quarta-feira, 31 de julho de 2013

Governo Federal anuncia leilões para concessão das rodovias BR-050 e BR-262

O Governo Federal anunciou no último sábado, dia 27/07/2013, que fará leilões dos dois primeiros trechos de concessão das rodovias BR-050 e BR-262, no dia 18 de setembro próximo.
A rodovia BR-050 liga Brasília a Santos passando em grande parte pelo interior de São Paulo.
A outra rodovia que receberá concessão, a BR-262, interliga os estados do Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul. O governo pretende leiloar ainda mais cinco trechos de estradas ainda neste ano.
O edital está previsto para ser divulgado no dia 31/07/2013. O prazo dos financiamentos será de 25 anos, com cinco de carência para iniciar o pagamento. Até 70% dos projetos poderão ser financiados em bancos públicos e privados.
A decisão foi tomada em reunião entre o ministro da Fazenda Guido Mantega, o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) e bancos públicos (BNDES, Banco do Brasil e Caixa).
Segundo a Fazenda, o custo dos financiamentos foi melhorado a pedido dos bancos privados. Agora, ele será baseado na cobrança da Taxa de Juros a Longo Prazo (TJLP), hoje fixada em 5% ao ano, mais taxa de até 2%.
Fonte:www.piniweb.com.br//construcao/infra-estrutura/governo-federal-anuncia-leiloes-dos-dois-primeiros-trechos-de-concessao-293343-1.asp  em 29/07/2013.

