sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Rio Doce totalmente morto em 19/11/2015

O Rio Doce está totalmente morto. São mais de 500 km de um Rio morto.

A lama de resíduos impede a entrada de luz solar e a oxigenação da água, além de alterar seu pH, o que sufoca peixes e outros animais aquáticos. A força da lama ainda arrastou a mata ciliar, que tem função ecológica de dar proteção ao rio.

As toneladas de lama que vazaram no rompimento das duas Barragens da empresa Samarco ocorrido no dia 05/11/2015 às 16:20 horas no Distrito de Bento Rodrigues, pertencente ao Município de Mariana em Minas Gerais, é o maior desastre ambiental da mineração brasileira e a Samarco é empresa responsável, fruto da sociedade entre a Vale do Rio Doce e a anglo-australiana BHP Billiton.

Sessenta bilhões de litros de rejeitos de mineração de ferro –o equivalente a 24 mil piscinas olímpicas– foram despejados ao longo de mais de 500 km na bacia do rio Doce, a quinta maior do país.

O abastecimento de várias cidades foi suspenso, e cerca de 500 mil pessoas estão com as torneiras secas. Especialistas que conhecem a região descrevem o cenário como "assustador".

Abaixo apresento fotos e vídeo do Rio Doce totalmente morto em Governador Valadares.









Vídeo do Rio Morto: acesso Youtube: 
https://www.youtube.com/watch?v=ZIfVHGF1CI4
Fotos de arquivo pessoal: Antonio Jorge de Lima Gomes, 19/11/2015.

  
São mais de 500 km de um Rio morto. Segundo ecólogos, geofísicos e gestores ambientais, pode levar décadas, ou mesmo séculos, para que os prejuízos ambientais sejam revertidos.

O rompimento que deixou ao menos sete mortos e 15 desaparecidos, os distritos de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo devem se transformar em desertos de lama.

"Esse resíduo de mineração é infértil porque não tem matéria orgânica. Nada nasce ali. É como plantar na areia da praia de Copacabana", diz Maurício Ehrlich, professor de geotecnia da Coppe-UFRJ (centro de pesquisa em engenharia da Federal do Rio).

"Nada se constrói ali também porque é um material mole, que não oferece resistência. Vai virar um deserto de lama, que demorará dezenas de anos para secar", diz. Segundo ele, a reconstituição do solo pode levar "até centenas de anos, que é a escala geológica para a formação de um novo solo".

"A perda da biodiversidade pode demorar décadas para ser reestabelecida. E isso ainda vai depender de programas montados para esse fim", diz Ricardo Coelho, ecólogo da UFMG. "Existe ainda a possibilidade de espécies endêmicas [que existem só naquela região] serem extintas."


"Há espécies animais e vegetais ali que podemos considerar extintas a partir de hoje", diz o biólogo e pesquisador André Ruschi, diretor de uma das mais antigas instituições de pesquisa ambiental no país, a Estação de Biologia Marinha Augusto Ruschi.

Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151106_minasgerais_perguntas_hb em 20/11/12015.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Excessiva produção de petróleo global está levando sistema à capacidade máxima de armazenamento

A crise global está sendo alavancada pela excessiva produção de petróleo, muito maior que o consumo mundial.

A armazenagem global de petróleo chegou ao limite máximo possível para seu armazenamento e milhões de barris de petróleo, dentro de grandes navios petroleiros, aguardam uma solução logística.

Segundo a revista América Economia, a capacidade de armazenamento de óleo no mundo está se esgotando, causando sérios transtornos na logística e influenciando no preço do petróleo.

Publicação da Agência Internacional de Energia, segundo a qual a capacidade de armazenamento de óleo em terra está prestes a se esgotar em todo o mundo, com excesso de oferta. Segundo a agência, há três bilhões de barris armazenados. Traders dizem que nos principais portos no mundo a fila de cargueiros aguardam por dias, semanas e até meses.

A falta de espaço para descarregar tem imobilizado os petroleiros, operação necessária para que os poços de petróleo continuem a produzir. O gargalo poderia forçar os fornecedores a promover vendas rápidas a preços menores, para liberar espaço, adicionando mais pressão sobre os preços do petróleo.

Segundo a revista no Golfo do México mais de 50 navios mercantes estavam ancorados fora do porto próximo a Houston na semana passada, dos quais 41 eram petroleiros. Sete cargueiros Aframax, com capacidade para 700 mil barris de petróleo, esperam para descarregar em Roterdam.

Segundo fontes da publicação, 20 superpetroleiros aguardam com atraso de 12 dias operação no terminal de Basora Iraque. Uma fonte disse que no porto chinês de Qingdao há um superpetroleiro ancorado desde agosto e outro desde outubro.

O custo de afretamento de um superpetroleiro, com capacidade de dois milhões de barris chegou a seu nível mais alto desde 2008, passando de US$ 100 mil por dia em outubro. Atualmente, excede US$ 70 mil por dia.

Abaixo temos a imagem do maior superpetroleiro da atualidade.
Maior Superpetroleiro do mundo na atualidade é o Knock Nevis.


O Knock Nevis é um superpetroleiro da Noruega antes conhecido como Seawise Giant, Happy Giant e Jahre Viking. Foi construído entre 1979 e 1981, sendo a maior embarcação do mundo com 458 metros de comprimento e 69 metros de largura. 
Este foi danificado durante a guerra do Irã–Iraque, sendo recolocado em operação em 1991, utilizado atualmente como uma plataforma imóvel para a indústria petrolífera.

Fontes:
https://www.portosenavios.com.br/noticias/ind-naval-e-offshore/32349-mercado-mundial-sofre-com-excesso-de-petroleo-armazenado?utm_source=newsletter_7663&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acessado em 18/11/2015.
http://www.arnaldotemporal.xpg.com.br/curiosidades/knock.htm acessado em 18/11/2015.

Posse de Antonio Jorge de Lima Gomes na cadeira 8 do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

Ocorreu no dia 23 de Março de 2024, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) em Belo Horizonte, a posse de Antoni...