quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

PETROBRAS contrata pelo menos quatro plataformas a empresas Chinesas para pré-sal da Bacia de Santos

No Brasil, o cronograma estava atrasado por deficiências nos estaleiros Inhaúma (RJ) e Rio Grande (RS). Uma parte trabalhosa do processo (troca de chapa), intensiva em mão de obra, será transferida para a China, com possível redução de postos de trabalho no Brasil.
Preocupada em acelerar a produção de petróleo e temendo atrasos na entrega de equipamentos, a Petrobras transferiu para o exterior parte das obras de, pelo menos, quatro plataformas para o pré-sal da Bacia de Santos.
Contratados por mais de US$ 2 bilhões e regras de conteúdo local de até 70% para estimular a indústria local, os serviços foram iniciados na Indonésia e no estaleiro Cosco, em Dalian, na China.
Serão feitos no Cosco uma parcela da transformação (conversão) de três navios em plataformas (P-75, P-76 e P-77) para a área da cessão onerosa, que produzirá até 5 bilhões de barris no pré-sal. Também serão feitos no estaleiro chinês estruturas do casco de uma plataforma replicante (que repete exatamente o projeto de outro equipamento) para o pré-sal de Santos. "Claramente este é um movimento da Petrobras para poder acelerar o desenvolvimento dos campos", disse o presidente da Odebrecht Óleo e Gás, Roberto Ramos.
A Petrobras também negocia no exterior para afretar (alugar), e não construir, as cinco plataformas (FPSOs) extras para a área da cessão onerosa. O afretamento facilita o cumprimento de meta de conteúdo local, pois a embarcação é computada dentro do cálculo para todo o sistema.
A petroleira diz que não há decisão sobre afretamento. Mas pelo menos duas unidades são negociadas com a SBM, de Mônaco, e com a Modec, japonesa. Fontes do setor dão como certo que haverá descumprimento de conteúdo local nas obras subcontratadas ao estaleiro Cosco. A Petrobras, que precisará prestar contas à Agência Nacional do Petróleo (ANP), nega. "Não haverá descumprimento", afirma, em nota.
O grupo EEP, do estaleiro Inhaúma, responsável pela conversão das P-74, P-75, P-76 e P-77, também afirma que cumprirá o conteúdo local estabelecido no contrato com a Petrobras, prevendo até 35% de realização no exterior.
Se extrapolar os limites de conteúdo local na conversão, a compensação terá de ser feita na fase de montagem da planta industrial na plataforma (integração). "O conteúdo local é muito mais influenciado pela construção dos módulos e equipamentos para o processamento do petróleo", diz a petroleira.
A decisão da Petrobras de recorrer à China já mostra que a companhia não está disposta a correr o risco de retardar o aumento de sua produção por causa dos atrasos da indústria nacional. O governo usa os contratos da Petrobras para reativar o setor naval. Mas, para acelerar o processo foi necessário fazer as encomendas antes de os canteiros para as obras (dos estaleiros) estarem prontos. Com o avançar dos projetos, os gargalos da indústria nacional ficam mais evidentes.
A Petrobras reconhece que houve uma mudança de estratégia por causa da falta de disponibilidade dos dois estaleiros. No caso da plataforma replicante, parte do casco será feita no Cosco por causa do atraso nas obras de construção dos cascos, a cargo da Engevix, no Estaleiro de Rio Grande. A Engevix não comentou. O contrato inclui oito cascos replicantes e soma US$ 3,1 bilhões.
O diretor de Engenharia da Petrobras, José Figueiredo, esteve na China no fim de janeiro para vistoriar as obras e se certificar de que estão no prazo. Já foi iniciada no Cosco a troca de casco, limpeza e construção de módulos de acomodação, entre outros serviços, para as P-75 e P-77.
A P-76 passa por limpeza na Indonésia e depois segue ao Cosco. Os três navios nem sequer estiveram no Brasil, foram da Malásia direto para Indonésia e China. Apenas a P-74 segue o processo de conversão no estaleiro Inhaúma, no Rio. As quatro plataformas da cessão onerosa, juntas, serão responsáveis por até 600 mil barris/dia, equivalente a 30% da atual produção da Petrobras. Estão programadas para entrar em 2016 e 2017 nos Campos de Franco 1, 2 e 3 e de Nordeste Tupi.
Fonte: http://www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/industria-naval-e-offshore/20991-petrobras-procura-estaleiros-chineses-para-fabricacao-de-plataformas acessado 26/02/2013.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Em 2013 completam-se 101 anos da Teoria de Alfred Wegener sobre a Deriva dos Continentes

