sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Risco de acidente no acesso à UFVJM no Campus do Mucuri em Teófilo Otoni

Prezados. Com as chuvas que caíram em Teófilo Otoni e região nesta semana de Natal surgiu um buraco na pista de acesso à UFVJM, Campus do Mucuri, fotografado pessoalmente por mim, ontem dia 26/12/2013.
Apesar de aparentemente ser pequeno, o buraco na pista está está todo oco por baixo e se passar um carro pesado, ônibus ou caminhão, o mesmo poderá ceder e provocar acidentes graves.







Fotos do local em 26/12/2013 (arquivo pessoal: Antonio Jorge de Lima Gomes).

O problema surgiu pelo erro de projeto de escoamento de águas pluviais e numa região aterrada durante a construção da estrada.
Os reparos são necessários e urgentes, pois trata-se de um local de grande movimento durante o período de aulas da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri na cidade de Teófilo Otoni.
A responsabilidade é da Prefeitura de Teófilo Otoni, pois trata-se de uma via Municipal.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Ponte móvel no Rio Pinheiros foi inaugurada em São Paulo

O projeto arquitetônico da ponte foi concebido pelo escritório Loeb Capote Arquitetura, com o formato da estrutura na forma de uma vitória régia, uma planta aquática típica no Brasil e esta ponte tem duas edificações circulares metálicas com 18 metros de diâmetro cada.
A ponte, orçada em R$ 5 milhões, foi inteiramente custeada pela empresa Bayer e a obra foi iniciada em dezembro de 2012. As plataformas estão cobertas de vegetação. 
O empreendimento servirá como um dos três acessos de ciclistas e pedestres à ciclovia do Rio Pinheiros, localizadas nas duas margens do rio. Abaixo temos na figura a imagem da estrutura e da pista de ciclismo da ponte.



Ponte Móvel no Rio Pinheiros que liga o bairro do Socorro à estação Santo Amaro da Companhia Paulista de Trens  Metropolitanos em São Paulo.
Dois motores elétricos permitem que a estrutura se mova para dar passagem às embarcações que passam pelo rio. A estrutura está 2,5 metros de altura em relação à linha d'água.
Além da ponte, cerca de 2,8 km de ciclovia foram construídos ao longo do rio. O investimento fói na ordem de R$ 1,7 milhão. A ciclovia, por sua vez, foi executada e projetada pela Empresa Metropolitana de Águas e Esgoto (Emae).
O governador de São Paulo Geraldo Alckmin inaugurou a ponte móvel na semana passada. Esta, liga o bairro do Socorro à estação Santo Amaro da Companhia Paulista de Trens  Metropolitanos (CPTM). Chamada de "Friedrich Bayer", a estrutura tem 90 metros de extensão e é destinada para ciclistas.A estrutura funcionará, a partir do dia 31 de dezembro, das 04h40 às 24h00, seguindo o mesmo horário da CPTM.
Fonte: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/equipamentos-publicos/ponte-movel-sobre-o-rio-pinheiros-e-inaugurada-em-sao-302962-1.aspx acessado em 26/12/2013. 

domingo, 8 de dezembro de 2013

Cabo Verde anuncia que vai criar um SUPER Instituto de Meteorologia e Oceanografia

O governo de Cabo Verde anunciou através de publicação no jornal cabo-verdiano “A Semana”, que vai criar o Instituto de Meteorologia e Oceanografia Atlântica, unindo os atuais institutos nacionais de Desenvolvimento das Pescas e de Meteorologia e Geofísica. O novo instituto deverá começar a funcionar em 2014.
De acordo com a fonte, o governo é da opinião que este novo serviço, que será um "super-instituto", vai posicionar Cabo Verde como um centro mundial de pesquisas no domínio da meteorologia e da oceanografia.
O novo instituto, que deverá começar a funcionar em 2014, vai reunir as competências dos dois institutos a serem extintos e prestar ainda apoio às atividades do chamado Agrupamento do Mar.
A nova instituição vai reunir as competências atualmente adstritas aos institutos nacionais de Desenvolvimento das Pescas e de Meteorologia e Geofísica, introduzindo uma maior sinergia e complementaridade nas acções que são desenvolvidas por estas entidades e que se sobrepõem em alguns domínios", disse uma fonte oficial citada pelo jornal.
Para isso já estão em curso alguns projetos como, por exemplo, a montagem do Centro de Investigação Oceanográfica do Mindelo, que conta com a parceria da GEOMAR – Helmholtz Centre for Ocean Research Kiel da Alemanha, que já desembolsou cerca de três milhões de euros para as obras.
Fonte:http://www.geofisicabrasil.com/noticias/55-governo21/5710-cabo-verdei-cria-instituto-de-meteorologia-e-oceanografia.html?utm_source=MadMimi&utm_medium=email&utm_content=Destaques    acessado em 08/12/2013. 

