quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Bacia do Parecis deixa de ter blocos sob concessão após Petrobras devolver todas as áreas exploratórias

A Petrobras devolveu os últimos dois blocos exploratórios que ainda possuía na Bacia do Parecis em Mato Grosso para a ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

Anteriormente, a Petrobras já tinha devolvido entre janeiro e novembro de 2016, ao todo, seis áreas exploratórias, específicamente nas bacias Potiguar, Foz do Amazonas e Amazonas.

No ano de 2015, a Petrobras já havia devolvido outras sete concessões, respectivamente, nas bacias do Amazonas, Espírito Santo e Parecis.

Com a devolução das áreas PRC-T-106 e PRC-T-123, arrematadas na 10ª Rodada, em 2008, a Bacia do Parecis deixa de ter blocos sob concessão.

Fonte:https://www.portosenavios.com.br/noticias/geral/37046-petrobras-encerra-atividades-na-bacia-do-parecis?utm_source=newsletter_8079&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acesso em 28/12/2016

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

BNDES devolve 100 Bilhões ao Tesouro Nacional numa operação que visa reduzir Dívida Bruta do Governo

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES devolveu R$ 100 bilhões ao Tesouro Nacional. A quantia faz parte dos R$ 532 bilhões que o banco deve à União referente aos empréstimos que recebeu de 2008 a 2014.
Dos R$ 100 bilhões, o banco pagou R$ 40 bilhões em títulos públicos e R$ 60 bilhões em dinheiro. Os títulos foram imediatamente cancelados, e os recursos financeiros serão utilizados exclusivamente para o pagamento de dívida pública em mercado.
O Ministério da Fazenda informou, em nota, que a antecipação reduzirá a Dívida Bruta do Governo Geral em 1,6 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país).
"A operação é importante componente do programa de ajuste fiscal do Governo Federal e resulta em melhora substancial e imediata no nível de endividamento", informou o Ministério da Fazenda em nota.
Em outubro, segundo os dados mais recentes do Banco Central, o indicador estava em 70,3% do PIB.
A devolução também permitirá ao Tesouro economizar R$ 37,3 bilhões em subsídios que deixarão de ser pagos ao BNDES nos próximos anos para cobrir a diferença entre a taxa Selic (juros básicos da economia) e os juros inferiores às taxas de mercado cobrados nos financiamentos concedidos pelo BNDES. Apenas em 2017, a economia deverá ficar em torno de R$ 7 bilhões.
De 2008 a 2014, o Tesouro Nacional aportou cerca de R$ 500 bilhões em títulos públicos ao BNDES para ampliar a capacidade do banco de emprestar recursos para sustentar o investimento e estimular a economia. O Tesouro emitiu títulos públicos ao banco, que vendia os papéis no mercado para ampliar o capital e poder emprestar mais recursos.
Os aportes do Tesouro ao BNDES não tiveram impacto sobre a dívida líquida do governo (diferença entre o que o governo deve e o que tem a receber), isso porque o que o BNDES devia ao Tesouro era anulado pelo que o Tesouro tinha direito a receber. As transações, no entanto, ampliaram a dívida bruta nos últimos anos.
Em maio, o BNDES tinha anunciado a intenção de devolver ao Tesouro R$ 100 bilhões que ainda não tinham sido usados pela instituição. A antecipação do pagamento precisou de aval do Tribunal de Contas da União (TCU), que só liberou a operação no fim de novembro.
No mesmo dia em que pagou R$ 100 bilhões ao Tesouro, o BNDES recebeu R$ 16,7 bilhões da Petrobras, que liquidou dívidas com o banco. Desse total, R$ 16,7 bilhões referem-se a três financiamentos do BNDES à própria Petrobras e à Transportadora Associada de Gás (TAG), subsidiária da petroleira. Em 28 de novembro, a Petrobras havia antecipado o pagamento de R$ 3,3 bilhões de outro financiamento firmado com a TAG. Os dois pagamentos equivalem a R$ 20 bilhões.
Fontes:Agência Brasil/Diário Catarinense e https://www.portosenavios.com.br/noticias/geral/37035-bndes-devolve-r-100-bilhoes-ao-tesouro-e-reduz-divida-bruta-do-governo?utm_source=newsletter_8077&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acessado em 26/12/2016.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Brasil e Uruguai assinam acordo comercial que facilita importações e exportações


Foi assinado nesta terça-feira, dia 13/12/2016, um acordo comercial entre a Receita Federal do Brasil e a Diretoria Nacional de Aduanas do Uruguai com o objetivo de facilitar e agilizar o comércio.