sábado, 20 de julho de 2013

Brasil terá seu primeiro navio nuclear até 2025

Até 2025 o Brasil espera a entrada em operação do primeiro submarino nuclear. O projeto é resultado de acordo firmado em dezembro de 2008 entre Brasil e França, garantindo a transferência de tecnologia e a formação de profissionais brasileiros na construção de submarinos.
Somente com a construção da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem), do estaleiro e da base naval em Itaguaí, está orçada em R$ 7,8 bilhões, com desembolsos até 2017.
O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), é o maior contrato militar internacional do Brasil, envolvendo uma soma total de € 6,7 bilhões. Uma parcela desses recursos faz parte de um financiamento que será pago pelo Brasil em 20 anos, até 2029, a um consórcio formado pelos bancos BNP Paribas, Societé Generale, Calyon Credit Industriel et Commercial, Natixis e o Santander.
Ainda neste ano o Programa de Desenvolvimento de Submarinos e o Programa Nuclear da Marinha foram incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e deverão receber um total de R$ 2,5 bilhões. Ao longo de toda a sua execução, o Prosub deve empregar 9 mil pessoas e gerar 32 mil postos de trabalho indiretos. Em março deste ano, a presidente Dilma Rousseff saudou a inauguração da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem), na cidade de Itaguaí (RJ), como a entrada do Brasil no "seleto grupo das nações que têm acesso ao submarino nuclear: Estados Unidos, China, França, Inglaterra e Rússia". Não por acaso, todos esses países são integrantes do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
A Ufem fabricará as estruturas leves e internas dos submarinos, como o convés, as anteparas, as bases da tubulação e dos equipamentos, além da proa e da popa. O processo de construção dos submarinos acontece simultaneamente em várias unidades. Os cilindros do casco, por exemplo, que é a parte do submarino onde ficam os tripulantes, estão sendo fabricados pela Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep), ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. "No momento, estamos construindo o casco do primeiro submarino convencional de tecnologia francesa da classe Scorpène, que é um passo intermediário para a fabricação do casco do submarino de propulsão nuclear", diz Liberal Enio Zanelatto, diretor industrial da Nuclep. "A Nuclep é um dos componentes mais ativos no processo de transferência de tecnologia associada à fabricação do casco resistente", afirma Enio Zenelatto. Essa estrutura deve ser construída a partir de 2015 para que o submarino entre em operação ainda no ano de 2017.
De acordo com o diretor da Nuclep, "além da fabricação das seções dos cascos resistentes dos submarinos convencionais e do submarino de propulsão nuclear, a empresa produzirá os componentes mais importantes do circuito primário da planta de propulsão do submarino nuclear". Entre essas estruturas, estão o Vaso de Pressão do Reator (VPR) e dos Geradores de Vapor (GV). Além da construção de equipamentos nucleares, a Nuclep tem no seu currículo a produção de semissubmersíveis de plataformas de exploração de petróleo para a Petrobras, além de cascos resistentes para submarinos. A Nuclep se apresenta hoje como uma das mais importantes indústrias de caldeiraria pesada do Brasil.
Para as instalações industriais do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), a Nuclep recebeu investimentos de cerca de R$ 50 milhões entre os anos de 2010 e 2011 da Marinha do Brasil. "As máquinas, importadas dos Estados Unidos e também da Europa, estão todas instaladas e em processo de produção", afirma Zanelatto.
Para tocar o projeto, a Nuclep enviou mais de 60 profissionais especializados, selecionados entre operários, técnicos e engenheiros, para estágio no estaleiro DCNS (Direction des Constructions Navales et Services (DCNS), em Cherbourg, na França.
Uma empresa formada pela DCNS e pela Odebrecht, de propósito específico, constrói a base naval e o estaleiro em Itaguaí, no Estado do Rio. O acordo entre Brasil e França, assinado pelos então presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, não inclui a tecnologia da propulsão nuclear. O Brasil já enriquece urânio desde 1985.
Os quatro submarinos convencionais receberão nomes das batalhas navais da Guerra do Paraguai e devem ser entregues entre 2017 e 2020. O custo de cada submarino convencional é estimado em € 500 milhões. Eles substituirão a frota existente, de cinco submarinos (Tupi, Tamoio, Timbira, Tapajó e Tikuna), com vida útil estimada entre 25 e 30 anos, construídos nos anos 1970 e baseados em projeto alemão.
Os submarinos convencionais transportam 40 tripulantes, enquanto que o submarino nuclear, que será batizado de Álvaro Alberto (em uma homenagem ao militar que introduziu a energia nuclear no Brasil), custará € 2 bilhões e deverá operar com capacidade de cem tripulantes.
Na avaliação de especialistas do setor, o submarino é o veículo naval com a melhor relação de custo e benefício, com uso tanto na guerra naval quanto em operações de defesa e vigilância do país. As vantagens do submarino nuclear estão no tempo que pode permanecer submerso e na velocidade que pode atingir, muitas vezes superior à capacidade dos modelos convencionais.
A costa brasileira tem área de 4,4 milhões de quilômetros e dela é retirado 90% do petróleo nacional e por ela passam 95% do comércio exterior do país.
Fonte: http://www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/industria-naval-e-offshore/22768-brasil-tera-submarino-nuclear-em-2025 acessado 20/07/2013.

sábado, 13 de julho de 2013

Bacia do Jequitinhonha terá perfuração de poço em Busca de Petróleo e Gás

A empresa QGEP Participações S.A.  anunciou que já reiniciou em 06/07/2013 a perfuração do poço 1-QG-5-BAS localizado no Bloco BM-J-2 na Bacia de Jequitinhonha. 
A QGEP é operadora do bloco e a mesma detém 100% de participação.
Em comunicado à imprensa, a empresa QGEP informa que esta perfuração visa testar o prospecto Alto de Canavieiras (JEQ#1) que tem como objetivo os reservatórios da seção pré-sal.
O Bloco BM-J-2 está localizado cerca de 20 km de distância da costa em lâmina d'água de aproximadamente 35 metros.
No final de setembro de 2011, a perfuração do prospecto JEQ#1 foi temporariamente suspensa a uma profundidade de 2.540 metros, em razão de condicionantes do IBAMA, que preveem uma restrição das atividades na área por um período definido. 
A perfuração foi retomada com a sonda P-VI da Petrobras e deverá atingir a profundidade final de 4.700 metros até o final do terceiro trimestre deste ano.
Fonte: http://www.geofisicabrasil.com/noticias/37-empresas24/5258-qgep-reinicia-perfuracao-na-bacia-de-jequitinhonha.html acessado em 13/07/2013.

