domingo, 27 de outubro de 2013

Membro Titular da Academia de Letras de Teófilo Otoni

Ontem, dia 26/10/2013 tomei posse e me tornei definitivamente membro titular da Academia de Letras de Teófilo Otoni. Abaixo foto na cerimônia de Posse.


Foto da Posse em 26/10/2013 (arquivo pessoal).


Foi com muita honra e júbilo, que recebi e aceitei, o convite para me tornar membro da Academia de Letras de Teófilo Otoni - ALTO, onde irei ocupar a cadeira número 5 do imortal patrono Max Rothe.
Max Rothe foi escritor e historiador que com seu estilo e emoção, nos apresenta em seu livro intitulado “Memórias de um Prisioneiro de Guerra” que nenhuma guerra é vitoriosa, e que nas guerras todas as sociedades são perdedoras. No livro “100 anos de Colonização Alemã em Teófilo Otoni Minas Gerais 1856-1956”, Max Rothe nos mostra como é difícil imigrar para um novo país e de lá começar a vida de novo, expondo que Teófilo Otoni era para os imigrantes mais que um sonho. A colonização alemã, mesmo sem conhecer a Philadélfia idealizada por Teófilo Benedicto Ottoni, encontrou aqui o seu novo Eldorado.
Cumpre-me lembrar dos muitos imigrantes de outros países principalmente Alemanha, Portugal, Espanha, Itália e Líbano, das comunidades quilombolas e das indígenas - principalmente os Maxakali (Tikmu'ún) que aqui habitavam – no qual, todos contribuíram para a construção da Filadélfia - atual cidade de Teófilo Otoni.

Foto após a posse em 26/10/2013 (arquivo pessoal).

Moro em Teófilo Otoni, sou Professor e ocupo também o cargo de Vice-Diretor do Instituto de Ciência, Engenharia e Tecnologia (ICET) na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) no campus de Teófilo Otoni, onde fui eleito pelos servidores com 72% dos votos, para o período 2011-2015, tendo ocupado o cargo de Coordenador Pro-tempore da Engenharia Civil em 2011.
Sou Doutor e Mestre em Geofísica (Observatório Nacional), Engenheiro Civil (Souza Marques), Licenciatura em Matemática (UNISUAM), Licenciatura em Física (também pela Souza Marques), e com pós-graduações na Área de Docência Superior (Faculdades Simonsen) e Gestão Ambiental (UERJ).
Desde a minha chegada em Teófilo Otoni, busquei realizar projetos para desenvolvimento local e regional, disseminando o conhecimento com projetos de Iniciação Científica, Extensão, Cultura e Ciências sem Fronteira, que totalizaram até o presente momento na orientação de 53 (cinquenta e três) alunos, conforme consta no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).  Sou também revisor de Revistas Nacionais e Internacionais, filiado ao CREA desde 1982 e membro da Sociedade Brasileira de Geofísica desde 2001.
Venho realizando pesquisas inéditas no Vale do Mucuri, devidamente registradas, tais como: Energia Solar: Uma Fonte Alternativa nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (CNPQ), Levantamento das Áreas de Risco Geológico na cidade de Teófilo Otoni (FAPEMIG), Identificação de Voçorocas para Prevenção de Riscos Geológicos e Ambientais na Cidade de Teófilo Otoni como Forma de Ação de Sustentabilidade Social, e outros, que poderão ser consultados no meu currículo Lattes ou na própria UFVJM. Tenho vários trabalhos científicos específicos da região e o principal foi publicado em 2012, intitulado “Gradiente Geotérmico do Município de Teófilo Otoni no Vale do Mucuri”, na Revista de Ciência e Tecnologia do Vale do Mucuri, volume 4. 
O ensino, a pesquisa e o desenvolvimento não podem parar. 