Trata-se de um Acordo de Reconhecimento Mútuo entre o Brasil e o Uruguai que, na prática simplificará os procedimentos burocráticos entre as empresas que fazem comércio exterior entre os dois países. Também foi assinada portaria conjunta entre a Receita Federal e a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como objetivo de desenvolver um Programa OEA específico para o agronegócio.

Este acordo assinado ontem não implicará aumento imediato da corrente comercial entre os dois países. De acordo com o Secretário da Receita, Jorge Rachid, o Brasil exportou US$ 2,5 bilhões para o Uruguai e importou US$ 1,18 bilhão daquele país no acumulado de janeiro a novembro de 2016.

Brasil e Uruguai tem sistemas de OEA, Operador Econômico Autorizado, que são compatíveis. Com o acordo, uma companhia que é certificada como OEA no Brasil não precisará mais ser certificada também no Uruguai, pois os sistemas são integrados e permite troca constante de informações entre as duas autoridades aduaneiras.

Segundo a Receita Federal, o OEA é o agente que faz operações de comércio exterior mediante o cumprimento voluntário de critérios de segurança aplicados à cadeia de logística ou das obrigações tributárias e aduaneiras, de acordo com a modalidade de certificação, e com a demonstração do atendimento dos níveis de conformidade e confiabilidade do programa.

Fonte: Jornal do Comercio (PE) e https://www.portosenavios.com.br/noticias/geral/36941-brasil-e-uruguai-assinam-acordo-que-reduz-burocracia?utm_source=newsletter_8064&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acessado em 14/12/2016.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Escorbuto está de volta devido maus hábitos alimentares

De acordo com Jenny Gunton que dirige o Centro de Pesquisa sobre Diabetes, Obesidade e Endocrinologia do Instituto Westmead em Sydney, uma antiga doença conhecida desde a antiguidade denominada de “Escorbuto” está de volta, devido aos atuais maus hábitos alimentares.

O escorbuto, uma doença historicamente associada com os marinheiros que realizavam longas viagens, está reaparecendo na Austrália devido a dietas pouco variadas, segundo as autoridades de Saúde.

O diagnóstico de escorbuto em 12 pacientes foi feito com base em exames de sangue e sintomas. Ela descobriu a doença após observar que vários dos seus pacientes apresentavam feridas que não cicatrizavam.

"Isso mostra que uma pessoa pode ingerir muitas calorias e mesmo assim não receber nutrientes suficientes", acrescentou. A falta de vitamina C pode levar a uma formação deficiente do colágeno e de tecidos conjuntivos, causando hematomas, sangramento na gengiva, manchas vermelhas na pele, dor nas articulações e dificuldade de cicatrização.

Penelope Jackson foi uma das pacientes diagnosticadas com a doença, e disse que ficou perplexa. "Eu não podia acreditar. Pensei: 'peraí, o escorbuto desapareceu há séculos'", disse ao Sydney Morning Herald.

Gunton, que publicou sua pesquisa sobre o ressurgimento da doença na revista internacional "Diabetic Medicine", disse que pacientes obesos ou acima do peso também podem sofrer essa condição. O artigo relatou que não havia nenhum padrão social na incidência da doença e que os pacientes com dietas pobres pareciam ter origens socioeconômicas muito variadas.

Hoje em dia, as autoridades de saúde não costumam fazer exames para diagnosticar o escorbuto, e o estudo de Gunton aconselha os médicos a levarem em conta este problema potencial, especialmente nos pacientes com diabetes. 

"O corpo humano não consegue sintetizar a vitamina C, por isso temos de comer alimentos que a contêm", advertiu a autora. Entre os alimentos que evitam o aparecimento do escorbuto estão as laranjas, morangos, brócolis, kiwis, pimentões e toranjas, mas o cozimento em excesso pode destruir nutrientes essenciais.

Fonte:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/escorbuto-reaparece-na-australia-devido-a-dietas-pouco-variadas.ghtml acessado em 10/12/016.

Posse de Antonio Jorge de Lima Gomes na cadeira 8 do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

Ocorreu no dia 23 de Março de 2024, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) em Belo Horizonte, a posse de Antoni...