quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Petrobras anunciou descoberta de petróleo de qualidade no Campo de Búzios

A Petrobras confirmou a presença de óleo de ótima qualidade na região do Pré-Sal da Bacia de Santos, num poço que está situado no extremo noroeste do Campo de Búzios, localizado a aproximadamente 188 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro.

O poço tem a numeração 9-BUZ-48D-RJS perfurado a 1.850 metros de profundidade. E segundo comunicado da empresa, os testes realizados a partir de 5.540 metros de profundidade confirmaram a presença do óleo de ótima qualidade, reforçando o potencial do pré-sal no campo de Búzios.

A Petrobras é a operadora com 90% de participação no consórcio que administra o bloco. CNOOC tem 5% e CNODC outros 5%. 

Abaixo apresentamos a localização do Campo de Búzios na plataforma continental em frente ao Rio de Janeiro.

Localização do Campo de Búzios - Região do Pré-Sal - Bacia de Santos.

Fonte: https://www.portosenavios.com.br/noticias/geral/petrobras-confirma-presenca-de-oleo-de-otima-qualidade-em-poco-no-campo-de-buzios?utm_source=newsletter_9624&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acesso em 24 dezembro de 2020

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

STF CONSIDEROU NULO O DECRETO QUE TENTAVA DESAPROPRIAR O TERRENO DA REFINARIA DE MANGUINHOS

 

A Refinaria de Petróleos de Manguinhos informou neste sábado, dia 22/08/2020, que o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a nulidade do decreto estadual 43.892/2012 que tentava desapropriar o terreno onde fica instalada a Refinaria no Rio de Janeiro.

A Corte Suprema (STF) confirmou a nulidade do decreto, garantindo à Refit (Refinaria de Petróleos de Manguinhos) a posse do terreno.

A refinaria está localizada em um terreno situado na Avenida Brasil nº 3.141, Benfica, Rio de Janeiro.


O decreto estava suspenso desde 2013 por decisão do Ministro Gilmar Mendes.

De fato, esta decisão compreendeu a etapa final de julgamento.

Segundo o documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foi encerrado o julgamento virtual de um agravo regimental no STF, onde se discutia a validade do decreto 43.892/2012.

Editado pelo Estado do Rio, o decreto declarava de utilidade pública e para fins sociais o terreno da Refit, que está em recuperação judicial.

Fonte: Valor econômico e https://www.portosenavios.com.br/noticias/geral/stf-confirma-nulidade-de-decreto-de-desapropriacao-da-refinaria-de-manguinhos?utm_source=newsletter_9432&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acesso em 24/08/2020.

sábado, 4 de julho de 2020

Covid-19 afeta mais homens que mulheres


As pesquisas
Segundo os dados do Sistema de Informação de Vigilância da Gripe, no Brasil, o sexo masculino representa 59% das mortes registradas por coronavírus.

Desde o início da pandemia de Covid-19 cientistas ao redor do mundo também começaram a perceber que a infecção tende a afetar homens de forma mais grave que mulheres.

Estudo conduzido por cientistas chineses, publicado no final de abril na revista científica Frontiers in Public Health, concluiu que os homens morrem duas vezes mais por coronavírus do que as mulheres. Outra pesquisa publicada em abril, do Global Health 50/50, um grupo de pesquisadores da University College London focado em saúde e gênero, mostrou que, apesar de homens e mulheres se infectarem na mesma proporção, pacientes do sexo masculino têm de 50% a 80% mais chances de morrerem por coronavírus em todos os países afetados pela pandemia.

Testoterona
No mês de abril de 2020 um estudo alemão publicado na revista científica "Cell" indicou um gene presente nas células que facilita a infecção pelo Sars-CoV-2 (o novo coronavírus), chamado de TMPRSS2. Essa constatação foi importante porque o gene é regulado por hormônios masculinos (os chamados andrógenos).