No dia 6 de janeiro de 2013 foram completados 101 anos da conferência em que Alfred Wegener apresentou pela primeira vez sua teoria sobre o antigo supercontinente Pangea, do qual, por uma fragmentação e lento afastamento recíproco (e muitos outros eventos), teriam se originado os diversos continentes atuais.
Em 1915 Wegener publicou em alemão seu livro “A origem dos continentes e oceanos”, que só foi traduzido para o inglês na terceira edição, em 1922.
Com as significativas adições de descobertas posteriores (entre elas, importantes contribuições de nosso grande Mestre Prof. Fernando de Almeida na década de 1960), sua teoria, inicialmente desprezada pela comunidade científica internacional, acabou por transformar-se na Teoria da Tectônica de Placas, hoje universalmente aceita.
Há um interessante artigo, em inglês, de acesso aberto, no endereço do Scientific American, com um vídeo pelo The Amoeba People. 
Fonte: http://geofisicabrasil.com/noticias/204-clipping/4692-101-anos-da-teoria-de-wegener-sobre-a-deriva-dos-continentes.html acessado em 26/02/2013.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

PMDB do Rio de Janeiro quer Sérgio Cabral como vice da Presidenta Dilma em 2014

O governador Sérgio Cabral do PMDB é muito próximo do Ex-Presidente Lula. Para integrantes do PT, Cabral teria que fazer essa substituição interna sem deixar sequelas no PMDB.
De forma reservada, o PMDB do Rio de Janeiro trabalha com o cenário de substituir Michel Temer como vice da chapa de Dilma Rousseff, em 2014.
Mas ao invés do governador Eduardo Campos (PSB-PE), o projeto é lançar o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) como vice de Dilma.
Para articuladores políticos do Planalto, a eleição do deputado Eduardo Cunha (RJ) para liderança do PMDB faz parte desta estratégia de fortalecer o nome de Sérgio Cabral dentro do partido. 
Fonte: http://g1.globo.com/platb/blog-do-camarotti/2013/02/22/pmdb-do-rio-trabalha-para-cabral-ser-vice-de-dilma Acessado em 24/02/2013.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Deslizamento de terra na rodovia Imigrantes em São Paulo foi provocado por alto volume de chuvas

O deslizamento de terra que ocorreu no km 52 da Imigrantes, no trecho de serra, atingiu 24 carros, matou uma mulher e fechou a rodovia. 
Segundo informações da Polícia Rodoviária, três pessoas estavam dentro do veículo no qual a vítima viajava. As mulheres estavam fora do carro quando Lilian foi atingida pela enxurrada e morreu soterrada.
De acordo com o Diretor José Carlos Cassaniga a chuva alcançou cerca de 183 mm, na sexta-feira dia 22/02/2013, no Sistema Anchieta-Imigrantes, pouco antes do deslizamento. 
Deslizamento atingiu 24 veículos na Imigrantes (Fotos: G1-Reprodução/TV Tribuna; Estadão/José Patrício/AE).

De acordo com a Ecovias, as pessoas afetadas diretamente pelo acidente serão ressarcidas pelo seguro da concessionária. Vinte e quatro veículos, entre eles uma carreta, foram atingidos pela terra que desceu uma encosta e invadiu a pista. 
Segundo o diretor-superintendente da Ecovias, foram registrados 183 mm de precipitação entre 7h e 19h de sexta-feira (22/02/2013), sendo que, no período de 10 minutos antes do acidente, foi medido a queda de 23 mm de chuva, o equivalente à média diária de meses chuvosos, como janeiro e fevereiro.
Analisando-se as fotos constata-se que a água seguiu um caminho artifical, criado por uma obra de arte feita com escadas em concreto, construída para escoamento de águas pluviais, que não levou em conta o escoamento natural preexistente.
Fontes: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/02/sem-previsao-para-liberar-imigrantes-diretor-culpa-alto-volume-de-chuvas.html acessado 23/02/2013 e http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/02/sem-previsao-para-liberar-imigrantes-diretor-culpa-alto-volume-de-chuvas.html acessado 23/02/2013.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Nestlé encontrou carne de cavalo em produto ligado à empresa brasileira JBS


