segunda-feira, 22 de abril de 2013

Queda de produção de petróleo da PETROBRAS preocupa a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

A ANP tem cobrado da Petrobras mais investimentos em reservatórios antigos, com a revisão do plano de desenvolvimento dos dez maiores campos, responsáveis por cerca de 80% da produção nacional.
O principal problema apontado pela ANP seria a má gestão de reservatórios, gerando excesso de produção de água. "Uma coisa é o declínio natural da produção. O que a ANP está constatando é um declínio acima do natural, do esperado", diz uma fonte do governo. "A ANP é nosso braço (nessa questão) e está 100% alinhada com o governo. Vai saber o que fazer."
Encarregada pelo processamento dos dados da Petrobras, a ANP acredita que a queda de produção em campos gigantes antigos da Bacia de Campos anula boa parte do acréscimo recente do pré-sal. Passados sete anos da descoberta, a Petrobrás produz 300 mil barris/dia no pré-sal. Um número significativo, já que, no Golfo do México (EUA), foram 17 anos desde a descoberta para atingir o mesmo patamar.
As 25 plataformas que planeja colocar em operação até 2017 darão à Petrobras capacidade para produzir mais de 2,5 milhões de barris por dia de óleo novo. Porém, a estatal prevê apenas adicionar 750 mil barris/dia à produção, hoje de 2 milhões. Apesar do sucesso do pré-sal, fontes na Agência Nacional do Petróleo (ANP) e do governo estão preocupadas com o declínio de produção em campos antigos.
Em qualquer lugar, a produção em campos de petróleo sofre declínio. No caso da Petrobras, é de cerca de 10% ao ano (200 mil barris/dia a menos). A Petrobras também convive com paradas para manutenção de plataformas, com forte impacto negativo na produção. A companhia ressalva que a capacidade total das unidades se refere ao processamento de líquidos, incluindo óleo e água. "No início, a produção de água tende a zero. Com o tempo o volume aumenta e, em consequência, diminui a produção de óleo", diz a companhia, em nota ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.
Mas a ANP considera que houve pouco investimento para recuperar a produção nesses campos. Freire, que fez carreira na petroleira e participou do início da exploração em águas profundas, diz que são necessários investimentos para aumentar a recuperação dos campos.
Se todas as novas plataformas operassem no pico, já descontando a participação de parceiros e o declínio de 10% ao ano, poderia haver uma produção líquida até 2017 de 1 milhão de barris/dia de água, para 750 mil barris/dia de óleo adicionais, diz uma fonte da ANP. "As plataformas não operam no limite e alguma produção de água é normal. Mas é uma conta que não fecha, por isso a ANP está preocupada."
Fonte:  http://www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/geral/21577-queda-de-producao-da-petrobras-preocupa-anp

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Brasil é o 6º maior consumidor mundial de petróleo segundo a AIE

Segundo a Associação Internacional de Energia (AIE) o Brasil ultrapassou a Arábia Saudita no sexto lugar do ranking dos Top 10 consumidores de petróleo, tomando como base o mês de Outubro de 2012, conforme relatório divulgado ontem (18/04/2013) em Paris.
O Brasil consumiu em média de 3,193 milhões de barris por dia em outubro, a Arábia Saudita consumiu média de 3,116 milhões de barris no mesmo mês. 
Desta forma, o Brasil ficou em sexto no ranking liderado pelos Estados Unidos, China, Japão, Índia e Rússia.
"A demanda por diesel cresceu com o uso adicional na geração elétrica requerido para compensar o suprimento diante das secas nas hidrelétricas", cita o texto. Segundo o relatório, o consumo brasileiro de diesel aumentou, na média, em 75 mil barris por dia em outubro.
Outro fator que aumentou o consumo do petróleo é a gasolina. Segundo a entidade, a menor mistura de etanol ao combustível brasileiro aumentou a demanda pelo derivado de petróleo na frota de veículos. Nesse caso, foram 60 mil barris adicionais no mês para a gasolina.
O uso mais forte das usinas termelétricas já se reflete no consumo global de petróleo e derivados no Brasil. Com represas baixas e a maior participação das usinas a diesel na produção elétrica, o Brasil ultrapassou a Arábia Saudita e chegou ao sexto lugar no ranking dos maiores consumidores de petróleo no mundo em outubro. A menor mistura de etanol à gasolina também reforçou a demanda. As informações constam de relatório divulgado nesta sexta-feira pela Associação Internacional de Energia (AIE).
Fonte: http://economia.ig.com.br/2013-01-18/brasil-e-o-6-maior-consumidor-de-petroleo-diz-aie.html acessado em 18/04/2013.