Várias pesquisas apontam que os hormônios sexuais masculinos, como a testosterona, têm papel central na diferença de mortalidade entre homens e mulheres. (Mulheres também produzem testosterona, mas em menor quantidade).

Por causa disso, cientistas agora testam a hipótese de que tratamentos que inibem hormônios masculinos poderiam ser úteis (porque, com os hormônios inibidos, o gene TMPRSS2 ficaria "menos ativo", tornando a infecção pelo vírus mais difícil). Esse tipo de tratamento já é usado em alguns tipos de câncer de próstata, nos quais o TMPRSS2 também está envolvido.

Em maio, um estudo feito com pacientes italianos com câncer de próstata e infectados pela Covid-19 indicou a possibilidade de que esses tratamentos inibidores dos hormônios masculinos pudessem dar alguma proteção contra o novo coronavírus. Os cientistas, entretanto, sinalizaram que os resultados ainda precisam ser confirmados em estudos maiores e que levem outros fatores em consideração.

A possibilidade de tratamento com um inibidor de hormônios masculinos já está sendo testada na Universidade da Califórnia em Los Angeles, em 200 ex-militares, em um ensaio clínico controlado, segundo a "Science". Os pacientes que recebem a substância têm o nível de testosterona zerado em três dias.
O líder do estudo, o oncologista Matthew Rettig, disse que o efeito é equivalente a "castração cirúrgica", mas é temporário: enquanto no tratamento de câncer de próstata o medicamento é tomado várias vezes, no estudo há apenas uma dose. A expectativa é de que haja resultados em 4 ou 5 meses que mostrem se a mortalidade pela Covid foi reduzida.
Um outro ensaio clínico, na universidade americana Johns Hopkins, testa uma outra substância, que bloqueia os receptores dos hormônios masculinos. O remédio será aplicado em pacientes dentro de 3 dias após receberem o diagnóstico de Covid-19; o grupo será comparado a outro que não vai receber o remédio.
Segundo a "Science", mulheres serão incluídas nesse ensaio porque têm hormônios sexuais masculinos, ainda que em menor quantidade. Além disso, elas produzem estrogênio, que já demonstrou ajudar na recuperação em lesões agudas de pulmão. O remédio testado inibe os hormônios masculinos e estimula a produção de estrogênio.

Foto microscópica mostra célula humana infectada pelo Sars Cov-2 — Foto: NIAID via Nasa.

Estados brasileiros com mais homens afetados




segunda-feira, 29 de junho de 2020

Investimentos diretos no Brasil registraram uma queda de 68% em maio


Os investimentos diretos no Brasil registraram uma queda de 68% em maio na comparação com o mesmo mês de 2019. No ano de 2019 entraram US$ 8,3 bilhões contra US$ 2,6 bilhões em 2020.
De janeiro e maio deste ano entraram no país apenas US$ 20,5 bilhões, contra US$ 31,6 bilhões em 2019.
No acumulado do ano, o Investimento Direto no País (IDP) também registrou um resultado inferior ao de 2019. Nos últimos doze meses, o IDP registrou US$ 67,5 bilhões na comparação com US$ 73,2 bilhões no mês anterior. Apesar do número menor, na relação com o PIB continuou no patamar de 4%.
O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, disse que o Brasil é um dos primeiros países a divulgar essa estatística, então ainda não dá para saber qual a posição do país relativa a outros países. No entanto, ele ressalta que a crise causa uma diminuição de investimentos em todo o mundo.
No mercado financeiro, o movimento de retração do dinheiro no país é parecido. Em maio, o BC registrou uma saída de US$ 2,2 bilhões em investimentos no mercado financeiro, sendo US$ 545 milhões em títulos de dívida e US$ 1,6 bilhão em ações e fundos de investimento.
No acumulado do ano, saída foi de US$ 33,6 bilhões contra um ingresso de US$ 9,7 bilhões no mesmo período de 2019.
Tanto as exportações quanto as importações registraram recuos significativos em comparação com maio de 2019. As exportações totalizaram US$ 18 bilhões, um recuo de 12,7% enquanto as importações caíram para US$ 13,8 bilhões, uma queda de 11,6%. Esses dados refletem os efeitos da pandemia na desaceleração do comércio mundial.
O resultado também foi puxado por uma redução de 62% no déficit de renda primária, que contou com aumento no gasto com juros e queda nas remessas de lucros e dividendos para o exterior. Esse dado aponta para uma redução da atividade econômica, porque com menos lucro no país, as filiais de empresas estrangeiras enviam menos recursos para suas matrizes.

