quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Bacia do Parecis deixa de ter blocos sob concessão após Petrobras devolver todas as áreas exploratórias

A Petrobras devolveu os últimos dois blocos exploratórios que ainda possuía na Bacia do Parecis em Mato Grosso para a ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

Anteriormente, a Petrobras já tinha devolvido entre janeiro e novembro de 2016, ao todo, seis áreas exploratórias, específicamente nas bacias Potiguar, Foz do Amazonas e Amazonas.

No ano de 2015, a Petrobras já havia devolvido outras sete concessões, respectivamente, nas bacias do Amazonas, Espírito Santo e Parecis.

Com a devolução das áreas PRC-T-106 e PRC-T-123, arrematadas na 10ª Rodada, em 2008, a Bacia do Parecis deixa de ter blocos sob concessão.

Fonte:https://www.portosenavios.com.br/noticias/geral/37046-petrobras-encerra-atividades-na-bacia-do-parecis?utm_source=newsletter_8079&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acesso em 28/12/2016

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

BNDES devolve 100 Bilhões ao Tesouro Nacional numa operação que visa reduzir Dívida Bruta do Governo

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES devolveu R$ 100 bilhões ao Tesouro Nacional. A quantia faz parte dos R$ 532 bilhões que o banco deve à União referente aos empréstimos que recebeu de 2008 a 2014.
Dos R$ 100 bilhões, o banco pagou R$ 40 bilhões em títulos públicos e R$ 60 bilhões em dinheiro. Os títulos foram imediatamente cancelados, e os recursos financeiros serão utilizados exclusivamente para o pagamento de dívida pública em mercado.
O Ministério da Fazenda informou, em nota, que a antecipação reduzirá a Dívida Bruta do Governo Geral em 1,6 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país).
"A operação é importante componente do programa de ajuste fiscal do Governo Federal e resulta em melhora substancial e imediata no nível de endividamento", informou o Ministério da Fazenda em nota.
Em outubro, segundo os dados mais recentes do Banco Central, o indicador estava em 70,3% do PIB.
A devolução também permitirá ao Tesouro economizar R$ 37,3 bilhões em subsídios que deixarão de ser pagos ao BNDES nos próximos anos para cobrir a diferença entre a taxa Selic (juros básicos da economia) e os juros inferiores às taxas de mercado cobrados nos financiamentos concedidos pelo BNDES. Apenas em 2017, a economia deverá ficar em torno de R$ 7 bilhões.
De 2008 a 2014, o Tesouro Nacional aportou cerca de R$ 500 bilhões em títulos públicos ao BNDES para ampliar a capacidade do banco de emprestar recursos para sustentar o investimento e estimular a economia. O Tesouro emitiu títulos públicos ao banco, que vendia os papéis no mercado para ampliar o capital e poder emprestar mais recursos.
Os aportes do Tesouro ao BNDES não tiveram impacto sobre a dívida líquida do governo (diferença entre o que o governo deve e o que tem a receber), isso porque o que o BNDES devia ao Tesouro era anulado pelo que o Tesouro tinha direito a receber. As transações, no entanto, ampliaram a dívida bruta nos últimos anos.
Em maio, o BNDES tinha anunciado a intenção de devolver ao Tesouro R$ 100 bilhões que ainda não tinham sido usados pela instituição. A antecipação do pagamento precisou de aval do Tribunal de Contas da União (TCU), que só liberou a operação no fim de novembro.
No mesmo dia em que pagou R$ 100 bilhões ao Tesouro, o BNDES recebeu R$ 16,7 bilhões da Petrobras, que liquidou dívidas com o banco. Desse total, R$ 16,7 bilhões referem-se a três financiamentos do BNDES à própria Petrobras e à Transportadora Associada de Gás (TAG), subsidiária da petroleira. Em 28 de novembro, a Petrobras havia antecipado o pagamento de R$ 3,3 bilhões de outro financiamento firmado com a TAG. Os dois pagamentos equivalem a R$ 20 bilhões.
Fontes:Agência Brasil/Diário Catarinense e https://www.portosenavios.com.br/noticias/geral/37035-bndes-devolve-r-100-bilhoes-ao-tesouro-e-reduz-divida-bruta-do-governo?utm_source=newsletter_8077&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acessado em 26/12/2016.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Brasil e Uruguai assinam acordo comercial que facilita importações e exportações


Foi assinado nesta terça-feira, dia 13/12/2016, um acordo comercial entre a Receita Federal do Brasil e a Diretoria Nacional de Aduanas do Uruguai com o objetivo de facilitar e agilizar o comércio.