terça-feira, 16 de abril de 2013

ANP já autorizou a petroleira norte-americana Chevron a retomar a produção no campo de Frade no patamar de 20 mil barris dia

A ANP já autorizou a petroleira norte-americana Chevron a retomar a produção no campo de Frade, mas a Chevron, operadora do campo, ainda não recomeçou os trabalhos de produção no local, segundo Magda Chambriard.
Deve retornar a produzir na bacia de Campos, no patamar de 20 mil barris ao dia, um volume bem menor do que o bombeamento verificado na época do vazamento de petróleo na região, disse ontem, segunda-feira, a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP).
Ela afirmou que, assim que retomada, a produção deve ficar bem menor do que os 70 mil barris dia na época do vazamento na bacia de Campos. "Vai ficar perto de 20 mil porque não pode injetar", explicou a diretora-geral, durante evento no Rio de Janeiro.
O nível menor se deve ao fato de a petroleira não ter tido ainda autorização para injetar água nos poços de Frade nem para realizar a perfuração de novos poços em áreas mais profundas.
"A Chevron tem autorização de produzir, de furar poços rasos, mas não teve autorização para injetar e poços profundos", disse Magda a jornalistas, após evento no Rio.
"Não começaram a produzir porque só liberei hoje (segunda-feira) a documentação de segurança operacional da plataforma."
Fonte: http://www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/industria-naval-e-offshore/21523-chevron-pode-retomar-producao-com-20-mil-barris-por-dia-em-frade?acm=39999_1093 aceesado em 16/04/2013.

domingo, 14 de abril de 2013

Concretagem de sapata com 510 m³ de volume de concreto em Curitiba exigiu rigoroso controle de temperatura durante e após concretagem

Localizado em um terreno de 1.400 m², 100% escavado e com quatro andares de subsolo, o edifício possui uma única sapata com dimensões de 12 m x 17 m x 2,5 m, na qual foi aplicado um volume total de 510 m³ de concreto. 
A concretagem da fundação do empreendimento Workspace Brigadeiro, localizado no centro de Curitiba, exigiu um planejamento executivo detalhado e o controle rigoroso da execução.
Por se tratar de uma região central da cidade, e por exigir uma grande movimentação de caminhões, a concretagem foi realizada em um sábado, das 6h00 às 18h00.
Para posicionar a bomba lança, foi adquirida com o Setran uma autorização para interrupção de uma faixa da Avenida Brigadeiro Franco.
Segundo Fabio Pereira Mejardo, um dos engenheiros responsáveis pela obra, além da dificuldade de acesso, já que a parte superior da sapata estava posicionada a -11 m, sendo a cota mais baixa -13,50 m, a quantidade de concreto aplicado na sapata ocasionou uma grande liberação de calor, decorrente das reações químicas de pega do concreto. Por conta disso, foi necessário estudar um concreto especial para a obra.
O concreto especificado tinha fck de 35 MPa e slump de 18 ± 3 cm, pois devido às grandes dimensões, não era possível vibrar. Também foram adicionados aditivos para ajudar na plasticidade do concreto, evitando, de acordo com o engenheiro, a utilização de água e um maior consumo de cimento, provocando ainda mais reações exotérmicas de hidratação


Todo o processo foi realiado com a utilização de gelo para o controle da temperatura. "Mesmo a temperatura de lançamento sendo controlada, três dias após a concretagem o centro da sapata chegou perto de 60°C. Sem este controle, a temperatura seria elevada de tal forma a provocar fissuras na sapata, e com o passar das horas, seria responsável pelo colapso da estrutura", afirma Mejardo.
Fonte: http://www.piniweb.com.br//construcao/tecnologia-materiais/execucao-de-sapata-com-510-m-de-volume-de-concreto-280597-1.asp acessado em 14/04/2013.