Fonte: https://www.portosenavios.com.br/noticias/geral/bc-investimentos-diretos-no-brasil-cairam-68-em-maio?utm_source=newsletter_9336&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y  acesso em 29 jun 2020.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Indústria de construção teve ociosidade de 50% no mês de abril em função da pandemia


Este valor é o mais baixo da série histórica que foi iniciada em 2012. De acordo com a Sondagem da Industria da Construção divulgada na sexta-feira dia 22/05/2020 pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a utilização da capacidade operacional no mês de abril foi de 50%.

A indústria da construção foi duramente afetada no mês de abril. A pesquisa mostra que os índices de evolução do nível de atividade e do número de empregados permanecem bem abaixo da linha de 50 pontos.

O indicador de evolução do nível de atividade registrou 29,4 pontos e o índice de evolução do número de empregados recuou para 24,1 pontos. Esse dado varia entre 0 e 100 e todo valor abaixo de 50 é negativo.

Gráfico de ociosidade de Abril 2018 a Abril de 2020 (Fonte: Portos e Navios, 2020).


“Essa queda reflete os efeitos da crise provocada pelo coronavirus na atividade e não há dúvidas de que a alta ociosidade da indústria deve permanecer enquanto durar o isolamento social”, diz o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.

Fonte:https://www.portosenavios.com.br/noticias/geral/industria-da-construcao-registra-50-de-ociosidade-em-abril?utm_source=newsletter_9289&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acesso em 27/05/2020.




segunda-feira, 18 de maio de 2020

Novas descobertas promissoras de Petróleo no Campo de Farfan

Foi realizado entre fevereiro e abril deste ano um Teste de Longa Duração (TLD) no campo de FARFAN na costa de Sergipe e apontou resultados promissores. 

A informação foi anunciada pela Petrobras na sexta-feira (15/05/2020), através de uma webcast com investidores.

A empresa Petrobras confirmou características de reservatórios em águas ultra profundas no litoral sergipano, mais precisamente no campo de FARFAN, distante 80 quilômetros da costa.
Agora a próxima etapa do processo deverá ser a declaração de comercialidade pela Petrobras para a ANP e definição do plano de investimentos na região.
Além de FARFAN, a Petrobras fez descobertas de outros cinco campos: Moita Bonita, Barra, Cumbe, Muriú e Poço Verde.
Para continuar as pesquisas nessa área e a delimitação das jazidas descobertas, a companhia está avançando em águas cada vez mais profundas.


Bacia Petrolífera de Sergipe em águas profundas (Petrobras, 2019)


No dia 14 de abril foi iniciada a perfuração de maior lâmina d’água e recorde no Brasil, o Farfan 2, que atravessou 2.917 metros de profundidade de água até tocar o solo marinho.

O poço FARFAN 2 está em perfuração com previsão de conclusão da operação no mês de julho.

Fontes:


quinta-feira, 14 de maio de 2020

Lançada a revista International Journal of Geoscience, Engineering and Technology


No dia 30 de abril de 2020 foi lançada a primeira edição da revista International Journal of Geoscience, Engineering and Technology e poderá ser acessada em www.geovales.com.

A revista possui ISSN 2675-2883 e está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Tecnologia, Ambiente e Sociedade da UFVJM. Foi criada a partir do grupo de pesquisas GEOVALES, este criado em 2014, Campus do Mucuri, Teófilo Otoni.

