domingo, 16 de junho de 2013

Quais as causas do novo movimento social dos Jovens sem Cara Pintada, com o apoio de Professores, Empresários e Estudantes que está ecoando em 2013?

Apesar da aparente revolta ser apenas contra o preço das passagens, suas razões são tantas que talvez não coubessem em uma estante de livros de médias dimensões.
Daí a repressão oficial imposta pelo governo de São Paulo com o aval da Prefeitura (e da contradição da negação à repressão colocada pelo Ministério da Justiça) agredindo professores, estudantes, transeuntes e repórteres que faziam a cobertura.
Só faltaram chamar esses jovens de comunistas, como ocorria em outrora.
A nova juventude pretende fazer parte de algo muito grande, forte e simbólico. Estão cansados do historicamente imposto pelos três poderes, que não estão sintonizados com suas funções sociais, inclusive nem se entendem.
Chega de pão e circo. É óbvio que existem as motivações concretas.
O movimento é unânime e recebeu apoio até de grupos não políticos, praticamente em todas as regiões do país e muitas capitais e cidades são palcos desses protestos.
O preço das passagens? Claro que não, foi um parte do "estopim".
Mas seria só o retorno da inflação? Creio que "não". Até porque os jovens atuais não conviveram com inflações de mais de dois dígitos.
Seria o gasto excessivo para construir estádios de futebol? (futebol que na verdade é atualmente o 22º do mundo)? Seria o investimento absurdo que custa Bilhões ao povo brasileiro para ser realizado apenas um jogo? Quem está ganhando de verdade com isso? talvez seja a “gota d’água”.
Seria a corrupção não combatida por todos os segmentos Jurídicos e Políticos? talvez seja o "estopim".
Qual a razão do movimento ser nacional? É uma resposta da sociedade a todos os políticos? Acredito que esta seja a pólvora?
Porque os protestos tiveram apoio Internacional? É o "fogo". É fácil entender. Se quase todos os países estão em crise com milhares de pessoas desempregadas e passando fome, e não atendidos nos seus direitos básicos, inclusive em países considerados mais evoluídos que o nosso, eles estão tentando nos apontar caminhos.
Qual é o caminho? Cumprir as leis, distribuir renda, gerar emprego, criar sistemas de inovação que gerem desenvolvimento, investir pesado em educação socialmente (não apenas politicamente) e resolver os problemas de saúde que são graves em todos os Estados do Brasil.
Eles sabem dos erros históricos e do não cumprimento dos direitos e garantias da população.
Daí os governos de São Paulo e Prefeitura se unirem contra o movimento prendendo professores, estudantes e repórteres, ou qualquer pessoa que estivesse ou aderi-se ao movimento.
O fogo pode explodir muito ainda, pois o govêrno ao invés de prender bandidos, prende professores. 
Me lembro Cazuza que a década de 1980 e 1990 perguntava a todos "Que País é este?".
O abuso do poder mantém ideia de que o povo “aceita” os mando e desmandos do governo.
Eles acham que a corrupção vai continuar "impune" e vão comer pizza escondendo os mais variados escândalos protegidos por propagandas muito bem elaboradas.
É hora de renovação. O Brasil está mudando.
As respostas deste movimento serão dadas pela própria sociedade que já está preparada com todos os materiais explosivos para uma revolta social. Esta é latente. Soma-se ao movimento o apoio de mais de 18 países ao  redor do mundo.
ACORDA BRASIL.

Seminário do sistema CONFEA/CREA fará uma revisão de sua atuação e coloca em pauta seu Marco Legal

Há muitos anos a grande maioria dos profissionais ligados ao Sistema  CONFEA/CREA têm críticas severas à legislação que impera desde a década de 1960 sem uma atualização concernente aos dias atuais.
Como afirma o presidente do CONFEA "As questões dos técnicos, dos estrangeiros e do Regime Jurídico Único  precisam de um enfrentamento adequado e, para tanto, é necessário que as lideranças se manifestem”.
Neste sentido, será realizado um Seminário em Águas de Lindóia (SP), dos dias 21 a 23 de junho, aonde vão se reunir cerca de 140 lideranças representativas dos segmentos da Engenharia de todo o país participam do Seminário de Integração do Sistema CONFEA/CREA e Mútua.
Este seminário terá como objetivo, planejar e dinamizar ações presentes e futuras com base numa revisão histórica da atuação de uma das mais antigas representações de profissões regulamentadas do país.
Na pauta,  análise e debate do Marco Legal que regulamenta tanto a atuação do próprio Sistema quanto as atividades dos cerca de um milhão de profissionais que reúne.
Para o presidente do CONFEA, eng. civ. José Tadeu da Silva, esta iniciativa está evidenciado no título do Seminário: Integração. “São as lideranças profissionais, que no dia a dia vivem as dificuldades impostas por uma legislação desatualizada com os novos tempos, as mais indicadas para encontrar as melhores soluções.
Palestras orientarão os grupos de trabalho que discutirão propostas estabelecendo prioridades para alimentar uma agenda estratégica a ser cumprida no âmbito do Sistema e na relação com o Poder Legislativo, do qual depende o sucesso de muitos projetos de lei, como o que trata da atualização da Lei 5.194, de 1966, que define a atuação da autarquia.
Confirmaram presença.Conselheiros Federais - titulares e seus suplentes -, presidentes de Creas, coordenadores nacionais  de Câmaras Especializas e da  Comissão de Ética, de entidades nacionais e regionais, aí incluídas as precursoras como os Clubes de Engenharia do Rio de Janeiro, Pará e de Santa Catarina, criados antes do próprio Sistema, além de diretores nacionais da Mútua e da caixa de assistência.
Fonte: http://www.confea.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=17699&sid=10 acessado em 16/06/2013.