Trata-se de um Acordo de Reconhecimento Mútuo entre o Brasil e o Uruguai que, na prática simplificará os procedimentos burocráticos entre as empresas que fazem comércio exterior entre os dois países. Também foi assinada portaria conjunta entre a Receita Federal e a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, como objetivo de desenvolver um Programa OEA específico para o agronegócio.

Este acordo assinado ontem não implicará aumento imediato da corrente comercial entre os dois países. De acordo com o Secretário da Receita, Jorge Rachid, o Brasil exportou US$ 2,5 bilhões para o Uruguai e importou US$ 1,18 bilhão daquele país no acumulado de janeiro a novembro de 2016.

Brasil e Uruguai tem sistemas de OEA, Operador Econômico Autorizado, que são compatíveis. Com o acordo, uma companhia que é certificada como OEA no Brasil não precisará mais ser certificada também no Uruguai, pois os sistemas são integrados e permite troca constante de informações entre as duas autoridades aduaneiras.

Segundo a Receita Federal, o OEA é o agente que faz operações de comércio exterior mediante o cumprimento voluntário de critérios de segurança aplicados à cadeia de logística ou das obrigações tributárias e aduaneiras, de acordo com a modalidade de certificação, e com a demonstração do atendimento dos níveis de conformidade e confiabilidade do programa.

Fonte: Jornal do Comercio (PE) e https://www.portosenavios.com.br/noticias/geral/36941-brasil-e-uruguai-assinam-acordo-que-reduz-burocracia?utm_source=newsletter_8064&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acessado em 14/12/2016.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Escorbuto está de volta devido maus hábitos alimentares

De acordo com Jenny Gunton que dirige o Centro de Pesquisa sobre Diabetes, Obesidade e Endocrinologia do Instituto Westmead em Sydney, uma antiga doença conhecida desde a antiguidade denominada de “Escorbuto” está de volta, devido aos atuais maus hábitos alimentares.

O escorbuto, uma doença historicamente associada com os marinheiros que realizavam longas viagens, está reaparecendo na Austrália devido a dietas pouco variadas, segundo as autoridades de Saúde.

O diagnóstico de escorbuto em 12 pacientes foi feito com base em exames de sangue e sintomas. Ela descobriu a doença após observar que vários dos seus pacientes apresentavam feridas que não cicatrizavam.

"Isso mostra que uma pessoa pode ingerir muitas calorias e mesmo assim não receber nutrientes suficientes", acrescentou. A falta de vitamina C pode levar a uma formação deficiente do colágeno e de tecidos conjuntivos, causando hematomas, sangramento na gengiva, manchas vermelhas na pele, dor nas articulações e dificuldade de cicatrização.

Penelope Jackson foi uma das pacientes diagnosticadas com a doença, e disse que ficou perplexa. "Eu não podia acreditar. Pensei: 'peraí, o escorbuto desapareceu há séculos'", disse ao Sydney Morning Herald.

Gunton, que publicou sua pesquisa sobre o ressurgimento da doença na revista internacional "Diabetic Medicine", disse que pacientes obesos ou acima do peso também podem sofrer essa condição. O artigo relatou que não havia nenhum padrão social na incidência da doença e que os pacientes com dietas pobres pareciam ter origens socioeconômicas muito variadas.

Hoje em dia, as autoridades de saúde não costumam fazer exames para diagnosticar o escorbuto, e o estudo de Gunton aconselha os médicos a levarem em conta este problema potencial, especialmente nos pacientes com diabetes. 