Tem como editores o Prof. Dr. Antonio Jorge de Lima Gomes (Editorial Manager) e o Prof. Dr. Jorge Luiz dos Santos Gomes (Publishing Editor). 

É um periódico interdisciplinar online com publicação semestral (abril e outubro) e aceita artigos em inglês, português ou espanhol. Recebemos manuscritos de fluxo contínuo.

Capa da primeira edição da revista International Journal of Geoscience, Engineering and Technology

A revista abrange as seguintes áreas: Geologia, Geofísica, Geografia, Geotecnia, Riscos Geológicos e Ambientais, Engenharia, Mecânica dos Rochas e do Solo, Estruturas, Geocronologia das Rochas e Minerais, Materiais Ecológicos, Concreto Alternativo, Saneamento, Planejamento Urbano, Energia Alternativa, Química, Métodos Quantitativos, Mudanças Climáticas, Políticas Públicas, Políticas Econômicas, Ciências Agrárias, Política Florestal, Geoprocessamento, Geomorfologia, Geodésia, Topografia, Petrologia e Mineralogia, Águas Subterrâneas e Recursos Hídricos.

O periódico conta com revisores internacionais, traz 15 artigos na primeira edição, e foi criada a partir do grupo de pesquisas GEOVALES, do Campus do Mucuri, em Teófilo Otoni. A revista pode ser acessada em www.geovales.com.

Grupo de Pesquisa GEOVALES
O Grupo de Estudo e Pesquisa em Geociência e Engenharia dos Vales de Jequitinhonha e Mucuri (GEOVALES) foi criado em 2014. É reconhecido pela Universidade Federal dos Vales de Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e também pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). uma agência do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), tem como principais atribuições promover a pesquisa científica e tecnológica e estimular a formação de pesquisadores brasileiros.

Programa de Pós-Graduação em Tecnologia, Meio Ambiente e Sociedade (PPGTAS)
O Programa de Pós-Graduação em Tecnologia, Ambiente e Sociedade da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (PPGTAS / UFVJM) tem como principal objetivo buscar novas demandas científico-tecnológicas nos tempos modernos,

Chamada para segunda edição
Já estão abertas as inscrições para submissão de artigos para a segunda edição da International Journal of Geoscience, Engineering and Technology. O prazo de envio é até o dia 30 de setembro, para a edição de outubro. Todas as informações sobre a revista, incluindo modelo próprio para facilitar a elaboração do artigo, estão disponíveis no site www.geovales.com.

Mais informações sobre a revista e submissões podem ser obtidas pelo e-mail: geovales@geovales.com

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Demanda de petróleo em abril retorna 25 anos e chega ao mesmo nível de 1995


A queda na demanda estimada em abril pela Agência Internacional de Energia (AIE) é equivalente a quase 29% do consumo global de 2019, em torno de 100 milhões de barris/dia.

A Agência Internacional de Energia está prevendo uma forte redução na demanda de petróleo neste mês de abril, em torno de 29 milhões de barris por dia, para níveis não vistos em 25 anos.



A Agência Internacional de Energia também alertou que nenhum corte na oferta por parte dos produtores será capaz de compensar completamente a retração que o mercado enfrenta no curto prazo.

O relatório renovou a pressão de queda dos preços da commodity. O petróleo Brent, que é a referência internacional, caiu 6,45% e fechou a US$ 27,69 por barril.

Fonte:https://www.portosenavios.com.br/noticias/offshore/demanda-por-petroleo-tem-queda-historica-diz-a-aie?utm_source=newsletter_9185&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y Acesso em 17/04/2020.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Será que o COVID-19 pode causar danos permanentes ao organismo humano?


No final do mês de fevereiro a revista científica "Lancet" publicou um estudo prévio que apontava para a possibilidade de que pacientes curados carregassem uma síndrome respiratória crônica.