domingo, 7 de julho de 2013

Ibama autoriza maior projeto de mineração da história da Vale com valor estimado de 19,6 bilhões de dólares

A Vale obteve licença do IBAMA para levar adiante o projeto de minério de ferro S11D, na Serra Sul de Carajás, no Pará, o maior empreendimento da história da companhia com investimentos totais estimados em US$ 19,6 bilhões. O presidente do Ibama, Volney Zanardi Júnior, já assinou a licença de instalação do S11D.
O projeto S11D vai ampliar a extração e beneficiamento de minério no Complexo Minerador de Carajás, que está em operação desde 1985 nos municípios de Parauapebas e Canaã dos Carajás, no Pará.
A licença de instalação emitida pelo Ibama faz parte da segunda fase de licenciamento do S11D e permite o início das obras de construção da usina que vai processar o minério. "Parte da licença [ambiental] para o projeto já havia sido concedida, faltava somente a parte da mina, do processamento", disse Vania Somavilla, diretora-executiva de sustentabilidade da Vale. O S11D é um projeto integrado entre mina, ferrovia e porto que vai produzir 90 milhões de toneladas por ano a partir do segundo semestre de 2016. Dos US$ 19,6 bilhões, US$ 8 bilhões serão aplicados na mina e na usina e US$ 11,5 bilhões em logística.
Ao todo, 13 técnicos do Ibama participaram do processo de licenciamento que permite a instalação do projeto. As avaliações ambientais resultaram na redução da área de desmatamento, que caiu de 2.591,5 hectares para 1.491,89 hectares. As exigências impostas pelo Ibama também incluíram a substituição do método convencional de lavra mineral, que costuma se apoiar em um forte fluxo de caminhões.
No empreendimento, a Vale vai utilizar uma metodologia conhecida como "truckless", que se baseia na utilização de esteiras e máquinas modulares para viabilizar a logística da mina.
O licenciamento também exige a preservação integral de lagoas da região. "O projeto segue os mais modernos conceitos de sustentabilidade", disse Vânia Somavilla. O processamento do minério será a seco, dispensando as barragens de rejeitos. A Vale terá que pagar uma taxa de compensação ambiental, cobrada pelo Ibama para qualquer tipo de empreendimento com impacto no meio ambiente. A taxa do S11D foi fixada em 0,5% do preço de referência estimado para o projeto, percentual mais alto utilizado na compensação. O valor estipulado chegou a R$ 47,6 milhões.
"É o maior projeto da Vale e também o maior na indústria de minério de ferro", reafirmou o presidente da empresa, Murilo Ferreira. Ele previu que o S11D vai atingir plena capacidade de produção em 2018. O S11D será importante para a Vale aumentar a produção no sistema norte para 230 milhões de toneladas por ano a partir de 2018. Além do S11D, a companhia tem projeto para adicionar 40 milhões de toneladas por ano em Carajás, previsto para começar a operar no fim deste ano. Em 2012, a empresa produziu 107 milhões de toneladas no sistema norte.
Segundo Ferreira, o minério do S11D é de boa qualidade, capaz de aumentar a produtividade da indústria siderúrgica e, por isso, será disputado por clientes na Europa e na Ásia. Ferreira afirmou que o investimento no projeto se justifica mesmo com a perspectiva de crescimento menor da siderurgia: "Se o mercado de siderurgia não vai crescer na mesma exuberância de 6% como vinha crescendo, se crescer simplesmente 3%, será preciso mais 40 milhões de toneladas por ano de suprimento."
A Vale também definiu o modelo do financiamento para o projeto. Luciano Siani, diretor-executivo de finanças, disse que os desembolsos do S11D vão se dar ao longo de cinco anos, com maior concentração em 2014 e 2015. Siani disse que a empresa trabalha com a expectativa de contar com o apoio do BNDES para o projeto. Mas a Vale também considera o interesse de agências de crédito internacionais no projeto, como JBIC, KFW e EDC.
A emissão da licença de instalação ocorre dois meses após a Vale obter autorização para construir o ramal ferroviário que ligará a mina de Serra Sul até a Estrada de Ferro Carajás (EFC), também controlada pela companhia. A construção desse ramal é fundamental para viabilizar o escoamento da produção adicional de Carajás. A partir da EFC, o minério seguirá por malha de 504 quilômetros até chegar ao terminal portuário de Ponta da Madeira, no Maranhão.
Fonte:www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/geral/22599-ibama-autoriza-maior-projeto-de-mineracao-da-historia-da-vale em 07/07/13.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Energia solar deve cair até 45% no preço de custo até 2018