domingo, 9 de junho de 2013

Minas Gerais é, pela quarta vez, o Estado que mais desmata no Brasil

Confesso que quando li esta notícia fiquei estarrecido. O Estado de Minas Gerais, além se ser o campeão em desmatamento do Brasil pela quarta vez, foi também o responsável por 50% do desmatamento de todo o Brasil no ano de 2012. Apresento a seguir a íntegra da reportagem do Correio Brasiliense. Leiam:
ONG diz que aumentou 29% de 2011 para 2012 o desmatamento na Mata Atlântica Minas Gerais é, pela quarta vez, o estado que mais desmata, sendo o responsável por metade do desmatamento no último ano


Agência Brasil
Publicação: 04/06/2013 16:54 Atualização:

São Paulo - O desmatamento na Mata Atlântica aumentou 29% de 2011 para 2012, de acordo com o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica apresentado nesta terça-feira (4/6) pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo o Atlas, houve supressão de vegetação nativa de 23.548 hectares (ha), o equivalente a 235 quilômetros quadrados. Destes 21.977 ha correspondem a desflorestamentos, 1.554 ha a eliminação de vegetação de restinga e 17 ha a vegetação de mangue. É a maior área atingida desde 2008.

Foram avaliados os 17 estados do bioma sendo 81% de áreas sem cobertura de nuvens. O levantamento abrange, pela primeira vez, o estado do Piauí, cujos remanescentes florestais totalizam 34% da área original protegida pela Lei da Mata Atlântica. Com a inclusão do Piauí no mapeamento da área de aplicação da lei, a área original restante de Mata Atlântica, segundo a ONG, é 8,5%. Sem o Piauí ficaria em 7,9%. Quando considerados os pequenos fragmentos de mata o bioma chega a 12,5%.

Minas Gerais é, pela quarta vez, o estado que mais desmata, sendo o responsável por metade do desmatamento no último ano. Foram perdidos em Minas Gerais 10.752 ha, o correspondente a 70% do desmate, quando comparado com o período anterior. Em segundo lugar vem a Bahia com a perda de 4.516 ha e o Piauí que, mesmo monitorado pela primeira vez, assumiu o terceiro lugar da lista, com a perda de 2.658 ha.

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Segundo a diretora de gestão do conhecimento e coordenadora do Atlas pela Fundação SOS Mata Atlântica, Márcia Hirota, com os números em mãos, a SOS Mata Atlântica esteve com o secretário do Meio Ambiente de Minas Gerais, no final do ano passado, para apresentar os resultados, mas como não obteve respostas, decidiu recorrer ao Ministério Público.

“É um estado extremamente crítico. Vamos protocolar um ofício na semana que vem e faremos uma apresentação no Ministério Público pedindo uma moratória, para que o governo do Estado não dê mais autorização para supressão de vegetação nativa, para qualquer finalidade, e para que seja feita uma revisão de todas as autorizações dadas nos últimos tempos”, disse.

O coordenador-geral da Promotoria do Meio Ambiente de Minas Gerais, Carlos Eduardo Ferreira Pinto, disse que, a partir dos dados, as ações de resgate do desmatamento do estado passaram a ser prioridade. “Estamos preocupados porque vemos no nosso estado uma flexibilização das leis florestais”, disse.  
Após a reportagem em sua íntegra, complemento informando para conhecimento:
Neste período tivemos dois Governadores que levam o título de tetracampeões em desmatamento, por serem o Executivo responsável pelo Estado de Minas Gerais neste período. São eles: Aécio Neves (Governador de 2007 a 2010) e o seu indicado, o atual Governador Anastasia
Foto de campanha com adaptações de http://eleicoes.uol.com.br/2010. 
Fontes: http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/10/31/aecio-neves-critica-declaracao-de-lula-e-diz-que-novo-presidente-deve-buscar-consenso.jhtm e http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2013/06/04/interna_brasil,369578/ong-diz-que-aumentou-29-de-2011-para-2012-o-desmatamento-na-mata-atlantica.shtml em 09/06/2013.