A equipe médica do hospital Princesa Margaret, de Hong Kong, relatou casos de pacientes que receberam alta e apresentaram dificuldades de respiração e falta de ar, mesmo sem a presença do vírus.

Pesquisadores do Reino Unido divulgaram em 15 de março que em alguns casos, danos nos pulmões de pacientes mais graves da Covid-19 podem levar mais de uma década para serem reparados, mesmo curados da doença.


São estudos preliminares e ainda não há dados conclusivos sobre os danos permanentes após a cura da Covid-19.

Temos que aguardar mais estudos e pesquisas pois os fatos acima ainda são preliminares.


Fontes:
https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/04/08/coronavirus-como-o-sars-cov-2-ataca-os-pulmoes-e-como-o-corpo-humano-derrota-o-virus.ghtml acesso em 08 de abril de 2020.
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/imagens-mostram-danos-do-coronavirus-causador-da-covid-19-nos-pulmoes.html acesso em 08 de abril de 2020.



terça-feira, 31 de março de 2020

Crise nas economias globais faz barril do petróleo ser vendido a menos de 20 dólares


A crise que se amplificou nas economias globais com o impacto do corona vírus Covid-19 está afetando também as empresas petrolíferas, cujos resultados estão gerando turbulências na economia global.

Ontem, dia 30 de março de 2020, o preço do barril do tipo WTI chegou a ser cotado abaixo de US$ 20. No início de 2020, o mesmo barril estava cotado próximo a US$ 60. A desvalorização chega a 65%.

O óleo do tipo Brent tem perdas que alcançam em torno de 60% desde janeiro deste ano. A faixa de cotação caiu para aproximadamente US$ 25, cujo valor era de $64 no começo de 2020.

As turbulências são resultantes de três possíveis motivos. O primeiro deles é o sobe e desce da própria economia em todos os mercados financeiros. O segundo é o novo coronavírus o Covid-19, e o terceiro a guerra de preços do petróleo entre Arábia Saudita e Rússia.


A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) propôs um acordo: reduzir a produção para segurar os preços - se há uma produção menor, quando a demanda cai, o preço não cai (ou cai menos), porque não há estoque elevado. Mas a Rússia, grande produtora, não quis entrar nesse acordo. Em retaliação, a Arábia Saudita fez duas coisas: reduziu os preços de exportação, na época, em 10%, e ainda aumentou a produção - o que acarretaria em maior queda nos preços.

A economia está sendo afetada e neste tipo de crise, quando os recuos nos preços dos barris são muito fortes, há uma desvalorização das ações das empresas.



Fonte: https://www.portosenavios.com.br/noticias/geral/petroleo-volta-a-ter-queda-forte-e-chega-a-ser-cotado-abaixo-de-us-20?utm_source=newsletter_9166&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acesso em 31 de março de 2020.

segunda-feira, 9 de março de 2020

COVID-19 está levando setores da navegação mundial à beira da paralisia


O coronavírus COVID-19 está levando partes do setor mundial de navegação à beira da paralisia.

Desordenamentos iniciados na China estão afetando rotas de navegação ao redor do mundo. 

“O mundo está se paralisando”, disse Patrick Berglund, presidente-executivo da Xeneta, uma empresa de Oslo que provê informações sobre tarifas de transporte marítimo em contêineres.

A parada súbita da atividade econômica causou queda acentuada nos preços de fretes de algumas companhias, enquanto outras viram uma disparada de preços causada por escassez de equipamentos relacionada à crise.

Os dados da Xeneta também mostram que as tarifas entre a Europa e a China subiram acentuadamente este mês, de US$ 821 a US$ 1.189 por contêiner de 40 pés, à medida que os exportadores asiáticos lutam para encontrar contêineres, que estão se empilhando enquanto esperam para ser transportados para fora de portos dos dois lados do planeta.