domingo, 24 de novembro de 2013

Rio de Janeiro terá projeto para gerar eletricidade a partir de energia de marés

O professor Segen Estefen, coordenador do LTS, do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, disse que o projeto faz parte da estratégia de tornar a geração de energia por meio das ondas do mar economicamente viável e comercial. Disse que “Estamos colocando o Brasil entre os países que buscam o domínio das tecnologias de aproveitamento da energia das ondas para gerar eletricidade em grande escala. É fundamental que consigamos nos manter competitivos para que no futuro não tenhamos que importar tais tecnologias”.
Este, explica que o primeiro passo foi dado com a instalação de uma usina no Porto de Pecém, a 60 quilômetros de Fortaleza (CE), que se encontra em fase final de testes e é fruto de uma parceria entre a Coppe, a Tractebel Energia e o Governo do Ceará.
A Coppe/UFRJ, em parceria com Furnas e a empresa Seahorse Wave Energy, deu início aos estudos para geração de energia elétrica a partir da movimentação das ondas do mar na cidade do Rio de Janeiro. A usina ficará a uma profundidade de 20 metros e, em sua capacidade máxima, a eletricidade gerada pode abastecer o equivalente a 200 casas residenciais.
No momento, os pesquisadores do Laboratório de Tecnologia Submarina (LTS) da Coppe estão trabalhando no desenvolvimento e construção de um protótipo, em escala reduzida, em conjunto com os engenheiros da Seahorse Wave Energy, da Incubadora de Empresas da Coppe. Na figura abaixo temos um esquema do protótipo a ser desenvolvido.

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Figura com o esquema do protótipo de geração de energia de marés.

O projeto prevê a instalação de uma usina, denominada conversor offshore, a cerca de 14 quilômetros da praia de Copacabana, próximo da Ilha Rasa, com capacidade instalada de 100 kW. A conclusão do projeto, que conta com investimento de R$ 9 milhões de Furnas, está prevista para 2015.

Fonte: https://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2013/11/rio-tera-geracao-de-energia-pelas-ondas-do-mar/23526 acessado em 24/11/2013.

domingo, 27 de outubro de 2013

Membro Titular da Academia de Letras de Teófilo Otoni

Ontem, dia 26/10/2013 tomei posse e me tornei definitivamente membro titular da Academia de Letras de Teófilo Otoni. Abaixo foto na cerimônia de Posse.


Foto da Posse em 26/10/2013 (arquivo pessoal).


Foi com muita honra e júbilo, que recebi e aceitei, o convite para me tornar membro da Academia de Letras de Teófilo Otoni - ALTO, onde irei ocupar a cadeira número 5 do imortal patrono Max Rothe.
Max Rothe foi escritor e historiador que com seu estilo e emoção, nos apresenta em seu livro intitulado “Memórias de um Prisioneiro de Guerra” que nenhuma guerra é vitoriosa, e que nas guerras todas as sociedades são perdedoras. No livro “100 anos de Colonização Alemã em Teófilo Otoni Minas Gerais 1856-1956”, Max Rothe nos mostra como é difícil imigrar para um novo país e de lá começar a vida de novo, expondo que Teófilo Otoni era para os imigrantes mais que um sonho. A colonização alemã, mesmo sem conhecer a Philadélfia idealizada por Teófilo Benedicto Ottoni, encontrou aqui o seu novo Eldorado.
Cumpre-me lembrar dos muitos imigrantes de outros países principalmente Alemanha, Portugal, Espanha, Itália e Líbano, das comunidades quilombolas e das indígenas - principalmente os Maxakali (Tikmu'ún) que aqui habitavam – no qual, todos contribuíram para a construção da Filadélfia - atual cidade de Teófilo Otoni.

Foto após a posse em 26/10/2013 (arquivo pessoal).

