quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Projeto piloto promove o uso de caminhões elétricos no transporte de cargas no Brasil

Para analisar as possibilidades de fornecer conectividade no modal rodoviário, os testes foram conduzidos na região metropolitana de São Paulo, em um roteiro de 100km, envolvendo as regiões de Barueri, Barra Funda e São Bernardo do Campo - cidade em que se encontra o ponto de recarga – e em um trecho de 230 km, entre o Porto de Itapoá e a cidade Araquari (ida e volta), em Santa Catarina.

Os pilotos foram feitos com caminhões modelos cavalo mecânico, ou caminhão trator, que permitem o transporte rodoviário de contêineres (FCL).

O projeto teve a duração de duas semanas e foi realizado com dois fabricantes distintos de caminhões elétricos no Brasil, que apoiam iniciativas para descarbonizar as cadeias de fornecimento de seus clientes na América Latina, a A.P. Moller - Maersk conduziaram um projeto piloto para promover o uso de caminhões elétricos no transporte de cargas de clientes no Brasil.



Para os projetos pilotos, a Maersk instalou estações de carregamento elétrico em suas áreas operacionais para garantir o carregamento noturno.

Fonte: https://www.meiofiltrante.com.br/Noticia/116972/maersk-conduziu-um-projeto-piloto-para-promover-o-uso-de-caminhoes-eletricos-no-transporte-de-cargas- acesso em 05 out 2023

segunda-feira, 17 de abril de 2023

Acordos com a China buscam implementar energias alternativas no Ceará

O governador do Ceará, Elmano de Freitas, assinou três acordos com empresas chinesas durante visita à China na semana passada com a comitiva do presidente Lula.

O primeiro acordo assinado foi com o Grupo Mingyang Smart Energy para investimento e implantação do Centro de Tecnologia e Reparo de Aerogeradores no Estado do Ceará. O documento prevê a instalação de uma planta piloto de energia eólica offshore, além da produção de amônia e hidrogênio verde em território cearense.

O segundo acordo com a empresa Spic, vai garantir a realização de estudos de viabilidade de projetos na produção de energia eólica onshore e offshore, solar, hidrogênio azul e verde e combustíveis dentro do Complexo Industrial e Portuário do Pecém.

“Esses acordos chegam para impulsionar a instalação do nosso hub de hidrogênio verde, uma oportunidade única para mudar a vida do Ceará e dos cearenses. Nossa expectativa é que esses acordos firmados com a China fortaleçam a parceria com o Complexo do Pecém”, destaca o presidente do complexo industrial e portuário, Hugo Figueirêdo.

O terceiro acordo assinado foi com o grupo Gansu Science & Technology Investment, que tem como objetivo incentivar o desenvolvimento comum de ambas as partes, por meio de consultas amigáveis e de acordos de princípios básicos de partilha de recursos, vantagens de complementaridade, cooperação “ganha-ganha” e desenvolvimento coordenado.

Em 2022, a China foi o segundo país em participação nas importações cearenses, com 28%, ficando atrás dos Estados Unidos (30%). O país asiático totalizou, ao longo do ano passado, US$ 1,36 bilhão em vendas ao Ceará, crescimento de 45% na comparação com o ano de 2021.

 

Fonte: https://www.portosenavios.com.br/noticias/offshore/governo-do-ceara-assina-acordo-na-china-para-impulsionar-eolicas-offshore?utm_source=newsletter_10307&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acesso em 17 abril 2023.

quarta-feira, 5 de abril de 2023

Modelo de privatização adotado pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro para Porto de Santos recebe críticas do Ministro Márcio França

Durante a Arko Conference, na segunda-feira (27/03/2023), O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, criticou o modelo de privatização adotado pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro para conceder o Porto de Santos.

O ministro destacou que, aparentemente, o governo Bolsonaro apostou na privatização e não gerou nenhuma melhoria. “O Porto de Santos tem R$ 2 bilhões guardados no caixa, é inexplicável".

Quem frequenta, sabe que a aparência é de que não tivesse nenhum centavo. É como se eu tivesse um carro usado, deixasse ele ficar nas últimas para vendê-lo. Aí evidentemente ele vai custar um pouco mais barato”, afirmou.

Segundo França, outros modelos de parceria privada são estudados para gerar melhorias no Porto de Santos.

O  assunto já foi tema de conversa com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ex-ministro da Infraestrutura. “Eu conversei com o Tarcísio, e disse que esse era um dos piores equívocos do governo passado no ponto de vista logístico, imaginar que era possível fazer a venda da autoridade portuária”.

França destacou que pretende manter a autoridade portuária pública, privatizando setores e serviços específicos.

 

Fontes:

https://www.cnnbrasil.com.br/economia/marcio-franca-critica-modelo-de-privatizacao-do-porto-de-santos-e-diz-ter-conversado-com-tarcisio-sobre-mudancas/ Acesso em 27/03/2023.

https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-logistica/ministro-sugere-retirar-concessoes-de-atribuicoes-das-agencias?idU=1&utm_source=newsletter_10300&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acesso em 03/04/2023.


domingo, 15 de janeiro de 2023

A primeira Engenheira negra do Brasil: Enedina Alves Marques

Enedina Alves Marques nasceu em Curitiba-PR no dia 13 de janeiro de 1913. Filha de Paulo Marques e Virgília Alves Marques formou-se em Engenharia Civil em 1945 pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), sendo a primeira mulher a se formar em Engenharia no Paraná e a primeira engenheira negra do Brasil. Enedina faleceu em 1981.

Filha de doméstica, foi criada na casa da família do delegado e major Domingos Nascimento Sobrinho, para quem sua mãe trabalhava. Enedina tinha a mesma idade da filha de Domingos e, para que pudessem fazer companhia uma a outra, ele a matriculou nos mesmos colégios da filha. Assim, Enedina Alves foi alfabetizada na Escola Particular da Professora Luiza Dorfmund, entre 1925 e 1926.  No ano seguinte, ingressou na Escola Normal, onde permaneceu até 1931. Entre 1932 e 1935, passou a trabalhar como professora no interior do estado.

Entre 1935 e 1937, voltou a Curitiba para fazer o curso intermediário (equivalente a um supletivo ginasial, exigido para o magistério). Em 1938, fez curso complementar em pré-Engenharia e, em 1940, ingressa na Faculdade de Engenharia da Universidade do Paraná, graduando-se em Engenharia Civil no ano de 1945.


Em 1946, tornou-se auxiliar de engenharia na Secretaria de Estado de Viação e Obras Públicas. No ano seguinte, foi descoberta pelo governador Moisés Lupion, que a transferiu para o Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica. Trabalhou no Plano Hidrelétrico do Paraná e atuou no aproveitamento das águas dos rios Capivari, Cachoeira e Iguaçu. Para muitos, a Usina Capivari-Cachoeira foi seu maior feito como engenheira. Dentre outras obras, destacam-se o Colégio Estadual do Paraná e a Casa do Estudante Universitário de Curitiba (CEU)

Em 1988, uma importante rua no bairro Cajuru em Curitiba recebeu o seu nome. No ano de 2000, foi imortalizada no Memorial à Mulher, localizado na capital do Paraná, ao lado de outras 53 mulheres pioneiras do Brasil.

A casa onde Enedina viveu com a mãe durante a infância, foi desmontada e abriga o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Em 2006, é fundado o Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves Marques, em Maringá-PR.

Referências:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Enedina_Alves_Marques

https://revistas.ufpr.br 

Posse de Antonio Jorge de Lima Gomes na cadeira 8 do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

Ocorreu no dia 23 de Março de 2024, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) em Belo Horizonte, a posse de Antoni...