segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Brasileira quer utilizar impressoras 3D para construir módulos residenciais e diminuir déficit habitacional global

A brasileira Anielle Guedes com apenas 22 anos é dona de uma startup que quer reduzir os custos da construção civil utilizando impressão 3D.
Com certeza traz uma ideia inovadora que vai mudar e alterar a lógica do mercado da Construção Civil. Pretende utilizar impressoras 3D para construir módulos residenciais e diminuir déficit habitacional.

Com uma vasta experiência já foi tradutora da Anistia Internacional, filmou um documentário que foi apresentado na Unesco, discursou duas vezes na ONU e participou de um curso na Agência Espacial Americana (Nasa).

Desde criança começou a chamar a atenção dos pais. Com 6 anos, lia tudo o que via pela frente: de bulas de remédio a enciclopédias. Além disso, não se conformou quando escutou a música My Heart Will Go On, da Céline Dion, por não aceitar que existiam pessoas que se comunicavam em outro idioma. Resolveu aprender inglês. Aos 13, com a língua já fluente, passou a colaborar como voluntária na Anistia Internacional, traduzindo textos.

Entrou nas faculdades de Economia e Física. Trancou as duas, por não encontrar o que queria.

Em 2014 achou o caminho: durante um curso realizado na Singularity Universtiy, na Nasa, a jovem entrou em contato com empresas que realizavam impressão 3D de materiais de construção, o que diminui gastos e corta prazos.
Encantada com a tecnologia, resolveu criar a sua própria startup: a Urban3D.

O custo de materiais e o tempo da construção de edifícios seriam extremamente reduzidos. A ideia seria imprimir as moradias em poucas semanas e por um custo até 80% menor do que é praticado pelas empresas tradicionais, graças a um maquinário mais barato e um material mais sustentável e acessível.
No Brasil, ela tem o objetivo de construir moradias sociais. “Já contactamos a prefeitura e o Ministério do Planejamento”, conta. “Tentaremos, também, fechar parceria com o CDHU.”
O objetivo de Anielle, porém, vai além. “O mundo tem um déficit habitacional de dois bilhões de pessoas. Em 15 anos, esse número vai subir para 4 bilhões. E nós não temos dinheiro para acompanhar esse crescimento”, comenta. “Como posso fazer algo útil para isso?”

Contando com a ajuda de apenas cinco pessoas – entre engenheiros e funcionários para fechar negócios –, a ideia de Anielle é utilizar impressoras para criar módulos pré-formatados digitalmente. Essas máquinas, que possuem uma estrutura imensa, utilizariam um concreto especial para imprimir vigas, pavimentos, paredes e detalhes da arquitetura das residências. Para isso, a impressora faria extrusão do concreto, colocando-o camada por camada para fazer paredes e outras estruturas. Este robô, que já está com o protótipo pronto, só precisa de financiamento para desenvolver o primeiro produto funcional.
Anielle Guedes (foto: Nilton Fukuda - Estadão)

Apesar dos poucos funcionários, a Urban3D conta com importantes parceiros para desenvolver materiais e a impressora em questão. Uma empresa alemã na área de química, por exemplo, está criando um novo produto feito a base de recicláveis para substituir o concreto. Enquanto isso, empresas na área de maquinário pesado e de robótica estão desenvolvendo máquinas e tecnologias para viabilizar a impressão como planejada e realizada em outros locais do globo.

Berço da empresa, a Nasa também já procurou Anielle para desenvolver um projeto ainda não divulgado. Além disso, a ONU — que a convidou para discursar sobre a Urban3D em Genebra — também é uma de suas parceiras, divulgando o projeto em escala global.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/link/brasileira-quer-imprimir-moradias/acessado em 31/08/2015.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

PETROBRÁS alcançou a produção média acumulada de 2,131 milhões de barris/dia

A PETROBRÁS alcançou a produção média acumulada até julho de 2,131 milhões de barris/dia, volume 0,28% acima da meta que foi traçada para o ano de 2015 e 8,6% maior que a média dos sete primeiros meses de 2014.

No mês de julho ocorreu a interligação de novos poços à plataforma Cidade de Itaguaí, que entrou em operação, cujos resultados vão contribuir para elevar a produção do pré-sal, com aumento de 2,6% na produção nacional de petróleo em julho.

Com este resultado, a Petrobras já está produzindo, mais do que a meta traçada para 2015.

A companhia não sabe ainda se vai conseguir atingir a meta ou ultrapassá-la, vai depender do ritmo de paradas programadas e do declínio da produção em campos maduros no restante do ano.