domingo, 13 de outubro de 2013

Licitação do Campo de petróleo Libra no pré-sal é contra o interesse nacional

O petróleo está no centro de um embate estratégico e geopolítico. O ex-diretor da Petrobras e Diretor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE/USP), Ildo Sauer, espera que o Poder Judiciário ainda possa se manifestar para inviabilizar a licitação do Campo de Libra, primeira na área do pré-sal, programada para o próximo dia 21 de Outubro, no Rio de Janeiro. Para Sauer, esse é um ato "contra o interesse nacional".
Este sugeriu a contratação direta da Petrobras e avaliou que isso geraria mais benefícios para o Tesouro Nacional do que a partilha convencional no leilão. No caso da contratação da estatal, o contrato de partilha se assemelharia mais a um contrato de prestação de serviços, negociado diretamente com a Petrobras que, por sua vez, é controlada pelo governo.
Ildo Sauer sustentou que, atualmente, no mundo, todas as grandes reservas de petróleo estão nas mãos de empresas 100% estatais ou de Estados nacionais. "Somente uma fração está na mão das grandes multinacionais do passado, como a Exxon, a Shell, a EPP, a British Petroleum".
"Se é para mudar o país, você tem que saber quanto petróleo tem. Nenhum fazendeiro vende uma fazenda sem saber quantos bois têm", argumentou para sinalizar a necessidade que haja um controle estratégico sobre o ritmo de produção.
Sauer afiançou que o edital de Libra é um equívoco estratégico e contraria o interesse público. Ele salientou que todos os países exportadores controlam o ritmo de produção a partir de interesses de Estado "e não de contratos microeconomicamente outorgados". Para ele, o melhor regime para países que têm grandes recursos de petróleo é contratar uma empresa 100% estatal, como ocorre, por exemplo, com a Petróleos da Venezuela (PDVSA).
Sauer considerou "assustadora" a opção do governo federal pelo Leilão de Libra e atribuiu a pressa em licitar a primeira área do pré-sal ao acordo firmado pelo governo brasileiro com os Estados Unidos, em março de 2011, durante a visita do presidente Barack Obama ao Brasil. O acordo visava a acelerar a produção dos recursos do pré-sal, "que é o que está sendo feito com Libra", para benefício mútuo dos dois países.
De um lado, se encontram os Estados Unidos e a China, buscando acelerar a produção de petróleo de todos os tipos, inclusive o não convencional. Os Estados Unidos já ocupam a terceira posição no ranking dos maiores produtores globais, prestes a ultrapassar a Rússia e aproximando-se da Arábia Saudita. "Aos Estados Unidos interessa produzir mais petróleo o quanto antes e reduzir o preço. Para um país que pretende ser exportador, como é o caso do Brasil, interessa controlar o ritmo de produção e manter o preço elevado", insistiu. Por isso, Sauer reiterou que é "assustadora a euforia ingênua" que vê em diversas áreas em relação à licitação de Libra, "principalmente na Presidência da República e na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis [ANP], como se fossem agentes subalternos do interesse americano". A espionagem praticada por órgãos dos Estados Unidos em documentos estratégicos do Brasil está vinculada a isso, acredita.
De outro lado, está a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) que, em 2004/2005, conseguiu elevar os preços do petróleo, sustentando-os a partir daí em torno de US$ 100 o barril. Sauer informou que o custo de produzir direto, ou seja, a relação capital e trabalho, está em US$ 1 na Arábia Saudita e em cerca de US$ 15, no Brasil. Com o acréscimo de transferências obrigatórias, entre as quais impostos e royalties, o preço do produto chega a US$ 40 o barril.
"E tudo que o governo americano, em conjunto com a China e outros, está fazendo é buscar quebrar a coordenação da Opep que, junto com a Rússia, vem mantendo o preço elevado. Eles querem que o preço do petróleo volte a cair para algo como US$ 40 a US$ 50, próximo dos custos de produção". Essa estratégia, disse Sauer, objetiva fazer com que os benefícios do uso e produção do petróleo vão para quem o consome e não para quem o produz.
O diretor do IEE/USP disse que é preciso primeiro saber para que o Brasil quer o dinheiro do pré-sal. Se é para saúde pública, educação, entre outras áreas, para impedir a repetição de ciclos que se esgotaram, como o do ouro, do café e da borracha, e não deixaram mudanças concretas de qualidade de vida para a população.
Sauer assegurou que nenhum país do mundo, que está vinculado ao debate geopolítico e estratégico, renuncia ao controle sobre o ritmo de produção. Isso, apontou, é o que ocorrerá no contrato de partilha, que vai vigorar nos leilões do pré-sal. Segundo Sauer, esse regime "outorga um contrato que vai sendo resolvido de acordo com o ritmo de produção. Os investimentos serão feitos e o objetivo é o quanto antes converter petróleo em moeda". Na opinião do ex-diretor da Petrobras, o leilão de Libra é "a maior privatização da história brasileira".
A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse que o leilão do Campo de Libra, "será um sucesso", não só pelo tamanho das reservas, estimadas entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris de petróleo, mas também pela absorção de investimentos pela indústria local.
Esta, garantiu que a mudança do regime de concessão para o sistema de partilha não trará prejuízo para o país. A dirigente salientou que o regime de partilha já faz parte do portfólio de todas as grandes petroleiras globais.
Fontes: Brasil Econômico e http://www.portosenavios.com.br acessado em 13/10/2013.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Japão terá a primeira casa de espetáculos inflável do mundo

A casa de espetáculos foi construída com uma membrana translúcida na cor roxa e tem a estrutura num formato de balão. 
Internamente, o empreendimento possui um palco e abriga bancos artesanais para acomodar um total de 500 pessoas.
No Japão a primeira apresentação ocorrerá na cidade de Tohoku e será aberta ao público no próximo dia 14 de outubro.
O arquiteto japonês Arata Isozakia assina, em parceria com o escultor Anish Kapoor, este projeto de um edifício inflável que abrigará uma casa de espetáculos.
Além de concertos e workshops, segundo os arquitetos, o complexo foi construído para ser uma plataforma para apresentações musicais de dança, jazz e projetos interdisciplinares liderados por artistas e conjuntos internacionais.
Conhecida como "Ark Nova", a estrutura móvel é considerada a primeira do padrão no mundo e fará um tour por todos os locais devastados no país pelo terremoto seguido de Tsunami em 2011.

Fonte: http://piniweb.pini.com.br//construcao/arquitetura/japao-tera-a-primeira-casa-de-espetaculos-inflavel-do-mundo-298367-1.aspx acessado em 04/10/2013.

Posse de Antonio Jorge de Lima Gomes na cadeira 8 do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

Ocorreu no dia 23 de Março de 2024, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) em Belo Horizonte, a posse de Antoni...