"O corpo humano não consegue sintetizar a vitamina C, por isso temos de comer alimentos que a contêm", advertiu a autora. Entre os alimentos que evitam o aparecimento do escorbuto estão as laranjas, morangos, brócolis, kiwis, pimentões e toranjas, mas o cozimento em excesso pode destruir nutrientes essenciais.

Fonte:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/escorbuto-reaparece-na-australia-devido-a-dietas-pouco-variadas.ghtml acessado em 10/12/016.

domingo, 27 de novembro de 2016

Antônio Jorge de Lima Gomes recebendo o Título de Cidadão Honorário de Teófilo Otoni em 25 novembro de 2016



Discurso de recebimento de Título de Cidadão Honorário de Teófilo Otoni

Data: 25/11/2016

Antônio Jorge de Lima Gomes

Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Teófilo Otoni Vereador Northon Neiva Diamantino, Vereador Raulino Pinheiro da Silva e em seu nome cumprimento os demais Vereadores deste Município, Autoridades Civis e Militares presentes, amigos da Imprensa falada, escrita e televisionada, Meu Pai Armando Gonçalves Gomes, in memorian à minha mãe Agostinha de Lima Silveira, minha grandiosa esposa Maria Elusiene, meu filho Jorge Luiz, à minha filha Priscilla, minha irmã Maria Fernanda e seu marido Jalteir, meu tio Pedro e sua esposa Zélia, e demais familiares, Presidenta da Academia de Letras de Teófilo Otoni Sra. Elisa Augusta De Andrade Farina, Sr. Wilson Colares da Costa Secretário da ALTO, meus confrades e confreiras da Academia de Letras, Presidenta do Instituto Histórico e Geográfico do Mucuri Sra. Íris Soriano e demais membros do IHGM, Sr. Eduardo Amorim um constante incentivador, Sra. Joana Louback pelos caminhares da política, à ex-Prefeita Maria José Houaisen Freire pela confiança, à Comunidade Acadêmica da UFVJM e  das demais instituições de ensino público e privado, Senhoras e Senhores, a todos e todas o meu cordial Boa Noite.
Agradeço primeiramente a Deus por esta conquista e ao Vereador Raulino pela indicação e confiança.
Receber o Título de Cidadão Honorário de Teófilo Otoni é motivo de muita honra e júbilo que me fortalecerá ainda mais nas lutas em favor de uma cidade mais justa e fraterna.
Vim para Teófilo Otoni em 2010, procedente do Rio de Janeiro, para ser professor nas Engenharias do Campus do Mucuri da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
Nasci na cidade de Viseu em Portugal no dia 25 de novembro de 1955 e fui criado numa aldeia chamada Moselos, uma zona rural onde se sobrevivia da agricultura familiar. Vivi minha infância sobre a forte ditadura portuguesa de Salazar. Tempos muito difíceis e que só fui ter luz na minha casa aos 8 anos e televisão aos 10 anos de idade. Em Portugal concluí o antigo Primário.
Cheguei no rio de Janeiro em 1966 e fiz o curso de Admissão e concluí o Ginásio em 1970 na Escola Santa Rita. Ano este marcante pela conquista do tricampeonato de futebol da seleção brasileira. Vivia-se uma forte ditadura e tempo do Ato Institucional número 5. Tempos difíceis, os quais, a sociedade brasileira jamais esquecerá. Era proibido falar, pensar e criar. Todos os rebeldes e críticos eram irracionalmente chamados de comunistas.
Charles Chaplin dizia que “a persistência é o caminho do êxito”. Sempre fui persistente, e aos 15 anos comecei a trabalhar de dia e estudar à noite, e desde então nunca parei. Naquele período fui monitor do Mobral no Alto da Boa Vista na Escola Madalena Sofia com a direção da Irmã Vaz de Souza, aonde existia um movimento para se acabar com o analfabetismo, e também onde cursei meu Ensino Médio, e iniciei meus primeiros passos como educador.
De 1971 a 1974 trabalhei na Silva Areal Mármores e Granitos, serviço que me deu base profissional para a Engenharia. Formei-me em Técnico de Contabilidade em 1973 e na época fiz concurso para as Usinas Nacionais onde permaneci de 1974 a 1987, tendo chegado ao cargo de Gerente de Refinaria em 1982.
Formei-me em Engenharia Civil no ano de 1981 e colei grau no dia 06 de janeiro de 1982. No ano de 1999 concluí a Licenciatura em Matemática na UNISUAM, Licenciatura em Física em 2000 na Sousa Marques.
Concluí a Pós-graduação em Docência Superior em 1996 nas Faculdades Simonse, Gestão Ambiental em 2001 na UERJ.
Em 2003 concluí o Mestrado e em 2009 o Doutorado, ambos em Geofísica, Observatório Nacional, no Rio de Janeiro.
Nunca tive uma vida fácil. Além de Engenheiro me tornei professor e me recordo de uma frase de Winston Churchill que nos propõem “O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo”. Portanto para avançar é preciso acreditar.