Moro em Teófilo Otoni, sou Professor e ocupo também o cargo de Vice-Diretor do Instituto de Ciência, Engenharia e Tecnologia (ICET) na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) no campus de Teófilo Otoni, onde fui eleito pelos servidores com 72% dos votos, para o período 2011-2015, tendo ocupado o cargo de Coordenador Pro-tempore da Engenharia Civil em 2011.
Sou Doutor e Mestre em Geofísica (Observatório Nacional), Engenheiro Civil (Souza Marques), Licenciatura em Matemática (UNISUAM), Licenciatura em Física (também pela Souza Marques), e com pós-graduações na Área de Docência Superior (Faculdades Simonsen) e Gestão Ambiental (UERJ).
Desde a minha chegada em Teófilo Otoni, busquei realizar projetos para desenvolvimento local e regional, disseminando o conhecimento com projetos de Iniciação Científica, Extensão, Cultura e Ciências sem Fronteira, que totalizaram até o presente momento na orientação de 53 (cinquenta e três) alunos, conforme consta no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).  Sou também revisor de Revistas Nacionais e Internacionais, filiado ao CREA desde 1982 e membro da Sociedade Brasileira de Geofísica desde 2001.
Venho realizando pesquisas inéditas no Vale do Mucuri, devidamente registradas, tais como: Energia Solar: Uma Fonte Alternativa nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (CNPQ), Levantamento das Áreas de Risco Geológico na cidade de Teófilo Otoni (FAPEMIG), Identificação de Voçorocas para Prevenção de Riscos Geológicos e Ambientais na Cidade de Teófilo Otoni como Forma de Ação de Sustentabilidade Social, e outros, que poderão ser consultados no meu currículo Lattes ou na própria UFVJM. Tenho vários trabalhos científicos específicos da região e o principal foi publicado em 2012, intitulado “Gradiente Geotérmico do Município de Teófilo Otoni no Vale do Mucuri”, na Revista de Ciência e Tecnologia do Vale do Mucuri, volume 4. 
O ensino, a pesquisa e o desenvolvimento não podem parar. 

domingo, 13 de outubro de 2013

Licitação do Campo de petróleo Libra no pré-sal é contra o interesse nacional

O petróleo está no centro de um embate estratégico e geopolítico. O ex-diretor da Petrobras e Diretor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP), Ildo Sauer, espera que o Poder Judiciário ainda possa se manifestar para inviabilizar a licitação do Campo de Libra, primeira na área do pré-sal, programada para o próximo dia 21 de Outubro, no Rio de Janeiro. Para Sauer, esse é um ato "contra o interesse nacional".
Este sugeriu a contratação direta da Petrobras e avaliou que isso geraria mais benefícios para o Tesouro Nacional do que a partilha convencional no leilão. No caso da contratação da estatal, o contrato de partilha se assemelharia mais a um contrato de prestação de serviços, negociado diretamente com a Petrobras que, por sua vez, é controlada pelo governo.
Ildo Sauer sustentou que, atualmente, no mundo, todas as grandes reservas de petróleo estão nas mãos de empresas 100% estatais ou de Estados nacionais. "Somente uma fração está na mão das grandes multinacionais do passado, como a Exxon, a Shell, a EPP, a British Petroleum".
"Se é para mudar o país, você tem que saber quanto petróleo tem. Nenhum fazendeiro vende uma fazenda sem saber quantos bois têm", argumentou para sinalizar a necessidade que haja um controle estratégico sobre o ritmo de produção.
Sauer afiançou que o edital de Libra é um equívoco estratégico e contraria o interesse público. Ele salientou que todos os países exportadores controlam o ritmo de produção a partir de interesses de Estado "e não de contratos microeconomicamente outorgados". Para ele, o melhor regime para países que têm grandes recursos de petróleo é contratar uma empresa 100% estatal, como ocorre, por exemplo, com a Petróleos da Venezuela (PDVSA).
Sauer considerou "assustadora" a opção do governo federal pelo Leilão de Libra e atribuiu a pressa em licitar a primeira área do pré-sal ao acordo firmado pelo governo brasileiro com os Estados Unidos, em março de 2011, durante a visita do presidente Barack Obama ao Brasil. O acordo visava a acelerar a produção dos recursos do pré-sal, "que é o que está sendo feito com Libra", para benefício mútuo dos dois países.
De um lado, se encontram os Estados Unidos e a China, buscando acelerar a produção de petróleo de todos os tipos, inclusive o não convencional. Os Estados Unidos já ocupam a terceira posição no ranking dos maiores produtores globais, prestes a ultrapassar a Rússia e aproximando-se da Arábia Saudita. "Aos Estados Unidos interessa produzir mais petróleo o quanto antes e reduzir o preço. Para um país que pretende ser exportador, como é o caso do Brasil, interessa controlar o ritmo de produção e manter o preço elevado", insistiu. Por isso, Sauer reiterou que é "assustadora a euforia ingênua" que vê em diversas áreas em relação à licitação de Libra, "principalmente na Presidência da República e na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis [ANP], como se fossem agentes subalternos do interesse americano". A espionagem praticada por órgãos dos Estados Unidos em documentos estratégicos do Brasil está vinculada a isso, acredita.
De outro lado, está a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) que, em 2004/2005, conseguiu elevar os preços do petróleo, sustentando-os a partir daí em torno de US$ 100 o barril. Sauer informou que o custo de produzir direto, ou seja, a relação capital e trabalho, está em US$ 1 na Arábia Saudita e em cerca de US$ 15, no Brasil. Com o acréscimo de transferências obrigatórias, entre as quais impostos e royalties, o preço do produto chega a US$ 40 o barril.
"E tudo que o governo americano, em conjunto com a China e outros, está fazendo é buscar quebrar a coordenação da Opep que, junto com a Rússia, vem mantendo o preço elevado. Eles querem que o preço do petróleo volte a cair para algo como US$ 40 a US$ 50, próximo dos custos de produção". Essa estratégia, disse Sauer, objetiva fazer com que os benefícios do uso e produção do petróleo vão para quem o consome e não para quem o produz.
O diretor do IEE/USP disse que é preciso primeiro saber para que o Brasil quer o dinheiro do pré-sal. Se é para saúde pública, educação, entre outras áreas, para impedir a repetição de ciclos que se esgotaram, como o do ouro, do café e da borracha, e não deixaram mudanças concretas de qualidade de vida para a população.
Sauer assegurou que nenhum país do mundo, que está vinculado ao debate geopolítico e estratégico, renuncia ao controle sobre o ritmo de produção. Isso, apontou, é o que ocorrerá no contrato de partilha, que vai vigorar nos leilões do pré-sal. Segundo Sauer, esse regime "outorga um contrato que vai sendo resolvido de acordo com o ritmo de produção. Os investimentos serão feitos e o objetivo é o quanto antes converter petróleo em moeda". Na opinião do ex-diretor da Petrobras, o leilão de Libra é "a maior privatização da história brasileira".
A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse que o leilão do Campo de Libra, "será um sucesso", não só pelo tamanho das reservas, estimadas entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de petróleo, mas também pela absorção de investimentos pela indústria local.
Esta, garantiu que a mudança do regime de concessão para o sistema de partilha não trará prejuízo para o país. A dirigente salientou que o regime de partilha já faz parte do portfólio de todas as grandes petroleiras globais.
Fontes: Brasil Econômico e http://www.portosenavios.com.br acessado em 13/10/2013.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Japão terá a primeira casa de espetáculos inflável do mundo