Na ponta oposta, dados da VesselsValue mostram que embarques de derivados refinados de petróleo da China para Cingapura, um polo de exportação ao restante do planeta, cresceram este ano em comparação ao período posterior ao feriado de Ano-Novo chinês de 2019, com a queda no consumo chinês de gasolina, diesel e outros combustíveis.

Adrian Economakis, vice-presidente de estratégia da VesselsValue, diz que as consequências dessas perturbações podem ser vistas em todo o mundo, como na acentuada redução nos embarques de produtos refinados de petróleo dos Estados Unidos para o Brasil. O volume dessas cargas costuma cair nesta época do ano devido a pausas para manutenção nas refinarias, ele disse, mas a queda deste ano se provou persistente e vem sendo exacerbada pela cautela quanto aos efeitos do surto de coronavírus.

Fonte:https://www.portosenavios.com.br/noticias/navegacao-e-marinha/coronavirus-deixa-navegacao-mundial-quase-paralisada?utm_source=newsletter_9143&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acesso em 09/03/2020.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Surto de coronavírus na China afeta demanda global de produção de petróleo


Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) produziu menos em janeiro do que a média prevista para o ano de 2020 devido a cortes  planejados de oferta e perdas involuntárias de produção. Deste modo, a Opep reduziu nesta quarta-feira 12/02/2020 sua projeção para o crescimento global da demanda por petróleo devido à epidemia de um novo coronavírus.

Nesta data também foi anunciado pelas autoridades sanitárias da China que o corona vírus que afeta a região de Wuhan passou a ser denominado de Covid19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Em relatório mensal, a Opep afirmou que a demanda por seu petróleo em 2020 deve ficar em média na faixa de 29,30 milhões de barris por dia (bpd), ou 200 mil bpd abaixo do previsto. O relatório pode ajudar no convencimento sobre a necessidade de cortes ainda maiores de produção pelo grupo, que tem avaliado uma restrição adicional de oferta para compensar a demanda mais fraca.

Os preços do petróleo caíram 17% neste ano cujo valor passou para 55 dólares por barril, o que gerou preocupação entre países produtores.


"O impacto do surto de coronavírus sobre a economia da China aumentou as incertezas sobre o crescimento econômico global em 2020, e consequentemente sobre o crescimento da demanda por petróleo", escreveu a Opep no relatório. 

Ainda escreveu a Opep no relatório que: "Claramente, os acontecimentos na China exigem contínuo monitoramento e avaliação."

Fonte: 
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/rfi/2020/02/12/jornalista-chines-que-cobria-crise-do-coronavirus-em-wuhan-esta-desaparecido.htm acesso em 13 fev 2020.
https://www.portosenavios.com.br/noticias/geral/opep-afirma-que-coronavirus-deve-reduzir-demanda-por-petroleo-em-2020?utm_source=newsletter_9119&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acesso em 13 fev 2020.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Universidade do Estado do Rio de Janeiro inaugura navio oceanográfico para impulsionar pesquisas

Nesta terça-feira, dia 28/01/2020, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) inaugura o navio oceanográfico Prof. Luiz Carlos Ferreira da Silva na Marina da Glória às 15:00h.

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) é a primeira instituição de ensino superior do Estado do Rio de Janeiro a possuir um navio, que tem como objetivo impulsionar pesquisas, aperfeiçoar a formação dos estudantes, integrar projetos ambientais e monitoramento dos ecossistemas marinhos.

Com 30,5 metros de comprimento e 7,8 metros de largura, o Prof. Luiz Carlos ultrapassa 250 toneladas, tem capacidade para navegar com 30 pessoas, bem como autonomia para permanecer até 15 dias no mar.

A embarcação vai atender aos alunos das diversas áreas da Oceanografia, apoiar outros cursos da universidade como Geologia, Geografia e Biologia, além de possibilitar parcerias com órgãos governamentais, empresas e demais instituições de pesquisa.

