sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Ferrovia Transnordestina espera retomar as obras em março de 2020


A Transnordestina é uma ferrovia delineada para unir o interior do Piauí, em Elizeu Martins, cortando os estados de Pernambuco e Ceará, desembocando nos portos de Suape (PE) e Pecém (CE). No entanto, até o presente momento pouco mais da metade da obra foi realizada.

O empreendimento, que é de interesse do governo federal, vem sendo construído aos poucos desde 2006.

A Transnordestina Logística S.A., empresa privada responsável pela construção e operação da Ferrovia Nova Transnordestina, espera retomar as obras da ferrovia destinada a ligar os portos de Pecém, no Ceará, ao de Suape, em Pernambuco.

Os recursos públicos previstos foram muitas vezes suspensos. O orçamento inicial dos 1.750 km de extensão, já mais que duplicou desde então. Já foram gastos cerca de R$ 6,5 bilhões e a estimativa da empresa é que faltariam ainda R$ 7 bilhões para concluir toda a obra.

Abaixo segue a Figura 1 com os trechos já executados e o que precisa ser realizado para concluir a ferrovia.

Figura 1 - Trechos executados e que precisam ser construídos da Ferroviária Transnordestina.

Para dar continuidade às obras da ferrovia da Transnordestina Logística a partir de março do próximo ano, os acionistas da empresa, que tem a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) como controladora, têm pela frente o desafio de garantir R$ 836 milhões em recursos.

Os investimentos na obra estão sendo alocados em sete lotes - quatro deles no Piauí, num trecho de 200 km, e três lotes no Ceará, ao longo de 150 km. A prioridade, no momento, explicou a fonte, são obras de infraestrutura - abertura de frentes no trajeto e preparação do terreno para ser a base de recebimento futuro dos dormentes e trilhos.

As obras foram retomadas em setembro de 2019 e estão em andamento a construção de dois trechos da ferrovia, com investimentos de R$ 257 milhões da CSN.

Fonte:

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

China faz teste de seu primeiro navio cargueiro autônomo

O  navio cargueiro autônomo denominado de Jin  Dou Yun 0 Hao teve seu teste bem sucedido no domingo passado dia 15 de dezembro de 2019.

Este, partiu da ilha de Dong’ao em Zhuhai e chegou ao cais número 1 da ponte marítima Hong Kong–Zhuhai–Macau. O navio está em desenvolvimento desde 2017 pela empresa Yunhang Intelligent.

A embarcação acelera o transporte de mercadorias, porque os sistemas automatizados reduzem o tempo de viagem. Além disso, esta embarcação é avaliada como mais segura quando comparada a um cargueiro comum.


Navio Jin Dou Yun 0 Hao

A viagem da embarcação Jin  Dou Yun 0 Hao iniciou na província de Guangdong e segundo um comunicado do Conselho do Estado da China, esta viagem foi classificada como um experimento plenamente satisfatório.

Fonte: Fonte: A Tribuna e https://www.portosenavios.com.br/noticias/navegacao-e-marinha/china-testa-primeiro-cargueiro-autonomo?utm_source=newsletter_9082&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acessado em 18 de dezembro de 2019.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

No Brasil 7 líderes indígenas foram assassinados em 2019


Sete líderes indígenas foram assassinados em 2019 no Brasil sendo este o maior número em pelo menos 11 anos (2009 a 2019). As vítimas são dos povos Waiãpi, Apurinã, Tukano, Guajajara e Mura. As terras desses povos são alvo de disputas na região amazônica, sofrendo com invasões, garimpo e grilagem.

A tribo da aldeia Waiãpi denunciou no final de julho a invasão de suas terras por garimpeiros. Ao chegar ao local, a Fundação Nacional do Índio (Funai) confirmou a morte do líder Emyra Waiãpi, de 62 anos. Ele tinha marcas de perfurações e cortes na região pélvica. O filho de Emya, Aikyry Waiãpi disse que o pai morreu em confronto com os invasores.

Os indígenas da aldeia Waiãpi relataram à Funai a chegada de 10 a 15 pessoas armadas dentro do território. Vivem 300 índios da etnia na região.

Três indígenas da tribo Guajajara foram mortos neste ano. O primeiro deles, morto em 1º de novembro, é Paulo Paulino. Ele tinha 26 anos quando foi executado em um conflito de terra Arariboia, no Maranhão.

Das tribos Tukano, Mura e Apurinã foram três assassinatos de lideranças de diferentes etnias aconteceram em Manaus.

Em 27 de fevereiro, o cacique Francisco de Souza Pereira, de 53 anos, da etnia tukano, foi executado na residência onde morava na comunidade Urukia. Francisco liderava 42 aldeias.

Em junho, Willame Machado Alencar, de 42 anos, da etnia mura, foi morto com cinco tiros na ocupação Cemitério dos Índios.

Carlos Alberto Oliveira de Souza, de 44 anos, da etnia apurinã, foi morto em 6 de agosto após ser alvo de tiros efetuados por homens encapuzados, também na zona norte de Manaus.


Índios assassinados no Brasil de 2009 a 2019 (fonte: G1)

A Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (RAISG), consórcio de organizações da sociedade civil que monitora o bioma, mantém um mapa com os registros de garimpo. Na área dos Waiãpi, eles identificaram uma região afetada pela extração de ouro com contaminação de mercúrio.

Fora do território, ao Sul do estado, há um complexo ativo de garimpo a céu aberto.


Fonte: https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/12/11/invasoes-garimpo-e-grilagem-os-conflitos-nas-terras-dos-7-lideres-indigenas-assassinados-em-2019.ghtml acesso em 11 de novembro de 2019

Posse de Antonio Jorge de Lima Gomes na cadeira 8 do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

Ocorreu no dia 23 de Março de 2024, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) em Belo Horizonte, a posse de Antoni...