quarta-feira, 13 de julho de 2016

Transporte de cargas e passageiras nas Hidrovias da Amazônia tem baixo aproveitamento

De acordo com o diretor-presidente do Conselho Nacional de Praticagem (Conapra), Gustavo Martins, o transporte de cargas e passageiros na Amazônia está atrasado e apresenta baixo aproveitamento de suas hidrovias.

É necessário um novo modelo de logística que venha apontar melhorias e baratear os custos e os preços para o consumidor final. Segundo Martins “Se nós fossemos comparar com os principais países do mundo, em termos de aproveitamento das hidrovias, para o escoamento de cargas, para o transporte de passageiros, nós estamos muito atrasados”.

Martins participou nesta segunda-feira (11/07/2016) do Dez na TV, programa da Record News Manaus, da Rede Diário de Comunicação (RDC), estará presente em uma sessão especial na Assembleia Legislativa do Estado (ALE) para falar sobre a praticagem no Brasil e a atuação dos práticos na Amazônia Legal.

De acordo com Martins, o fluxo de transporte para o Pólo Industrial, que compreende a entrada de insumos e a saída de produtos finais ainda precisa melhorar e expandir os serviços de cabotagem, aqueles realizados por navios na costa brasileira. Para o dirigente, seria preciso uma quantidade maior de empresas que prestam o serviço de cabotagem. “Mais cargas transportadas, significa um frete mais barato. Quanto menor for o frete, mais barato pode ser vendido”, afirmou.

O profissional prático é quem tem o conhecimento técnico da navegação em águas restritas, como variações das correntes, ventos, marés e profundidades.

Para ser prático, o interessado deve ter Ensino Superior e passar por um processo seletivo realizado pela Marinha do Brasil.

Na Zona de Praticagem (ZP-1) entre o Amapá e Itacoatiara atuam 120 práticos, e mais outros 35 atuam na Zona de Praticagem 2 (ZP-2).

O prático da Zona de Praticagem 2 (ZP-2), que fica entre Itacoatiara e Tabatinga, José Benedito de Oliveira, disse que as constantes mudanças do regime da cheia e vazante no Amazonas fazem com que a atividade de navegação tenha que se adaptar a novas rotas com frequência.

“Temos o fenômeno das terras caídas. Esses sedimentos que caem tanto no Rio Solimões, quanto no Rio Amazonas, fazem com que os canais sejam alternados. Temos o aparecimento e desaparecimento de ilhas, o que vem impactar na navegações de navios”, disse Oliveira, que atua como prático há 23 anos.

Fontea: https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-logistica/34959-baixo-aproveitamento-de-hidrovias-atrasa-transporte-de-cargas-na-amazonia-diz-conapra?utm_source=newsletter_7892&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acessado em 13/07/2016.
portal@d24am.com/Laís Motta

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