O custo da energia solar deverá cair, aproximadamente 45% até 2018, apontam estudos do Ministério de Minas e Energia (MME). 
De acordo com o diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético do ministério, Jorge Paglioli Jobim, o custo que hoje estaria estimado em R$ 280 a R$ 300 por megawatt-hora (MWh) poderia cair para R$ 165/MWh dentro de cinco anos. Essa redução contribuiria para que a energia solar participasse de forma competitiva dos leilões de eletricidade dentro de alguns anos.
Na semana passada, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, revelou que o leilão de energia A-3, com entrega a partir de 2016, contará pela primeira vez com energia solar e proveniente de resíduos de lixo. Na oportunidade, Tolmasquim destacou que a inclusão tinha como objetivo principal ajudar a "mapear" a competitividade dessas fontes. Essa análise é explicada pelos atuais valores da energia solar, não competitivos com a eólica, por exemplo, cujos custos podem oscilar ao redor de R$ 100/MWh.
Jobim afirmou acreditar que o leilão previsto para outubro é mais um passo com o objetivo de consolidar a oferta de energia solar no Brasil. Sobretudo, uma indicação de que o País está interessado em estimular esse mercado. "O Brasil esperou o desenvolvimento dos equipamentos para a geração de energia eólica e deu chance para introduzir no Brasil uma cadeia de equipamentos em estado da arte", comparou, sugerindo que o mesmo poderia ocorrer agora com a energia solar.
"Pretendemos desenvolver a fabricação nacional a partir da abertura do mercado e a possibilidade de ingresso da fonte nos leilões", complementou ele, que participou nesta segunda-feira da abertura do 10.º Congresso Brasileiro de Eficiência Energética e ExpoEficiência (Cobee), organizado pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco).
O representante do ministério revelou que um grupo de investidores pediu ao MME a realização de leilões específicos para a geração de energia solar. O tema ainda está em análise. Ao mesmo tempo, o governo observa a oportunidade de atrair investidores com atuação nesse mercado e, dessa forma, assegurar a instalação no País de fábricas de equipamentos e sistemas voltados à geração de energia solar.
Assim como ocorreu no mercado de energia eólica, o desenvolvimento dessa atividade no Brasil acompanharia a evolução dos equipamentos em termos mundiais. "Os painéis fabricados no leste asiático possuem 20 anos de vida útil, mas estão durando apenas dois anos.
O Brasil não quer se tornar um depósito de equipamentos de baixa eficiência", destacou. Hoje, a eficiência desses equipamentos é de aproximadamente 20%. "Ou seja, precisamos de uma área muito grande para gerar energia", complementou.
Fonte: http://economia.ig.com.br/empresas/infraestrutura/2013-07-02/custo-da-energia-solar-deve-cair-45-ate-2018-diz-ministerio-de-minas-e-energia.html acessado em 02/07/2013

Posse de Antonio Jorge de Lima Gomes na cadeira 8 do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

Ocorreu no dia 23 de Março de 2024, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) em Belo Horizonte, a posse de Antoni...