segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Universidade do Estado do Rio de Janeiro inaugura navio oceanográfico para impulsionar pesquisas

Nesta terça-feira, dia 28/01/2020, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) inaugura o navio oceanográfico Prof. Luiz Carlos Ferreira da Silva na Marina da Glória às 15:00h.

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) é a primeira instituição de ensino superior do Estado do Rio de Janeiro a possuir um navio, que tem como objetivo impulsionar pesquisas, aperfeiçoar a formação dos estudantes, integrar projetos ambientais e monitoramento dos ecossistemas marinhos.

Com 30,5 metros de comprimento e 7,8 metros de largura, o Prof. Luiz Carlos ultrapassa 250 toneladas, tem capacidade para navegar com 30 pessoas, bem como autonomia para permanecer até 15 dias no mar.

A embarcação vai atender aos alunos das diversas áreas da Oceanografia, apoiar outros cursos da universidade como Geologia, Geografia e Biologia, além de possibilitar parcerias com órgãos governamentais, empresas e demais instituições de pesquisa.

“Vamos aperfeiçoar o monitoramento da poluição da Baía da Guanabara, da Baía da Ilha Grande além de outras baías, regiões costeiras e oceânicas, atuando diretamente em problemas relacionados à pesca, fazendas marinhas e outros recursos naturais”, informa Bastos.
Navio Oceanográfico Prof. Luiz Carlos Ferreira da Siva (UERJ).

O navio, que teve um custo total de R$ 7 milhões, foi construído no estaleiro INACE, no Ceará. O projeto contou com financiamento da Uerj, Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro (Secti).

O navio leva o nome do professor Luiz Carlos Ferreira da Silva da Faculdade de Oceanografia da Uerj, homenagem ao trabalho realizado por ele, ao longo de muitos anos, na formação de gerações de oceanógrafos e na consolidação desse campo de estudos no Brasil.

O professor Luiz Carlos é oficial da Marinha do Brasil na reserva; foi Secretário Adjunto da Comissão Interministerial de Recursos do Mar (CIRM) e estará presente à inauguração.

Fonte:https://www.sopacultural.com/noticias/uerj-inaugura-primeiro-navio-oceanografico-universitario-do-rio-de-janeiro/ acesso em 27 jan. 2020.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Exportações do agronegócio brasileiro em 2019 tiveram queda de 4% e continuam estagnadas desde 2011

As exportações do agronegócio brasileiro em 2019 tiveram queda de 4% em relação ao ano de 2018 e continuam estagnadas em valores monetários desde 2011. Em 2011 o valor totalizou US$ 90 bilhões e em 2018 foi apenas US$ 96,8 bilhões.

Apesar do aumento de quase 100% da área devastada para aumentar o volume produzido o país não se beneficiou com as exportações.
Os valores da produção não refletem os valores obtidos nas exportações. Tem alguma coisa saindo pelo ralo. Ou pelo oceano.

Em 2019 o valor das exportações atingiu o valor de US$ 96,8 bilhões, que representaram 43,2% do total geral das receitas obtidas pelo país no mercado externo.
A média anual das exportações de 2010 a 2019 é de US$ 93 bilhões segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) e do Ministério da Agricultura.

Para efeito comparativo estatístico em 2015, esse percentual era de 46,2%. Neste sentido as exportações comparadas com 2015 reduziram em média 3%.
Comparando ao ano de 2010, verifica-se que de 2010 a 2019 o setor rendeu US$ 931 bilhões para o país.

Em 2010 o valor dado de exportações estava na casa dos US$ 70 bilhões por ano, e a partir de 2011 entram valores superiores a US$ 90 bilhões anuais.
O Brasil ganhou espaço externo com o avanço de vários produtos. O principal deles foi a soja. Em 2010, o país semeou 23,5 milhões de hectares com a oleaginosa. No ano passado, foram 36 milhões. A produção subiu de 69 milhões de toneladas para 115 milhões no mesmo período.

Dobrou o espaço cultivado, no entanto apesar do avanço das áreas plantadas e da exterminação ambiental, os valores faturados das exportações são muito pequenos e comparativamente pequenos. O custo ambiental foi com certeza muito maior que o valor faturado, que está estagnado desde 2011, quando foi de US$ 90 bilhões e em 2018 foi apenas US$ 96,8 bilhões.

As carnes também tiveram um papel importante nesse novo posicionamento brasileiro no mercado externo. O país teve uma aceleração da produção exatamente no momento em que aumentou a demanda internacional.