O economista Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) afirma que se a estatal mantiver a produção dentro da média atual, conseguirá atingir a meta traçada para 2015.

Sem novas plataformas previstas para o restante do ano, a capacidade da estatal de superar os índices prometidos, contudo, ainda é incerta.

Fonte: Valor Econômico/André Ramalho e https://www.portosenavios.com.br/noticias/ind-naval-e-offshore/31344-petrobras-supera-meta-de-producao-diaria?utm_source=newsletter_7585&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acessado em 25/08/2015.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Novo leilão de Energias Renováveis terá 1379 projetos

Está marcado para o dia 13 de novembro de 2015 o segundo leilão de energia de reserva feito pelo governo brasileiro. A informação foi divulgada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Estão previstos um total de 1.379 projetos, sendo 730 empreendimentos de energia eólica e 649 de energia solar fotovoltaica.

O total oferecido resulta num valor 38.917 megawatts (MW) em capacidade instalada.

Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim o leilão bateu recorde de projetos, “o que demonstra o interesse crescente dos investidores por energias renováveis”.

O estado campeão nesses segmentos energéticos é a Bahia totalizando 12.099 MW, com 243 projetos de energia eólica e 192 de geração solar.
Em segundo lugar, vem o Rio Grande do Norte, com 184 projetos eólicos e 97 de energia solar, com total de 7.648 MW.

Logo em seguida aparecem o Piauí, com 4.242 MW (89 projetos fotovoltaicos e 46 eólicos), o Ceará  com 3.324 MW (95 projetos de energia eólica e 34 de solar) e o Rio Grande do Sul com 2.365 MW (107 projetos de energia eólica e nenhum de solar).

No segmento fotovoltaico, também têm destaque os estados de Minas Gerais (1.974 MW), São Paulo (1.937 MW), Pernambuco (1.625 MW) e do Tocantins (1.148 MW).

Fonte:https://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2015/07/1-379-projetos-sao-cadastrados-para-leilao-de-energia-renovavel/26720 acessado em 06/08/2015.

sábado, 1 de agosto de 2015

Primeiro Simpósio Brasileiro de Sismologia será realizado em Brasília de 5 a 9 de Dezembro de 2015

O Brasil realizará em Brasília, de 5 a 9 de Dezembro de 2015, o primeiro Simpósio Brasileiro de Sismologia (1º SBS) com o objetivo de dar visibilidade ao crescimento dos estudos e pesquisas sismológicas em atividade.

Os dois primeiros dias (5 e 6 de Dezembro) serão destinados para a realização de mini-cursos. 

Nos dias 7, 8 e 9 de Dezembro serão realizadas as palestras, apresentações de trabalhos orais e posters.

Os resumos podem ser submetidos em Português, Inglês ou Espanhol até 30 de Setembro. O modelo de resumo estará disponível em breve no site do evento. 

O aumento da pesquisa em sismologia no Brasil, principalmente devido à implementação da nova Rede Sismográfica Brasileira (RSBR), demanda a realização de um simpósio específico para que os pesquisadores e estudantes de Sismologia possam divulgar seu trabalho, discutir projetos, compartilhar idéias e trocar experiências.

Abaixo folder do evento:


As seções temáticas são as seguintes:

1. Intraplate seismicity – conveners: Joaquim Mendes Ferreira (UFRN) and Marcelo Assumpção (USP). Surrogate: Cristiano N. Chimpliganond (UnB)

2. Induced seismicity - conveners: Aderson do Nascimento (UFRN) e Lucas Barros (UnB). Surrogate: Luiz Carlos Ribotta (IPT);

3. The crust and upper mantle structure – conveners: Jordi Julià (UFRN) and Marcelo Rocha (UnB). Surrogate: Tereza Higashi (UNESP). 1st Brazilian Symposium on Seismology Brasília/DF, December 05 – 09, 2015 Observatório Sismológico – SIS Instituto de Geociências - IG Universidade de Brasília - UnB

4. Andean seismicity: conveners: George Sand França (UnB) e Jesus Berrocal (Berrocal & Associados). Surrogate: Patrícia Alvarado.

Fonte:http://geofisicabrasil.com/eventos/91-simposio/7347-1-simposio-brasileiro-de-sismologia-sera-em-dezembro.html acessado em 01/08/2015.

Posse de Antonio Jorge de Lima Gomes na cadeira 8 do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

Ocorreu no dia 23 de Março de 2024, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) em Belo Horizonte, a posse de Antoni...