sexta-feira, 5 de abril de 2013

PETROBRAS terá déficit de refino até os anos de 2020 a 2022

A oferta menor que a demanda por combustíveis no Brasil só vai se encerrar quando todas as novas refinarias da PETROBRAS ficarem prontas, o que deverá acontecer entre 2020 e 2022. 
Nem mesmo o aumento da mistura do álcool à gasolina, de 20% para 25%, fará grande diferença. A previsão é reduzir em 25 mil a 30 mil barris/dia a necessidade de importação de gasolina. José Carlos Cosenza afirma que o déficit continuará sendo de 300 mil barris/dia, sendo as importações de diesel responsáveis pela maior parte (190 mil barris), seguidas pelas de gasolina (110 mil barris).
A diretoria anterior da Petrobras previa o fim do déficit, em volume, para 2017. Até lá, segundo José Carlos Cosenza, a Petrobras estará sempre "correndo atrás do mercado". A estatal ainda tem um pequeno espaço para aumentar a produção de derivados até meados deste ano. Depois disso, explica, só com as novas refinarias. 
As primeiras deverão ser a Refinaria do Nordeste ou Abreu e Lima (PE) e a fase inicial do Comperj (RJ). A refinaria de Pernambuco deve começar a processar os 230 mil barris de capacidade inicial entre novembro de 2014 e maio de 2015, e a do Comperj, com 165 mil barris/dia, em abril de 2015. 
Com o início de operação das duas unidades, a capacidade de refino aumentará para cerca de 2,4 milhões de barris diários. A estatal projeta que o consumo de derivados no país estará entre 3,2 milhões e 3,4 milhões de barris por dia em 2020, ainda menor que a oferta de combustíveis.
"Hoje estamos defasados em 250 mil a 300 mil barris", diz. Isso ocorrerá até que sejam construídas as refinarias Premium I (600 mil barris/dia, no Maranhão), a Premium II (300 mil barris, no Ceará) e a segunda etapa do Comperj (300 mil barris). Somente quando todas estiverem prontas a capacidade de processamento chegará a 3,6 milhões de barris.
Fonte: http://www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/geral/20825-petrobras-tera-deficit-ate-2020 acessado em 05/04/2013.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Apenas 2 soldados permanecem vivos dos 25 que acabaram com a vida do terrorista Bin Laden

Somente 2 dos 25 soldados que acabaram com a vida do terrorista Bin Laden, considerado o maior inimigo dos Estados Unidos, permanecem vivos, de acordo com informações do jornal italiano Corriere della Sera
A "maldição de Bin Laden", como o jornal italiano denominou, teria começado três meses depois da operação "Gerônimo" (codinome de Osama bin Laden para os americanos) que levou à morte do terrorista. Em agosto de 2011, um acidente de um helicóptero da OTAN durante uma operação no Afeganistão matou 38 militares, sendo que 22 faziam parte do grupo que invadiu a casa de Bin Laden em Abbottabad, no Norte do Paquistão. 
Com mais um militar morto, a morte de Bin Laden continua com muitas suposições.
O último membro das forças especiais do Exército dos Estados Unidos, o Navy Seal, que morreu até então foi Brett D. Shadle, em um treinamento de manobras de paraquedismo, no qual outro militar também ficou ferido, informou a rede americana "NBC".
O militar, do qual ainda não foi divulgada a identidade, fazia parte da famosa Equipe número 6, encarregada da missão que matou Osama bin Laden em maio de 2011.
Por enquanto, não se conhecem os detalhes do acidente em que um dos saltadores morreu e outro ficou ferido, embora se encontre em estado estável. Os membros da equipe de elite 6 dos Navy Seal têm que passar por este tipo de treinamentos para se preparar para operações de infiltração e libertação de reféns.
Fonte: http://odia.ig.com.br/portal/mundo/maioria-dos-soldados-que-mataram-bin-laden-est%C3%A3o-mortos-1.567132 em 02/04/2013.

Posse de Antonio Jorge de Lima Gomes na cadeira 8 do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

Ocorreu no dia 23 de Março de 2024, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) em Belo Horizonte, a posse de Antoni...