Deste modo, leciono desde 1982, ano em que comecei a ensinar à noite na SUSE e na Escola Técnica Atlas, e mais tarde na Charles de Gaulle, Silva e Souza, Unigranrio, Geraldo de Biasi, Gama Filho e atualmente na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, tendo orientado e formado centenas de alunos por onde passei, muitos destes trabalhando fora do Brasil em todos os cinco continentes.
Como professor já lecionei para todos os segmentos, alfabetização, ensino fundamental, ensino médio, graduação e pós-graduação, e estando atualmente orientando vários alunos em pesquisas de Iniciação Científica, em Extensão e no Mestrado em Tecnologia, Ambiente e Sociedade da UFVJM.
Desde a minha chegada, senti a necessidade de levar o conhecimento da Universidade para a Cidade, propondo que para o desenvolvimento é necessário um o elo entre a formação acadêmica e sua prática social. Precisamos de Engenheiros que não sejam apenas técnicos, sobretudo nas áreas sociais. A engenharia do século XXI não deve ser um meio de replicação de fórmulas, mas deve ter na sua praxis a consciência de que suas funções são buscar soluções em busca do bem estar comum, englobando o meio social, político, técnico, científico e mais do que nunca o ambiental.
Na UFVJM além de professor, ocupei o primeiro cargo de Coordenador pro-tempore da Engenharia Civil e fui o primeiro vice-diretor eleito pela comunidade acadêmica para o período 2011-2015.
Fernando Pessoa nos diz que: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
Acredito também que tudo vale a pena quando temos como alimento o desejo de transformação, e me espelho no mesmo ideal transformador e empreendedor que Teófilo Benedicto Ottoni, encontrou aqui na busca de um novo Eldorado. A sonhada  Philadélfia. A cidade de Teófilo Otoni precisa e deve ser fraterna.
Em Teófilo Otoni já orientei dezenas alunos, escrevi e publiquei artigos e produzi com meus alunos dezenas de resumos científicos, muitos de caráter inédito sobre a região, dentre os quais destacam-se: “Energia Solar: Uma Fonte Alternativa nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri“ (2010); “A importância da Geologia nos projetos de Engenharia e Urbanismo a serem implementados na cidade de Teófilo Otoni” (2011), “Energia solar: uma fonte alternativa nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri” (2011), “Gradiente Geotérmico do Município de Teófilo Otoni no Vale do Mucuri” (2012), “Identificação de área de recarga com vistas à sustentabilidade ambiental com base em medidas geotérmicas em Teófilo Otoni” (2012), “Mapeamento do fluxo geotérmico da cidade de Teófilo Otoni” (2013); “Risco de Explosão de Gás no Aterro Controlado do Município de Teófilo Otoni” (2013); “Identificação das Formações Geológicas do Município de Teófilo Otoni para aplicação em obras de Engenharia“ (2014); “Aspectos hidrológicos e geofísicos como norteadores de políticas públicas florestais e de proteção a biodiversidade na Bacia do Rio Mucur” (2014); “Identificação dos Espaços Territoriais Urbanos para Prevenção de Riscos Geológicos e Ambientais no Município de Teófilo Otoni” (2015) e “Fazendas Solares: Fontes Alternativas de Produção de Energia Elétrica em áreas rurais improdutivas dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri”.
Vários destes trabalhos apontam para a necessidade de um novo modelo de Planejamento Urbano e de Gestão Ambiental para Teófilo Otoni e região, sobretudo pela dependência da água da chuva na região por termos um aquífero fissural com baixa capacidade de armazenamento de água. 
Conrad de Meester nos aponta que: “A esperança é cheia de confiança. É algo maravilhoso e belo, uma lâmpada iluminada em nosso coração. É o motor da vida. É uma luz na direção do futuro”.
Acredito constantemente que Teófilo Otoni é uma cidade Fraterna e tem um grande futuro que depende mais de nós que dos políticos exploratórios. Então, urge a necessidade de um novo Código de Obras Municipal, Código de Posturas, Plano Diretor, Empresa de Obras Municipais e de Transportes, de Secretarias mais eficientes e de maior oportunidade para a juventude.
Que novas medidas conduzam o Município ade Teófilo Otoni a um novo modelo de crescimento econômico e social, incluindo-se os municípios vizinhos e o Vale do Mucuri, o que me levou a participar e buscar atitudes políticas empreendedoras.
Busco ensinar e permitir que os alunos questionem a cidade e a sua região, aplicando os conhecimentos a favor da transformação, do progresso, do desenvolvimento e melhoria de toda a sociedade.
Como Cidadão Honorário Teófilo-otonense, encerro meu agradecimento afirmando que a cidade de Teófilo Otoni é uma pedra preciosa, mas que precisa ser lapidada, diariamente, por toda a sociedade, para que todos possamos nos orgulhar de sermos verdadeiramente fraternais.
Muito Obrigado.