A casa de espetáculos foi construída com uma membrana translúcida na cor roxa e tem a estrutura num formato de balão. 
Internamente, o empreendimento possui um palco e abriga bancos artesanais para acomodar um total de 500 pessoas.
No Japão a primeira apresentação ocorrerá na cidade de Tohoku e será aberta ao público no próximo dia 14 de outubro.
O arquiteto japonês Arata Isozakia assina, em parceria com o escultor Anish Kapoor, este projeto de um edifício inflável que abrigará uma casa de espetáculos.
Além de concertos e workshops, segundo os arquitetos, o complexo foi construído para ser uma plataforma para apresentações musicais de dança, jazz e projetos interdisciplinares liderados por artistas e conjuntos internacionais.
Conhecida como "Ark Nova", a estrutura móvel é considerada a primeira do padrão no mundo e fará um tour por todos os locais devastados no país pelo terremoto seguido de Tsunami em 2011.

Fonte: http://piniweb.pini.com.br//construcao/arquitetura/japao-tera-a-primeira-casa-de-espetaculos-inflavel-do-mundo-298367-1.aspx acessado em 04/10/2013.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Apenas 10 empresas se interessaram em participar do primeiro leilão do pré-sal

A baixa atratividade do leilão do Pré-Sal é explicada pelo inédito modelo de partilha montado pelo governo para explorar os recursos do pré-sal e por um conjunto de incertezas financeiras. Há dificuldade, por exemplo, para calcular a taxa de retorno sem saber ao certo a quantidade de óleo que será retirado da área e o quanto desse volume será entregue à União.
Segundo a ANP apenas 10 empresas se interessaram em participar do primeiro leilão do pré-sal, excluindo-se a Petrobras , que será obrigatoriamente a Operadora Única, por força de lei. São elas: Shell (anglo-holandesa), Total (francesa), Repsol-Sinopec (hispano-chinesa), Petrogal (portuguesa), CNOOC (chinesa), Ecopetrol (colombiana), China National Petroleum (chinesa), ONGC (indiana), Mitsui (japonesa) e Petronas (malaia).
"Eu esperava 40 empresas. Mas existe um contexto mundial, situações muito específicas que levam a essa situação", disse a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, alegando que as empresas que desistiram o fizeram por razões específicas.
Outro motivo de preocupação se deve à forte intervenção do governo no consórcio que sairá vencedor do leilão. Além do fato de a Petrobras ser obrigatoriamente majoritária, com participação mínima de 30%, a estatal recém-criada Pré-sal Petróleo S.A. (PPSA) terá poder de veto no comitê operacional do consórcio, mesmo sem ter nenhuma participação acionária.
No lançamento do edital de Libra, em julho, Magda Chambriard previu que o consórcio vencedor poderia ter lucro médio de 25% com a produção de petróleo em Libra, o maior campo do pré-sal até o momento, ao longo dos 35 anos da concessão. A conta já descontava o percentual mínimo de 41,6% do chamado óleo lucro, o excedente em óleo que será entregue à União, e os pagamentos do bônus de R$ 15 bilhões e do imposto de renda e contribuição social (CSLL).
Fontes: http://www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/industria-naval-e-offshore/23620-a-baixa-atratividade-no-primeiro-leilao-do-pre-sal acessado em 23/09/2013 e http://www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/industria-naval-e-offshore/23605-com-incertezas-e-custo-alto-leilao-de-libra-tem-11-inscritos acessado em 20/09/2013.
 