“Vamos aperfeiçoar o monitoramento da poluição da Baía da Guanabara, da Baía da Ilha Grande além de outras baías, regiões costeiras e oceânicas, atuando diretamente em problemas relacionados à pesca, fazendas marinhas e outros recursos naturais”, informa Bastos.
Navio Oceanográfico Prof. Luiz Carlos Ferreira da Siva (UERJ).

O navio, que teve um custo total de R$ 7 milhões, foi construído no estaleiro INACE, no Ceará. O projeto contou com financiamento da Uerj, Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro (Secti).

O navio leva o nome do professor Luiz Carlos Ferreira da Silva da Faculdade de Oceanografia da Uerj, homenagem ao trabalho realizado por ele, ao longo de muitos anos, na formação de gerações de oceanógrafos e na consolidação desse campo de estudos no Brasil.

O professor Luiz Carlos é oficial da Marinha do Brasil na reserva; foi Secretário Adjunto da Comissão Interministerial de Recursos do Mar (CIRM) e estará presente à inauguração.

Fonte:https://www.sopacultural.com/noticias/uerj-inaugura-primeiro-navio-oceanografico-universitario-do-rio-de-janeiro/ acesso em 27 jan. 2020.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Exportações do agronegócio brasileiro em 2019 tiveram queda de 4% e continuam estagnadas desde 2011

As exportações do agronegócio brasileiro em 2019 tiveram queda de 4% em relação ao ano de 2018 e continuam estagnadas em valores monetários desde 2011. Em 2011 o valor totalizou US$ 90 bilhões e em 2018 foi apenas US$ 96,8 bilhões.

Apesar do aumento de quase 100% da área devastada para aumentar o volume produzido o país não se beneficiou com as exportações.
Os valores da produção não refletem os valores obtidos nas exportações. Tem alguma coisa saindo pelo ralo. Ou pelo oceano.

Em 2019 o valor das exportações atingiu o valor de US$ 96,8 bilhões, que representaram 43,2% do total geral das receitas obtidas pelo país no mercado externo.
A média anual das exportações de 2010 a 2019 é de US$ 93 bilhões segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) e do Ministério da Agricultura.

Para efeito comparativo estatístico em 2015, esse percentual era de 46,2%. Neste sentido as exportações comparadas com 2015 reduziram em média 3%.
Comparando ao ano de 2010, verifica-se que de 2010 a 2019 o setor rendeu US$ 931 bilhões para o país.

Em 2010 o valor dado de exportações estava na casa dos US$ 70 bilhões por ano, e a partir de 2011 entram valores superiores a US$ 90 bilhões anuais.
O Brasil ganhou espaço externo com o avanço de vários produtos. O principal deles foi a soja. Em 2010, o país semeou 23,5 milhões de hectares com a oleaginosa. No ano passado, foram 36 milhões. A produção subiu de 69 milhões de toneladas para 115 milhões no mesmo período.

Dobrou o espaço cultivado, no entanto apesar do avanço das áreas plantadas e da exterminação ambiental, os valores faturados das exportações são muito pequenos e comparativamente pequenos. O custo ambiental foi com certeza muito maior que o valor faturado, que está estagnado desde 2011, quando foi de US$ 90 bilhões e em 2018 foi apenas US$ 96,8 bilhões.

As carnes também tiveram um papel importante nesse novo posicionamento brasileiro no mercado externo. O país teve uma aceleração da produção exatamente no momento em que aumentou a demanda internacional.

A carne aumentou muito de preço para a população brasileira e não houve reflexos em termos de benefícios para o Brasil, ao contrário, o Brasil exportou muito e faturou menos 4% em 2019 em relação a 2018.

Fonte:https://www.portosenavios.com.br/noticias/geral/exportacao-do-agro-cai-em-2019-mas-receitas-beiram-us-1-tri-em-dez-anos?utm_source=newsletter_9098&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acessado em 14/01/2019.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Nós somos terráqueos

Esta minha frase precisa de eco. Não no sentido de ser apenas ouvida ou replicada, mas sim de ser interpretada pelos seres humanos.
"Nós somos terráqueos. Proteja o meio ambiente. Aqui nascemos, vivemos e sucumbiremos."