Teófilo Otoni, 25 de Novembro de 2016.
Antônio Jorge de Lima Gomes


Vídeo do discurso disponível no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=u1au5NNLVhI
 
Algumas imagens do evento:

 
Fotos de Arquivo pessoal.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Aprovado o texto-base da PEC 241 que limita gastos do Governo por 20 anos e congela salário mínimo e salários dos funcionários públicos


De forma similar aos banquetes do Brasil colonial e imperial, após uma maratona de almoços, cafés e jantares, a estratégia de articulação e convencimento para aprovação da PEC 241 foi obtida e aprovada pela maioria dos deputados.

Neste estilo imperialista, nesta segunda-feira dia 10/10/2016, foi aprovado o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que institui um teto de gastos do Governo por 20 anos. O segundo turno está marcado para o próximo dia 24/10/2016.

Em caso de descumprimento do limite de despesas dentre as penalidades, tem-se  a proibição de reajuste do salário mínimo além da inflação (em caso de estouro do teto pelo Executivo) e o congelamento de salários do funcionalismo público.

O corpo-a-corpo rendeu 58 votos a mais do que os 308 necessários para aprovar a proposta, uma demonstração de força e coesão em torno do ajuste fiscal defendido pelo presidente Michel Temer. Em plena segunda-feira, dia de quórum reduzido no Legislativo, o governo conseguiu levar 366 deputados favoráveis à Casa, contra 111 votos contrários da oposição e duas abstenções.

Três ministros do governo atual foram exonerados e voltaram à Câmara para votar a favor da medida: Bruno Araújo (Cidades), Marx Beltrão (Turismo) e Fernando Coelho Filho (Minas e Energia).

A PEC 241 prevê que o crescimento das despesas do governo estará limitado à inflação acumulada em 12 meses até junho do ano anterior por um período de 20 anos.

Essa sinalização é considerada crucial pelo governo, que buscou programar a votação da PEC, pelo menos em primeiro turno, para uma semana antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável por indicar os rumos da taxa de juros no País. Como o Banco Central já indicou que o quadro fiscal é importante para a tomada de decisão, o governo quis mostrar austeridade e abrir caminho para a primeira redução de juros desde 2012.

O texto-base aprovado prevê que o crescimento das despesas do governo estará limitado à inflação acumulada em 12 meses até junho do ano anterior por um período de 20 anos. A exceção é 2017, quando o limite vai subir 7,2%, alta de preços prevista para todo o ano de 2016, como já consta no Orçamento.