sábado, 21 de setembro de 2013

O mensalão mineiro

O mensalão mineiro que narra fatos ocorridos em 1998, está parado na Corte desde dezembro de 2009, quando foi aceita a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). Foram 11 anos entre o suposto esquema e o recebimento da denúncia no Supremo.
O mensalão mineiro está com o ministro Barroso desde o dia 26 de junho deste ano, quando ele tomou posse no Supremo. O Ministro Luís Roberto Barroso corre contra o tempo para colocar o caso na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF).
No melhor dos cenários, o mensalão mineiro entra na pauta do Supremo no início do segundo semestre de 2014, em plena eleição.
A ação ainda está em fase de diligência e hoje já conta com 48 volumes e 43 apensos (anexos processuais). O mensalão do PT era três vezes maior: com 147 volumes e 173 apensos.
Nos últimos dias, o ministro Barroso evitou contato com jornalistas para falar sobre o processo. Mas sua equipe tem trabalhado intensivamente na ação. A ideia, a princípio, é deixa-la pronta para julgamento no início do ano que vem.
Conforme a denúncia feita pela PGR, os crimes supostamente ocorreram durante a campanha de reeleição de Azeredo ao governo de Minas Gerais em 1998, cujo vice na sua chapa era Andrade. O esquema teria desviado aproximadamente R$ 3,5 milhões dos cofres públicos de Minas, principalmente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), da Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig) e do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge). “A partir da definição da chapa que concorreria ao cargo de governador do Estado de Minas Gerais, composta por Eduardo Azeredo, integrante do Partido da Social Democracia – PSDB, e Clésio Andrade, filiado ao Partido da Frente Liberal, atual Democratas, teve início a operação para desviar recursos públicos da Copasa, da Comig e do Bemge em benefício pessoal dos postulantes aos cargos de governador e vice, respectivamente”, descreve a PGR na denúncia.
Em Minas, o caso arrasta-se em uma velocidade ainda menor. O caso tramita na 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte e a juíza Neide da Silva Martins tem destinado apenas uma sessão por semana para dar seguimento à ação. Até mesmo os advogados dos réus reclamam da demora da magistrada em dar prosseguimento à ação. Aproximadamente 30 pessoas ainda precisam ser ouvidas na fase de instrução do processo.
Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2013-09-21/sob-risco-de-prescricao-stf-tenta-julgar-mensalao-mineiro-em-2014.html acessado em 20/09/2013.


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O Brasil está passando por um processo de rearranjo industrial

O Ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, nesta quarta feira (18/09/2013), disse que o Brasil está em um processo de "rearranjo industrial".
Em audiência na Câmara dos Deputados sobre a redução da participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB), o Ministro Fernando Pimentel, assegurou que a fatia do setor manufatureiro na economia não caiu nos últimos anos, mas "está mantida mais ou menos na mesma proporção desde o início desse século".
Nesta audiência, Pimentel disse ainda que a economia brasileira é aberta. O "Brasil não é um país protecionista", defendeu, citando que a tarifa média de imposto de importação está por volta de 12%, sendo considerada baixa.
A indústria de transformação representa cerca de 13% do PIB, percentual semelhante ao da maioria dos países desenvolvidos, informou. Segundo ele, a base do setor está passando de empresas intensivas em mão de obra e de baixo conteúdo tecnológico para uma indústria de capital intensivo e alta tecnologia.
O rearranjo do setor não é uniforme e não pode ser confundido com desindustrialização, disse, ao destacar que, durante o processo, "tem setores da indústria que vão diminuir de tamanho e outros vão ganhar".
Para Pimentel, eventos conjunturais, como a crise mundial e a variação do câmbio, podem atrapalhar o rearranjo industrial. Ele ressaltou ainda que o principal esforço do governo é com a inovação, citando o exemplo da indústria automotiva que está se recuperando de um período de declínio com o novo regime, o Inovar-Auto, focado em inovação e aumento da produtividade.
Além de citar medidas já adotadas para estimular a economia, Pimentel defendeu a reforma do ICMS e anunciou outras duas novas ações. Amanhã, será lançado o Programa de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Brasil Maior para solucionar os gargalos de qualificação técnica em setores estratégicos. "A indústria pede um tipo de curso e o Pronatec oferece aquele curso naquela localização específica, facilitando a contratação posterior", explicou.
A segunda medida é a revisão da lista de exceções à Tarifa Externa Comum (Letec) do Mercosul. "O câmbio mudou de patamar. Isso de alguma forma também nos leva a rever a proteção tarifária que em muitos casos não é mais necessária", informou o ministro.
Sobre o Mercosul, ele defendeu o bloco e disse que "os problemas que temos são oriundos da assimetria das economias". A Argentina, por exemplo, tem o costume de aumentar as restrições no fim do ano, como os atrasos nas liberações de licenças de importação de produtos brasileiros, citou. "A gente tem que ter um pouco de paciência, um pouco de pressão também e entender essa sazonalidade do comércio com a Argentina".
Fonte: www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/geral/23583-brasil-passa-por-rearranjo-industrial-com-enfase-em-tecnologia-diz-pimentel acessado em 19/09/3013.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Cursos de Graduação em Geofísica precisam de um currículo mais unificado visando a regulamentação da profissão