A Nestlé divulgou um comunicado, nesta segunda-feira (18/02/2013), em que diz ter encontrado traços de DNA de cavalo em produtos da marca que estariam ligados à brasiliera JBS. Os produtos eram vendidos na Itália e na Espanha.. Segundo a Nestlé, há mais de 1% de carne de cavalo nos produtos. Esse é o limite definido no Reino Unido pela Agência de Segurança Alimentar para indicar adulteração provável ou negligência grave.
A empresa diz que já informou as autoridades sobre o caso. "Estamos agora suspendendo as entregas de todos os nossos produtos acabados produzidos usando carne fornecida pela empresa alemã H.J. Schypke, subcontratada de um de nossos fornecedores, a JBS Toledo NV", diz o comunicado. A conclusão da compra do grupo belga Toledo, especializado em produtos cozidos de carne bovina, com vendas concentradas no oeste europeu, foi concluída em 2010.
A Nestlé diz que fortaleceu os testes dos produtos à base de carne vendidos na Europa com o sugimento de problemas em produtos de diversas empresas. Quantidades de carne de cavalo acima das permitidas foram encontradas em países como Irlanda, Reino Unido e França.
A empresa diz não haver problema de segurança alimentar, "mas erros na etiquetagem de produtos significa que eles não cumprem os padrões elevados os consumidores esperam de nós". O ravioli de carne Buitoni e o Tortellini de carne, à venda na Itália e na Espanha, foram retirados das prateleiras, segundo a Nestlé. O mesmo destino teve a lasanha "Bolognaise Gourmandes", um produto de carne congelada para empresas de catering pela Nestlé Professional produzido na França.
Em nota, a JBS disse que o escritório comercial da JBS na Bélgica (JBS TOLEDO) foi notificado nesta segunda sobre o caso e que "suspendeu todos os contratos com a Schypke e não comercializará mais produtos europeus até que a confiança na segurança do sistema de fornecimento do bloco seja restabelecida
Nenhum caso de violação foi identificado nos produtos fabricados pela própria JBS, segundo nota da empresa, que diz também que "nenhum contrato sofreu alteração ou cancelamento e os pedidos estão sendo cumpridos a partir das plataformas próprias de produção".
A empresa brasileira diz que a empresa alemã respondia por todo o fornecimento, desde o processo operacional e logístico até o envio ao cliente final, e reitera que a Schypke "não pertence ao seu grupo econômico e não possui qualquer relação societária ou operacional com a companhia".
A JBS disse que trabalhava com diferentes fornecedores com o consentimento dos clientes, que auditavam e aprovavam os fornecedores europeus selecionados.
Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/02/nestle-diz-que-achou-carne-de-cavalo-em-produto-vindo-de-braco-da-jbs.html

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Petrobras tem atrasado pagamentos a fornecedores e provocado dificuldades financeiras na cadeia de prestadores de serviços