A partir do décimo ano de vigência, a regra da PEC poderá ser alterada uma vez a cada mandato presidencial. Saúde e educação, por sua vez, têm critérios específicos: despesas nessas áreas manterão seu pisos constitucionais, que tomarão como referência os mínimos previstos para 2017 e serão atualizados pela inflação Com isso, no ano que vem, o piso da saúde será de R$ 113,7 bilhões, e o da educação, de R$ 51,5 bilhões.

Fonte:http://odia.ig.com.br/brasil/2016-10-10/por-366-votos-a-111-camara-aprova-texto-base-da-pec-do-teto-em-1-turno.html acessado em 10/10/2016.

sábado, 24 de setembro de 2016

O retrocesso golpista da Educação Brasileira liderado e assinado pelo Presidente Temer na Medida Provisória nº 746 de 22 de setembro de 2016

O modelo de educação brasileiro tem sido historicamente reprodutivista e fica latente sua manutenção com a nova medida provisória assinada pelo Presidente Temer, através da Medida Provisória 746/2016, que promove as alterações no ensino médio, e foi publicada no Diário Oficial da União, edição extra nº 184-A, nesta sexta-feira 23/09/2016.   

A medida provisória é com certeza uma das mais retrógradas e segue um esquema de governo militar absolutista, e o que é pior sem militares assinando. 

As disciplinas de artes, educação física, filosofia e sociologia deixam de ser obrigatórias. A carga horária anual passa de 800 para 1.400 horas. Poderá lecionar aquele que comprovar "notório saber", independente de possuir Licenciatura.

O retrocesso político-econômico que o Brasil está atravessando foi fabricado por um jogo de poder e povo sem educação é povo submisso.

Esta minha posição se deve à publicação em edição extra, do Diário Oficial da União, que publicou nesta sexta-feira, 23/09/2016, a Medida Provisória nº 746 de 22 de setembro de 2016, que trata da criação do Novo Ensino Médio.

A elite brasileira detesta seres críticos e pensantes, por isso a forte perseguição ao PT e às esquerdas, pois estas representam uma forte ameaça ao poder dominante, pois, entre outras coisas, está levando educação para muitos excluídos. Educar é ensinar a pensar.
 
Conforme anunciado pelo Presidente (golpista) da República, Michel Temer, e pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, durante cerimônia no Palácio do Planalto, na quinta-feira, 22/09/2016, a medida considera prioritária a aprendizagem do aluno e a manutenção dos jovens na escola, a partir de uma proposta curricular que contemple as necessidades individuais dos estudantes e ofereça oportunidades equivalentes às ofertadas nos principais países.

Trata-se da pior mudança ocorrida na educação brasileira desde os governos militares.

Caso a Câmara e o Senado não aprovem essa Medida Provisória ela perderá sua validade em 120 dias.

Fonte: http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=39621 acessada em 24/09/2016 às 07:46 horas.


segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Movimentação de cargas nos portos brasileiros cresceu 4,7% de janeiro a junho de 2016 em comparação ao mesmo período de 2015

Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ foram movimentados 490.628.973 toneladas, sendo 176,1 milhões de toneladas em portos públicos e 314,5 milhões de toneladas em terminais de uso privado (TUP).

O desempenho dos portos e terminais de janeiro a junho foi puxado pelos granéis sólidos, com destaque para a alta de 19,8% na movimentação de soja e de 2,8% no volume de minérios transportados.

Desta forma, de janeiro a junho de 2016 a movimentação de cargas nos portos brasileiros cresceu 4,7% em relação ao primeiro semestre de 2015. E se a comparação for realizada em relação ao ano de 2015, o crescimento já alcançou 2%.

Aumentaram também as exportações do longo curso, as quais alcançaram crescimento de 6,9%, com destaque para minérios e soja, principalmente destinados ao mercado chinês. Já as importações, provenientes principalmente dos Estados Unidos, caíram 15,2%. Entre os produtos mais importados estão: combustíveis, contêineres e fertilizantes.

Estes resultados englobam todos os portos públicos brasileiros com um aumento de 4,7% em relação aos seis primeiros meses do ano passado. Já o volume movimentado nos TUPs representou alta de 0,5% na mesma base de comparação.