Devido à grande variedade de currículos adotados na Graduação dos cursos de Geofísica nas universidades públicas brasileiras, que oferecem esta graduação, a solução mais indicada para uma boa formação, seria a unificação nacional dos currículos mínimos de Geofísica.
Segundo Neiva Zago, gerente de geofísica da Petrobras, a unificação dos currículos é importante para se compor um perfil mais adequado aos alunos que se formam. "As empresas precisam receber o profissional pronto. Se já tiver uma formação mais sólida, ele pode evoluir muito mais rapidamente," disse.
Coordenadores de cursos de graduação organizaram um fórum especialmente para debater o problema e identificar soluções. Na ocasião foi criada uma comissão para elaborar uma proposta de currículo básico que atenda não apenas às exigências legais, mas também facilite a criação de um conselho que consolide a regulamentação profissional, sem perder de vista as necessidades das empresas contratantes de serviços geofísicos.
"Queremos reunir sugestões dos coordenadores de graduação das 10 universidades brasileiras para propor ao Ministério da Educação um currículo mínimo comum que possibilite a formação do aluno mais sólida visando ao reconhecimento da profissão do geofísico", salientou Eliane Alves, recém empossada diretora de Relações Acadêmicas da SBGf.
"O geofísico também quer ser reconhecido. Para se obter a regulamentação da profissão é necessário um currículo mínimo comum a todas as universidades que ministram cursos de geofísica e uma lei de diretrizes e bases da geofísica. Isso ainda não existe e será essa a minha missão como diretora de Relações Acadêmicas da SBGf", revelou.
Por sua vez, a chefe da Divisão de Geofísica da CPRM, Maria Laura, acredita que os currículos de graduação em geofísica deveriam ter mais disciplinas de geologia, assim como os currículos de geologia deveriam conter mais da geofísica. "Nós vemos essa deficiência de conhecimentos nos dois profissionais no dia-a-dia. E isso é complicado".
Atualmente, geofísico em pleno exercício profissional não pode assinar documentos oficiais e depende de um geólogo ou engenheiro geólogo para assinar, pois estes têm carreiras reconhecidas são vinculados a um conselho profissional.
Fonte: http://www.geofisicabrasil.com/noticias/56-sociedades/5457-coordenadores-de-graduacao-querem-criar-curriculo-minimo-de-geofisica.html?utm_source=MadMimi&utm_medium=email&utm_content=Destaques+do+13%C2%BA+CISBGf+-+Especial&utm_campaign=20130913_m117219800_Destaques+do+13%C2%BA+CISBGf+-+Especial&utm_term=CISBGf+_7C+Coordenadores+de+Gradua_C3_A7_C3_A3o+querem+criar+curr_C3_ADculo+m_C3_ADnimo+de+geof_C3_ADsica acessado em 17/09/2013.

sábado, 14 de setembro de 2013

Usina nuclear de Fukushima no Japão gera níveis de radiação extremamente altos colocando em risco toda a população

Nesta sexta-feira (13/09/2013) técnicos da central nuclear de Fukushima detectaram uma nova fuga de vapor, de causa desconhecida, sobre o reator 3, cujo prédio foi danificado em março de 2011 por uma explosão de hidrogênio, informou a companhia Tokyo Electric Power (Tepco).
O vapor foi observado pela primeira vez no dia 18 de julho passado, mas se dissipou e voltou a aparecer várias vezes até o dia 7 de agosto.
Mas na manhã desta sexta-feira (13/09/2013), o vapor voltou a ser observado, às 8h local, 20h de Brasília, por uma câmera de monitoramento, revelou a Tepco, operadora do complexo nuclear, atingido pelo tsunami de 11 de março de 2011.

Usina nuclear de Fukushima (fonte de arquivo: estadao.com.br/fotos).

