Terremotos: Causas, Origens e Escalas

Temos dois tipos de terremotos: naturais e artificiais.
Os terremotos naturais são causados pelo movimento das placas tectônicas ou por atividades vulcânicas.
Os terremotos artificiais (induzidos) são aqueles causados pela própria ação do homem mudando o meio ambiente.
O tsunami é um exemplo de terremoto natural. As explosões nucleares ou terremotos gerados pela ação de grandes reservatórios das hidrelétricas e/ou por perfuração de poços, são denominados de induzidos pois são provocados pela ação do homem no meio ambiente.
O terremoto é um movimento brusco e repentino da superfície terrestre em uma determinada região.
A ruptura das rochas é o mecanismo pelo qual o terremoto é produzido. Os movimentos ocorrem nas camadas de solo ou rochas sob a ação de um falhamento geológico. Por isso. terremotos podem ocorrer em qualquer lugar da superfície terrestre. As regiões vulcânicas e os locais de limites de placas tectônicas são onde estes são mais intensos.
A maioria dos terremotos tem origem tectônica, isto é, estão associados a falhamentos geológicos.
As rochas comportam-se como corpos elásticos e podem acumular deformações quando submetidas a esforços de compressão ou de tração. Quando este esforço excede o limite de resitência da rocha esta se rompe ao longo de um plano, novo ou pré-existente de fratura, é chamado de falha. Aí surge o terremoto.
Temos duas escalas para medir terremotos: A Mercalli que mede a intensidade e a Richter que mede a Magnitude (energia) e por isso é a mais utilizada, variando de 1 a 10.
Magnitude e energia podem ser relacionadas pela fórmula descrita por Gutenberg e Richter em 1935, onde o
log E = 11,8 + 1,5M, sendo: E = energia liberada e M = magnitude do terremoto.
A escala Richter é um escala logarítmica de base 10, ou seja cada vez que aumenta um número aumenta 10 vezes a energia liberada pelo terremoto. Desta forma, um terremoto 6 é 10 vezes maior que um terremoto 5 na escala Richter, e assim, sucessivamente.