O Porto de Santos (SP) movimentou 49,5 milhões de toneladas, seguido por Itaguaí-RJ (28,7 milhões de toneladas) e Paranaguá-PR (22,1 milhões de toneladas). Dentre os TUPs, destaque para Ponta da Madeira-MA (69,2 milhões de toneladas), Tubarão-ES (50,2 milhões de toneladas) e Ilha Guaíba-RJ (22,7 milhões de toneladas).

A navegação de longo curso obteve alta de 2,3% no primeiro semestre, totalizando 363.754.395 toneladas, sendo 300,9 milhões de toneladas em exportações e 62,9 milhões em importações.

Fonte:https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-logistica/35316-movimentacao-nos-portos-e-terminais-cresce-2-no-primeiro-semestre?utm_source=newsletter_7938&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acessado em 15/08/2016.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A Federação Brasileira dos Geólogos promete ir à Justiça para reverter venda da área de Carcará no pré-sal à norueguesa Statoil


A Federação Brasileira dos Geólogos (FEBRAGEO) promete ir à Justiça para tentar reverter a venda da área de Carcará, no pré-sal, à norueguesa Statoil.  A entidade questiona o valor da transação de US$ 2,5 bilhões.

A Federação Brasileira dos Geólogos (FEBRAGEO) congrega 18 associações profissionais de geólogos e os sindicatos da categoria em Minas Gerais e em São Paulo.
Segundo o Presidente da Febrageo, João César de Freitas a entidade estuda estratégia para tentar reverter na Justiça a operação, que chama de "depredação do patrimônio dos brasileiros".

Se chegar aos US$ 2,5 bilhões, a Statoil terá pago algo entre US$ 2,91 e US$ 5,41 por barril, dependendo da estimativa de reservas –que varia entre 700 milhões e 1,3 bilhão de barris. Considerando a média de 1 bilhão, o valor é de US$ 3,78 por barril.

A operação foi anunciada pela Petrobras no dia 29 de julho, como parte de seu programa de venda de ativos para enfrentar a crise financeira –foi a primeira envolvendo reservas do pré-sal.

Metade do valor acordado depende ainda de medidas do governo para regulamentar a anexação de uma parte da jazida que está fora da área de concessão, em processo conhecido como unitização.

A Febrageo destaca que, em 2010, a Petrobras pagou US$ 8,51 por barril para extrair 5 bilhões de barris em seis áreas do pré-sal cedidas pelo governo no processo de capitalização da companhia.

"A média internacional se situa entre US$ 5 e US$ 8 por barril em transações, mas em Carcará não são reservas provadas. Então, ainda há risco", comenta o geólogo Pedro Zalán, ex-Petrobras, para quem é difícil definir um valor justo para o negócio.

A Petrobras rechaça a comparação com os campos da cessão onerosa, argumentando que, neste caso, as condições tributárias são mais favoráveis, já que não está prevista a cobrança de participação especial.

A empresa repete ainda os argumentos de que Carcará é uma área isolada e com maior pressão no reservatório, o que gera maiores custos logísticos e com equipamentos.

"O valor de venda de US$ 2,5 bilhões representa uma antecipação justa de uma receita futura para o caixa no presente", conclui.

A Petrobras chegou a enfrentar liminares revertendo a venda da Gaspetro à Mitsui no ano passado, mas reverteu as decisões. Foi a primeira operação do plano de desinvestimento da estatal, no valor de US$ 700 milhões.

A grande experiência e o conhecimento acumulado de geólogos e especialistas que já trabalharam com o pré-sal, a área de Carcará pode ter mais petróleo do que o anunciado.

Fontes: Folha São Paulo/NICOLA PAMPLONA DE DO RIO e https://www.portosenavios.com.br/noticias/ind-naval-e-offshore/35294-geologos-podem-ir-a-justica-contra-venda-de-area-do-pre-sal?utm_source=newsletter_7935&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acessado em 10/08/2016.

Posse de Antonio Jorge de Lima Gomes na cadeira 8 do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

Ocorreu no dia 23 de Março de 2024, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) em Belo Horizonte, a posse de Antoni...