O nível de radiação aumentou mais ainda. Milisievert é a unidade que mede radiação absorvida pelo organismo. A partir de de 500 milisieverts já começam os riscos de mudança nas células sanguíneas.
A radiação na cidade de Fukushima no Japão está em 400 milisieverts, ou seja, uma pessoa exposta sem proteção durante 1 hora em Fukushima já corre riscos. Em 10 horas, com dose a 4.000 milisieverts, a pessoa já tem risco de morte.
A região de Fukushima pode ficar inabitável por muito tempo. O césio-137, um dos elementos radioativos presentes na atmosfera da região, tem meia vida de 30 anos, ou seja, demora 30 anos para perder metade da sua radioatividade.
Pode-se deduzir que muita gente da cidade poderá ficar sem voltar à cidade por mais de 30 anos, ou até, nunca mais voltar para sua casa atual.
Muitos países países vizinhos do japão estão preocupados, mesmo com a distância da ilha, devido ao níveis de radiação alcançarem o valor de 400 milisieverts.
Fontes: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/09/vapor-desconhecido-comeca-vazar-de-reator-em-usina-de-fukushima.html acessado em 14/09/2013, http://fotos.estadao.com.br/terremoto-no-japao-o-governo-japones-declarou-estado-de-emergencia-na-usina-nuclear-de-fukushima,galeria,34,133220,,,0.htm?pPosicaoFoto=17 e http://www1.folha.uol.com.br/bbc/2013/09/1336147-contra-vazamentos-japao-construira-muro-congelado-ao-redor-de-fukushima.shtml acessado em 14/09/2013.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Índicios de problemas de legislação ambiental no projeto para a implantação do Porto de Maricá

O Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro (MPRJ) identificou indícios de desrespeito à legislação ambiental no projeto de implantação do Porto de Maricá, localizado na região metropolitana do Rio de Janeiro, na Praia de Jaconé.
Este porto é chamado Terminais de Ponta Negra (TPN) e o projeto ainda não tem licenças ambientais. O MPRJ vai expedir recomendação à prefeitura de Maricá pedindo a adequação do projeto às leis ambientais.
Até agora, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) ainda não estão em análise pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Depois de protocolados, a análise dos documentos pelo Inea deve durar cerca de seis meses segundo a presidente do instituto, Marilene Ramos.
O porto está avaliado em R$ 4,7 bilhões. Do total, R$ 1,2 bilhão será empenhado pela DTA, na infraestrutura marítima e terrestre, e R$ 3,5 bilhões por companhias que podem se instalar no local. A DTA obteve, em 2012, empréstimo de US$ 520 milhões do Fundo de Marinha Mercante (FMM). A estrutura financeira está nas mãos da Vinci Partners.
Os indícios de desrespeito à legislação, segundo o MPRJ, foram verificados na consulta pública em Maricá para a alteração do Plano Diretor e Lei de Uso do Solo, com o objetivo de transformar a área designada a receber o TPN em zona industrial.
"Há elementos nos autos que sinalizam, a princípio, para a inviabilidade ambiental do empreendimento naquele local específico", informou ao Valor o MPRJ, que não detalhou os problemas e as medidas que serão tomadas.
A audiência publica ocorreu há dois meses. "Agora o projeto esta sendo aprovado na Câmara para legitimar a Lei."
"Assim que a Câmara Municipal de Maricá autorizar a nomeação formal da zona industrial, não deverá levar muito tempo para a obtenção da licença, uma vez que a área não apresenta obstáculos em âmbito ambiental, à primeira vista", informou, em nota, a secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico.
Segundo a prefeitura de Maricá, as tramitações para a transformação da área em Zona Industrial foram cumpridas e enviadas para a Câmara. A expectativa da prefeitura é que seja resolvida a situação e o Inea possa publicar a instrução técnica.
Fonte: Valor Econômico e http://www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/industria-naval-e-offshore/23334-ministerio-publico-alerta-sobre-problemas-ambientais-em-marica acessado em 03/09/2013.

sábado, 31 de agosto de 2013

Inaugurada a primeira ZPE do Brasil

A primeira Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Brasil foi inaugurada ontem (30/08/2013) no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP).
O presidente da Companhia Administradora da Zona de Processamento de Exportação do Ceará (ZPE Ceará), César Ribeiro, afirma que a inauguração da ZPE é um marco para o desenvolvimento econômico e social do Estado.

O que é uma ZPE?
As Zonas de Processamento de Exportação são caracterizadas como áreas de livre comércio com o exterior, destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem exportados, sendo consideradas zonas primárias para efeito de controle aduaneiro. 

O projeto de criação das ZPEs
A lei foi aprovada no Congresso Nacional e sancionada em 1/7/2008 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esta, garante entre outros pontos: isenção do PIS-PASEP, do COFINS, do PIS-PASEP-Importação e do COFINS-Importação; carência do Imposto de Renda; e permissão de venda no mercado doméstico de até 20% da produção, sendo que esta parcela interna deverá pagar integralmente o Imposto de Importação incidente sobre as matérias primas e componentes importados, e o IPI, o ICMS, o PIS-PASEP, a COFINS, o PIS-PASEP - Importação e a COFINS - Importação sobre o preço final do produto.