Estado de São Paulo alcança a terceira posição no ranking dos produtores de óleo e gás do Brasil

O Estado de São Paulo alcançou a terceira posição dentre todos os estados produtores de óleo e gás do Brasil, perdendo apenas para o Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Em 2010 o Estado de São Paulo ocupava apenas a sétima posição do ranking, atrás de Rio Grande do Norte e Sergipe.
Os números estão contidos no relatório de produção divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O aumento da produção no pré-sal fez com que a produção paulista em abril produzisse 118.268 mil barris de óleo equivalente por dia, superando a marca de 100 mil boe/d pela primeira vez na história.
A produção no Amazonas se manteve em cerca de 100 mil boe/d e a da Bahia, que há quase um ano também oscilava ao redor de 100 mil boe/d, caiu para 75,8 mil boe/d em abril.
O número, embora histórico para o Estado de São Paulo, ainda é discreto em relação à produção dos líderes Rio de Janeiro e Espírito Santo. A produção total de óleo e gás do Rio de Janeiro alcançou 1,5 milhão de barris de óleo equivalente por dia em abril No Espírito Santo, ficou em 372,9 mil boe/d.
A inédita posição de São Paulo no ranking tem origem no aumento das operações no pré-sal Em abril, foram 295,5 barris diários de petróleo e 9,9 milhões de metros cúbicos diários (m3/d) de gás natural, totalizando 357,7 mil boe/d no pré-sal, segundo padrões da ANP. O volume produzido no pré-sal em abril ficou 2,3% acima da pro dução local em março.
A expansão do volume produzido de óleo e gás na Bacia de Santos, e especificamente no pré sal é explicada pelo inicio das operações de novos navios plataforma na região. A primeira embarcação a entrar em operação em 2013 foi o FPSO Cidade de São Paulo, em janeiro, com capacidade para processar 120 mil barris por dia de óleo e 5 milhões de m3/d de gás natural.
Em fevereiro, o FPSO Cidade de Itajaí também começou a produzir na Bacia de Santos, mas no pós-sal. A unidade pode processar 80 míl barris por dia de óleo e 2 milhões de metros cúbicos diários de gás. Os dois navios-plataformas também contribuíram para que a produção de óleo da Petrobrás atingisse 1,924 milhão de barris por dia de petróleo em abril, uma expansão de 4,2% em relação a março.
No segundo semestre, a produção deve continuar a crescer com a entrada em operação de outros cinco sistemas de produção, sendo mais um deles no pré-sal da Bacia de Santos:  o FPSO Cidade de Paraty, com capacidade de processamento de 120 mil barris diários de óleo e 5 milhões de metros cúbicos de gás natural.
O primeiro óleo do pré-sal foi extraído em setembro de 2008, no campo de Jubarte, na Bacia de Campos, porém a maior parte das atividades no pré-sal tem ocorrido na Bacia de Santos deste aquela época.
Fontes: O Estado de S. Paulo em 05/06/2013 e http://www.geofisicabrasil.com acessado em 09/06/2013

sábado, 1 de junho de 2013

Grupo Libra planeja disputar leilões de concessões de aeroportos no Brasil

Segundo Marcelo Araújo, presidente da companhia, os aeroportos de Galeão (no Rio de Janeiro) e Confins (em Minas Gerais) são estudados há mais de um ano pelo grupo Libra.
Os editais ainda não foram publicados mas os projetos irão a leilão de concessão ainda neste ano, de acordo com o cronograma do governo, e vão exigir R$ 11,4 bilhões em investimentos ao longo da duração dos contratos.
De acordo com Araújo, a companhia está em contato com vários parceiros em potencial para a nova disputa. "Estamos conversando com muitas pessoas", disse. Um desses possíveis sócios é a operadora estatal de aeroportos Aena, da Espanha - segundo informou Araújo, ressaltando que ainda não há uma decisão sobre a parceria. No último leilão do setor, a Libra era parceira do consórcio integrado por Aena e pela também espanhola OHL.
O executivo esclarece que, embora a Libra não aparecesse oficialmente como integrante do consórcio, estava acordado que, após o leilão, a empresa se tornaria acionista da sociedade de propósito específico (SPE) a ser formada para a gestão do empreendimento conquistado. Essa porcentagem seria de 33% para a Libra. Aena e OHL também teriam um terço, cada uma.
A participação em aeroportos gera 12% do faturamento da Libra, segundo dados de 2011. A receita bruta foi de R$ 993 milhões naquele período e a principal atividade são os terminais portuários, com 74% do total. Já a divisão de logística respondeu por 14%.
Hoje, há duas participações em aeroportos por parte da Libra: 60% no Aeroporto Internacional de Cabo Frio e 33% no Aeroporto de Angra dos Reis. No primeiro, a companhia vai investir R$ 100 milhões nos próximos três anos.
Entre os destinos dos recursos, estão a construção de um novo terminal de passageiros, a construção do novo pátio de helicópteros e uma nova torre de controle. O objetivo da Libra é que o aeroporto sirva de "hub" logístico à indústria de óleo e gás, pela localização geográfica próxima às plataformas das bacias de Campos e de Santos.
Além de aeroportos, o grupo busca crescimento por meio do setor portuário. As novas concessões do governo federal no setor são acompanhadas de perto pelo grupo, informou o presidente da Libra.
Fonte:Valor Econômico e http://www.portosenavios.com.br/ acessado em 01/06/2013.

Posse de Antonio Jorge de Lima Gomes na cadeira 8 do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

Ocorreu no dia 23 de Março de 2024, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) em Belo Horizonte, a posse de Antoni...