A carne aumentou muito de preço para a população brasileira e não houve reflexos em termos de benefícios para o Brasil, ao contrário, o Brasil exportou muito e faturou menos 4% em 2019 em relação a 2018.

Fonte:https://www.portosenavios.com.br/noticias/geral/exportacao-do-agro-cai-em-2019-mas-receitas-beiram-us-1-tri-em-dez-anos?utm_source=newsletter_9098&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acessado em 14/01/2019.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Nós somos terráqueos

Esta minha frase precisa de eco. Não no sentido de ser apenas ouvida ou replicada, mas sim de ser interpretada pelos seres humanos.
"Nós somos terráqueos. Proteja o meio ambiente. Aqui nascemos, vivemos e sucumbiremos."

O pluralismo: Nós somos terráqueos.
A importância de nossa ação individual: Proteja o meio ambiente.
A resposta da qual fugimos:  Aqui nascemos, vivemos e sucumbiremos.

Mesmo sendo a espécie humana a mais avançada em nosso planeta, ela não consegue entender que este planeta denominado de Terra é a nossa casa comum.

O individualismo e a falta de humanidade fazem com que a maioria das pessoas não valorize o ambiente terrestre.

Se você não mudar seus modos de viver, em poucos anos o homo sapiens também será uma espécie em extinção.


Mensagem de Antônio Jorge de Lima Gomes.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

As próximas décadas iniciam em 2021, 2031, 2041, etc.

Olá amigos. Muitas postagens realizadas com base na emoção estão dizendo que no ano de 2020 se inicia uma nova década. Desculpem, mas isto não é verdadeiro.

Nosso calendário atual é o Gregoriano, assim chamado em homenagem ao papa Gregório XIII, seu criador. Neste calendário, não existe ano zero, da mesma forma que em muitos outros calendários também não temos a existência do ano zero.


Neste sentido, nós mesmos ao completarmos 12 meses de vida estamos completando o primeiro ano de vida, ou seja, nosso ano 1. Também não existe ano zero na nossa existência.


Deste modo, a primeira década do século 21 teve início no ano de 2001 e se encerrou em 31 de dezembro de 2010. A segunda década ocorre de de 2011 a 2020, e em 01 de janeiro de 2021 teremos o começo de mais uma nova década.


Então, todas as décadas iniciam sempre no ano 1, como em 2001, em 2021, 2031, 2041, etc.


Temos ainda muitos calendários diferentes em uso no mundo atual, mas o calendário gregoriano é o calendário mais utilizado na atualidade, e disseminado pelo poder da internet, estando em todos os processadores no mundo da informática.

O Calendário Gregoriano
O calendário gregoriano foi elaborado em 1582 por iniciativa do papa Gregório XIII, com o objetivo de corrigir os erros do calendário Juliano, que era o calendário oficial daqueles tempos.

Gregório XIII, nascido Ugo Buoncompagni, nasceu em Bolonha, a 7 de Janeiro 1502 e faleceu em Roma. Foi Papa de 13 de maio de 1572 até à data da sua morte em 10 de Abril 1585.
Estátua do Papa Gregório XIII em Bolonha.

Ugo Buoncompagni estudou e leccionou direito e jurisprudência na Universidade de Bolonha. Em 1538 foi chamado a Roma pelo Papa Paulo III e subiu rapidamente na hierarquia. Foi elevado a cardeal pelo Papa Pio IV e esteve presente e participou  do Concílio de Trento. Em 1572 foi eleito para suceder o Pio V.

A palavra calendário vem do latim calendarium que significa livro das calendas. Este era o livro usado para contar os dias das festividades religiosas marcadas no início de cada mês lunar na Roma Antiga.

Gregório XIII destacou-se na história por ter sido o responsável pela introdução do nosso calendário atual (daí ser chamado de calendário gregoriano), e também pela bula Inter gravissimas, assinada a 24 de Fevereiro de 1582, reformando o antigo calendário Juliano.

Enfim, no atual calendário todas as próximas décadas terão início no ano 1, como em 2001, em 2021, 2031, 2041, etc.

Vivam a vida intensamente. Por muitas décadas. Abraços.

Fontes:
https://es.dreamstime.com/foto-editorial-estatua-de-papa-gregorio-xiii-en-palacio-de-rey-enzo-en-la-plaza-principal-de-bolonia-image75917911 acesso em 01/01/2020.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Greg%C3%B3rio_XIII acesso em 01/01/2020.


Posse de Antonio Jorge de Lima Gomes na cadeira 8 do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

Ocorreu no dia 23 de Março de 2024, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) em Belo Horizonte, a posse de Antoni...