A ZPE do Pecém
A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), a Vale Pecém S.A, e a cearense Durametal serão as primeiras empresas da ZPE cearense. As duas primeiras já foram aprovadas pelo Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportações (CZPE) e estão em fase de instalação e o processo da Durametal está em andamento.
Foi proposta pelo Estado do Ceará e criada por decreto presidencial, em junho de 2010. A implantação da ZPE do Pecém está sendo feita em duas etapas. A área Norte, com 1.166 hectares, e a área Sul, com 3.105 hectares. Na primeira fase, já alfandegada pela Receita Federal do Brasil, foram realizadas as obras de infraestrutura necessárias sob responsabilidade do Governo do Estado do Ceará. Também houve a implantação da área segregada destinada à empresa Administradora da ZPE, à Receita Federal do Brasil e aos demais órgãos anuentes.
O secretário-executivo do CZPE, Gustavo Saboia, que estará presente ao evento, diz que a inauguração é um passo importante para a consolidação do modelo de ZPE do País. “Com o estabelecimento das primeiras Zonas de Processamento de Exportação no Brasil, nossos exportadores terão mais um mecanismo para fomentar a competitividade de seus produtos no mercado externo e para agregar valor às exportações. A ZPE também é um instrumento para atrair novos investimentos e gerar de empregos”, avalia o secretário-executivo.
O presidente da associação brasileira das ZPEs (Abrazpe), Helson Braga, destaca a importância da ZPE do Pecém para o Ceará e o Brasil. “Para o Estado será o grande projeto de desenvolvimento industrial com foco nas exportação, trazendo grande perspectiva de que a economia volte a crescer de forma sustentável”, comenta.
O investimento previsto é de US$ 5 bilhões na primeira etapa e de acordo com informações fornecidas pelas empresas acionistas (Vale, Dongkuk Steel, e Posco) estima-se que a instalação da CSP trará impactos relevantes no desenvolvimento regional.


Fonte: O Povo (CE) www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/portos-e-logistica/23293-primeira-zpe-do-brasil-sera-inaugurada-hoje acessado 31/08/13.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Chuva Sólida: uma solução futura para irrigação nas áreas da agricultura

Segundo a Organização das Nações Unidas a maior parte da água usada no nosso planeta vai para a irrigação nas áreas de agricultura.
Muitos pesquisadores estão desenvolvendo uma série de ideias para fazer render mais a água utilizada na agricultura.
Nas últimas semanas, muitos se empolgaram com um produto que afirmam ter potencial para superar o desafio global de se cultivar em condições áridas denominado "Chuva Sólida".
Esta cguva sólida é um pó capaz de absorver enormes quantidades de água e ir liberando o líquido aos poucos, para que as plantas possam sobreviver em meio a uma seca.
Um litro de água pode ser absorvido por apenas 10 gramas do material, que é um tipo de polímero absorvente orginalmente criado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês).
Nos anos 1970, o USDA desenvolveu um produto super absorvente feito de um tipo de goma. Ele foi usado principalmente na fabricação de fraldas.
Engenheiro químico mexicano Sérgio Jesus Rico mostra sua "Chuva Sólida".  (Fonte: Jornal Folha S. Paulo).

No entanto, nem todos estão convencidos de que a "Chuva Sólida" é uma solução válida para o problema da seca. A professora Linda Chalker-Scott, da Universidade do Estado de Washington, afirma que esses produtos não são novidade. "E não há evidência científica que sugira que eles armazem água por um ano.", disse ela à BBC.
"Outro problema prático é que esse gel pode também causar problemas. Isso porque à medida que eles secam, ele vai sugando a água ao redor dele mais vigoorosamente. E assim ele desvia a água que iria para a raiz das plantas." Segundo ela, usar adubo de lascas de madeira produz o mesmo efeito e é significantemente mais barato.
González, no entanto, tem uma opinião diferente: "Os outros concorrentes não duram três ou quatro anos. Os únicos que duram tanto são os que usam sódio em suas formulas, mas eles não absorvem tanto."
Apesar do fato de que a ciência ainda não estar totalmente confiante nos benefícios de produtos como esse, González afirma que sua empresa recebeu milhares de pedidos vindos de locais áridos, inluindo Índia e Austrália. Ele também recebeu encomendas do Reino Unido, onde secas não chegam a ser um problema.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/2013/08/1328763-agua-em-po-pode-tornar-a-seca-um-problema-do-passado.shtml em 22/08/2013.

Posse de Antonio Jorge de Lima Gomes na cadeira 8 do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

Ocorreu no dia 23 de Março de 2024, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) em Belo Horizonte, a posse de Antoni...