Petrobras tem atrasado pagamentos a fornecedores e provocado dificuldades financeiras na cadeia de prestadores de serviços, após ter adotado uma política de redução de custos em meio a prejuízos na sua divisão de Abastecimento, aumentos de custos e produção estagnada.
Há também o atraso de pagamento para fundos de recebíveis criados para financiar esses prestadores de bens e serviços, disseram fontes à Reuters, observando que a estatal alterou sua política de pagamentos recentemente e vem olhando com mais rigor os contratos.
Com isso, tem demorado mais tempo para liberar os recursos. Em uma espécie de efeito dominó, os prestadores de serviços também atrasam seus compromissos financeiros.
"Não vou dizer que a Petrobras é inadimplente, mas que está em atraso. Enquanto algumas companhias estão sofrendo, estou confiante que os pagamentos serão feitos", disse à Reuters Fernando Werneck, gestor de um portfólio de fundos creditórios na BI Invest, exclusivos de fornecedores da Petrobras.
Alguns dos fundos de investimento dedicados exclusivamente aos fornecedores da Petrobras registraram aumento da inadimplência.
Os pagamentos em atraso em cinco Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) saltaram 58,6 por cento, para 18,4 milhões de reais, em 31 de dezembro, ante 11,6 milhões de reais em setembro, segundo uma pesquisa da Reuters junto à Comissão de Valores Mobiliários.
O FIDC existe para ajudar a Petrobras a terceirizar o negócio de financiamento aos fornecedores. Fundos de investimento fazem empréstimos às empresas que possuem contratos com a estatal utilizando como garantia os recebíveis junto à Petrobras.
Ao longo dos últimos dois anos a Petrobras aportou cerca de 7 bilhões de reais para ajudar os fornecedores.
A Petrobras negou na noite desta quinta-feira que esteja atrasando pagamentos a fornecedores, prestadores de serviços e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, e afirmou que não está sofrendo com problemas de caixa.
"Os pagamentos dos compromissos reconhecidos pela Petrobras são realizados de acordo com os prazos estabelecidos contratualmente", disse a Petrobras em nota, reiterando posição manifestada anteriormente pela assessoria de imprensa da empresa à Reuters.
A empresa ainda destacou que "não enfrenta problemas de caixa, cujo saldo ultrapassa 40 bilhões de reais".
Problemas financeiros já empurraram algumas empresas fornecedoras da estatal menores, como a GDK, a um processo de recuperação judicial. Grandes empresas, tais como a Lupatech, tiveram que vender ativos e levantar capital novo para evitar o pior.
Preocupações sobre como fazer negócios no Brasil, onde a Petrobras é responsável por mais de 90 por cento da produção de petróleo, levaram a uma queda de 34 por cento nas ações da italiana Saipem na quarta-feira.
A empresa prestadora de serviços e equipamentos offshore disse que os problemas do Brasil poderiam ajudar a cortar o seu lucro em 80 por cento em 2013. As concorrentes Subsea 7 e Technip França, ambas também fornecedoras da Petrobras, chegaram a cair mais de 6 por cento na quarta-feira.
O programa de redução de despesas, que visa cortar custos de 32 bilhões de reais no período de 2013 a 2016, foi anunciado no final do ano passado, após a Petrobras ter acumulado nos nove primeiros meses de 2012 mais de 17 bilhões de reais em prejuízo na área de Abastecimento (combustíveis), ao mesmo tempo que tem um plano de cinco anos de investir mais de 200 bilhões de dólares.
Nessa conjuntura que favorece o crescimento do passivo, a agência de classificação de risco Moody's alterou em dezembro para negativo o rating da dívida da companhia.
Segundo fontes de empresas que prestam bens e serviços à estatal, a Petrobras tem demorado mais tempo para liberar os aditivos aos contratos.
Nas licitações, as empresas ganhavam oferecendo um orçamento abaixo do valor de mercado e depois recorriam aos aditivos, uma prática comum, já que depois esses aditivos eram liberados com mais facilidade.
"Agora há um rigoroso processo de avaliação por parte da estatal e sempre há a necessidade de mais e mais documentos. Enquanto isso, o dinheiro não sai", disse uma fonte de uma empreiteira de médio porte que presta serviço à Petrobras.
Com a demora na liberação dos pagamentos, as empresas precisam tomar empréstimo de curto prazo, disse a fonte, a custos altos, gerando um desequilíbrio nas contas.
"Em geral tem demorado uns meses a mais. Como dois terços do nosso faturamento depende de contratos com a Petrobras, há um desajuste", disse à Reuters o executivo, na condição de não ter seu nome divulgado.
Algumas empresas têm quase a totalidade das receitas atreladas aos contratos com a Petrobras e podem acabar falindo com o atraso dos pagamentos.
É o caso da Tenace Engenharia, que com 90 por cento de faturamento oriundo da estatal pediu falência no fim do ano passado.
A empresa tinha um grande contrato de construção de uma unidade de gasolina e diesel no Polo de Guamaré, no Rio Grande do Norte. Também prestava serviços para a estatal em Urucu, no Amazonas.
Segundo uma fonte da empresa, a Petrobras não concordou em renegociar aditivos aos contratos. A Tenace enviou um comunicado aos seus credores responsabilizando a estatal pelo seu fechamento, segundo a fonte, que preferiu não ser identificada.
A construtora GDK, também grande fornecedora da estatal, teve o seu pedido de recuperação judicial aprovado no dia 10 de janeiro pela Justiça da Bahia, segundo nota enviada pela empresa à Reuters.
E a construtora Egesa, responsável por parte das obras de uma unidade de fertilizantes da Petrobras, também anunciou recentemente aos seus funcionários e credores que "está passando por uma reestruturação financeira em função do cenário econômico atual".
Fonte: http://economia.ig.com.br/empresas/2013-02-02/problemas-de-caixa-da-petrobras-comecam-a-contaminar-parceiros.html

Posse de Antonio Jorge de Lima Gomes na cadeira 8 do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais

Ocorreu no dia 23 de Março de 2024, na sede do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) em Belo Horizonte, a posse de Antoni...