80 estações sismográficas distribuídas em vários Estados e em rede nacional.
O objetivo da RSBR é monitorar a sismicidade do território nacional e gerar informações que suportem a investigação da estrutura interna da terra através da implantação e manutenção de estações sismográficas permanentes.
A RSBR foi concebida no âmbito da Rede de Estudos Geotectônicos Petrobras-Universidades e sua implantação foi financiada com recursos provenientes da Cláusula de Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento dos contratos de concessão, nos termos do Regulamento Técnico ANP 05/2005. Abaixo o mapa com a localização das 80 estações sismográficas.

Mapa com as estações (fonte: geofisicabrasil.com)

Fazem parte da RSBR, a Rede Sismográfica do Nordeste do Brasil (RSISNE), mantida pela UFRN; a Rede Sismográfica Integrada do Brasil (BRASIS), coordenada pela USP; e a Rede Sismográfica do Centro e Norte do Brasil (RSCN), sob a responsabilidade da UnB.
Para concentrar os dados produzidos pelas estações sismológicas da Rede Sismológica Brasileira, foi criado o Portal da RSBR,  que foi desenvolvido e é gerenciado pelo Observatório Nacional (ON).
O ON mantém a Rede Sismográfica do Sul e do Sudeste (RSIS), um dos projetos da RSBR. Com investimentos de mais de R$ 6 milhões da Petrobras, a RSIS tinha como objetivo inicial montar 12 estações nas regiões Sul e Sudeste, que concentram a maior parte da população, com sismógrafos, GPS de alta precisão e gravímetros dinâmicos.
Hoje a RSIS tem 17 estações em operação, incluindo a recém-montada na Ilha da Trindade, situada a 1.200 km a leste do litoral do Espírito Santo. Ela possui um posto oceanográfico que é o local habitado mais remoto do Brasil, a 1.025 km do Arquipélago de Abrolhos, onde a Marinha mantém outra guarnição, na Ilha de Santa Bárbara.
A implantação da RSBR até agora foi financiada pela Petrobras. Segundo Sergio Fontes (Observatório Nacional), os recursos para a implantação da RSIS se esgotaram e ainda não há uma fonte definida para a próxima fase, que prevê a manutenção das estações existentes e a ampliação da rede. Há possibilidade de o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), ao qual o ON é vinculado, incluir no orçamento verba para a RSIS. Foram feitos contatos preliminares também com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) que mostrou interesse em apoiar os estudos e a manutenção da rede brasileira.
Fonte: http://geofisicabrasil.com/noticias/178-sismologia/6725-servico-sismologico-nacional-entra-em-operacao.html acessado em 29/11/2014.

domingo, 2 de novembro de 2014

Sete empresas brasileiras de aviação estão com prejuízo pelo terceiro ano consecutivo

Sete empresas brasileiras de aviação estão fechando com prejuízo pelo terceiro ano consecutivo. As únicas companhias que tiveram lucro foram a Azul e a Total.
As companhias aéreas sofreram com alta do dólar e do preço do combustível nos últimos anos. Cerca de 60% dos custos são atrelados ao dólar, mas a maior parte da receita é em real.
O dólar saltou de 2,04 reais em 2012 para 2,35 reais em 2013, alta de 15% que pesou no bolso das empresas.
A Gol encerrou 2013 com prejuízo de 802 milhões de reais (considerando a operação da Webjet), mas conseguiu reduzir as perdas pela metade na comparação com 2012.
A TAM viu seu prejuízo aumentar de 1,315 bilhão de reais para 1,653 bilhão de reais.
As sete companhias aéreas brasileiras totalizaram prejuízos de 2,4 bilhões de reais em 2013, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgadas na segunda-feira no Anuário do Transporte Aéreo 2013. Mas as perdas do setor foram 30% menores que as registradas em 2012, refletindo principalmente a redução do prejuízo da Gol.
A projeção do mercado é que o dólar encerre o ano cotado a 2,40 reais, de acordo com o último boletim Focus, do Banco Central. "O cenário não é bom".
A empresa Azul obteve lucro líquido de 63 milhões de reais (considerando a integração da Trip, adquirida pela empresa em 2012). O prejuízo do ano passado é um reflexo da crise pela qual o setor aéreo brasileiro passa desde o fim de 2011.
"Os custos das companhias aéreas explodiram e comprometeram o resultado financeiro", explica o presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz.
As empresas não conseguiram repassar a alta de custo aos passageiros e amargaram prejuízos bilionários a partir de 2011. O setor terá desafios para voltar ao lucro.
O setor aéreo brasileiro dava lucro antes disso, com ganhos de 1,54 bilhão de reais em 2009 e 718 milhões de reais em 2010.

Dados da Anac apontam que a demanda por passagens em 2014 subiu 5,67% no acumulado dos oito primeiros meses ano ante igual período de 2013.

Fonte: Estadão e Veja. Link: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/aereas-brasileiras-encerraram-terceiro-ano-no-vermelho em 02/11/2014.

Posse de Antonio Jorge de Lima Gomes na cadeira 8 do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

Ocorreu no dia 23 de Março de 2024, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) em Belo Horizonte, a posse de Antoni...