terça-feira, 14 de julho de 2015

Novos recordes de produção no pré-sal foram alcançados pela Petrobras em Junho de 2015

A produção média diária de petróleo e gás natural alcançada no mês de junho de 2015 pela PETROBRAS foi de 2,746 milhões de barris de óleo equivalente por dia (BOED).
Segundo analistas, este valor foi 0,7% abaixo do volume produzido no mês de maio de 2015 e 4,3% superior à produção do mês de junho do ano de 2014.

Segundo comunicado da estatal, em junho de 2015, novos recordes de produção no pré-sal foram alcançados pela Petrobras. No dia 26, a produção diária operada no pré-sal atingiu 811 mil barris bpd, aumento de 1,1% em relação ao recorde anterior, obtido no dia 11 abril (802 mil bpd). A produção mensal operada também atingiu seu maior nível, alcançando 747 mil bpd, 2,9% maior que o volume obtido em maio (726 mil bpd).

A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil foi de 2,553 milhões boed, 0,1% abaixo do volume do mês anterior. A produção exclusiva de petróleo da companhia no país foi de 2,088 milhões de barris por dia (bpd), 1,1% inferior à registrada no mês de maio. "Essa redução deveu-se, principalmente, à maior quantidade de paradas programadas para manutenção de plataformas no mês de junho", explica a estatal, no comunicado divulgado nesta sexta-feira. A produção própria de gás natural no Brasil, excluindo o volume liquefeito, foi de 73,886 milhões m³/dia, 0,4% acima do total produzido em maio.

No exterior, foram produzidos pela Petrobras em junho 193 mil boed, ante os 192 mil boed produzidos em maio, "mantendo-se a boa performance das plataformas de Lucius e Saint Malo, localizadas no Golfo do México norte-americano".
A produção de óleo foi de 102 mil bpd, mesmo patamar dos 101 mil bpd no mês anterior. A produção de gás natural no exterior foi de 15,4 milhões m³/d, também praticamente estável em comparação ao produzido no mês de maio, 15,3 milhões m³/d.

Fonte:Jornal do Commercio (POA)/Agência Brasil e
https://www.portosenavios.com.br/noticias/ind-naval-e-offshore/30810-producao-de-oleo-e-gas-da-petrobras-atinge-2-746-milhoes-boed-em-junho?utm_source=newsletter_7538&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acessado em 14/07/2015.


quarta-feira, 1 de julho de 2015

Vale do Aço em Minas Gerais vive uma de suas piores crises

Ipatinga é conhecida como a "capital" do Vale do Aço, no entanto, esta região abrange quatro municípios no leste de Minas Gerais (Coronel Fabriciano, Ipatinga, Santana do Paraíso e Timóteo), cuja crise está afetando direta e indiretamente a todos.

Trata-se de uma crise triplamente qualificada que afeta a todo o chamado Vale do Aço, incluindo Municípios e Distritos de seu entorno. Os primeiros problemas começaram quando o grupo do empresário Eike Batista começou a fraquejar. Em seguida a situação se agravou com a Operação Lava-Jato envolvendo a Petrobras, e, recentemente o aprofundamento da crise com a retração da economia nacional.

A maior empresa da região é a Usiminas, que passou a ser a maior produtora de aço plano da América Latina, um tipo de produto usado por montadoras de automóveis e fabricantes de autopeças e também em obras de infraestrutura.
Apenas em Ipatinga, a Usiminas emprega cerca de 6 mil pessoas. No Brasil, só dela são 20 mil funcionários.
Usiminas em Ipatinga - Fonte: eu amo Ipatinga.

As pequenas e médias empresas foram muito afetadas de uma forma muito particular.
Os empresários do setor metal mecânico, além de tradicionalmente atenderem a Usiminas, também atendiam a empresas de mineração e indústria naval. Estes, haviam diversificado seus clientes. Na década passada, investiram, treinaram mão de obra e começaram a produzir peças para a indústria naval.

Para uma região tradicionalmente rica e que esbanjou empregos nesse segmento por muito tempo, é uma situação anômala.
De janeiro a maio, a prefeitura de Ipatinga arrecadou R$ 61 milhões em ICMS, R$ 8,5 milhões a menos do que o valor de igual período do ano passado.
Mesmo assim, os empresários do Vale do Aço se apegam à ideia de que a indústria naval e de óleo e gás se recuperará e que a região voltará a ficar aquecida.

O atual presidente do sindicato das empresas metal mecânica da região (Sindimiva), estuda com seus pares o mercado da agroindústria. Outra opção à vista é o setor de energia elétrica.

Apesar de tudo, grande parte parece apostar que a Usiminas vai voltar a ser, em médio prazo, o motor acelerado da economia do Vale do Aço.

Fonte:https://www.portosenavios.com.br/noticias/geral/30611-polo-do-vale-do-aco-vive-sua-maior-crise?utm_source=newsletter_7523&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acessado em 01/07/2015.
http://www.euamoipatinga.com.br/noticias/noticias.asp?codigo=1266 em 01/07/2015.

Posse de Antonio Jorge de Lima Gomes na cadeira 8 do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

Ocorreu no dia 23 de Março de 2024, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) em Belo Horizonte, a posse de Antoni...