O pluralismo: Nós somos terráqueos.
A importância de nossa ação individual: Proteja o meio ambiente.
A resposta da qual fugimos:  Aqui nascemos, vivemos e sucumbiremos.

Mesmo sendo a espécie humana a mais avançada em nosso planeta, ela não consegue entender que este planeta denominado de Terra é a nossa casa comum.

O individualismo e a falta de humanidade fazem com que a maioria das pessoas não valorize o ambiente terrestre.

Se você não mudar seus modos de viver, em poucos anos o homo sapiens também será uma espécie em extinção.


Mensagem de Antônio Jorge de Lima Gomes.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

As próximas décadas iniciam em 2021, 2031, 2041, etc.

Olá amigos. Muitas postagens realizadas com base na emoção estão dizendo que no ano de 2020 se inicia uma nova década. Desculpem, mas isto não é verdadeiro.

Nosso calendário atual é o Gregoriano, assim chamado em homenagem ao papa Gregório XIII, seu criador. Neste calendário, não existe ano zero, da mesma forma que em muitos outros calendários também não temos a existência do ano zero.


Neste sentido, nós mesmos ao completarmos 12 meses de vida estamos completando o primeiro ano de vida, ou seja, nosso ano 1. Também não existe ano zero na nossa existência.


Deste modo, a primeira década do século 21 teve início no ano de 2001 e se encerrou em 31 de dezembro de 2010. A segunda década ocorre de de 2011 a 2020, e em 01 de janeiro de 2021 teremos o começo de mais uma nova década.


Então, todas as décadas iniciam sempre no ano 1, como em 2001, em 2021, 2031, 2041, etc.


Temos ainda muitos calendários diferentes em uso no mundo atual, mas o calendário gregoriano é o calendário mais utilizado na atualidade, e disseminado pelo poder da internet, estando em todos os processadores no mundo da informática.

O Calendário Gregoriano
O calendário gregoriano foi elaborado em 1582 por iniciativa do papa Gregório XIII, com o objetivo de corrigir os erros do calendário Juliano, que era o calendário oficial daqueles tempos.

Gregório XIII, nascido Ugo Buoncompagni, nasceu em Bolonha, a 7 de Janeiro 1502 e faleceu em Roma. Foi Papa de 13 de maio de 1572 até à data da sua morte em 10 de Abril 1585.
Estátua do Papa Gregório XIII em Bolonha.

Ugo Buoncompagni estudou e leccionou direito e jurisprudência na Universidade de Bolonha. Em 1538 foi chamado a Roma pelo Papa Paulo III e subiu rapidamente na hierarquia. Foi elevado a cardeal pelo Papa Pio IV e esteve presente e participou  do Concílio de Trento. Em 1572 foi eleito para suceder o Pio V.

A palavra calendário vem do latim calendarium que significa livro das calendas. Este era o livro usado para contar os dias das festividades religiosas marcadas no início de cada mês lunar na Roma Antiga.

Gregório XIII destacou-se na história por ter sido o responsável pela introdução do nosso calendário atual (daí ser chamado de calendário gregoriano), e também pela bula Inter gravissimas, assinada a 24 de Fevereiro de 1582, reformando o antigo calendário Juliano.

Enfim, no atual calendário todas as próximas décadas terão início no ano 1, como em 2001, em 2021, 2031, 2041, etc.

Vivam a vida intensamente. Por muitas décadas. Abraços.

Fontes:
https://es.dreamstime.com/foto-editorial-estatua-de-papa-gregorio-xiii-en-palacio-de-rey-enzo-en-la-plaza-principal-de-bolonia-image75917911 acesso em 01/01/2020.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Greg%C3%B3rio_XIII acesso em 01/01/2020.


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