sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Assassinatos históricos mostram que para a ciência não existem crimes perfeitos

Ao longo da história da humanidade temos visto mortes que com certeza apresentam características de assassinatos, no entanto, por falta de interesse político, social e ausência de fatos comprobatórios, temos a impressão de que são crimes fatídicos. Vejamos alguns exemplos.

O assassinato de Tutancâmon, que segundo a obra do egiptólogo norte-americano Bob Brier (1999) deu início a uma grande polêmica, onde o faraó adolescente, que reinou aproximadamente entre 1333 e 1323 a.C. teria sido assassinado, ou por seu sucessor Aya (1323 a 1319 a.C.), ou pelo general Haremhab, que reinaria um pouco mais tarde, aproximadamente entre 1319 e 1307 a.C., ou por ambos mancomunados. A verdade nunca se saberá, tudo está no campo das hipóteses. Temos também o caso do Faraó Ramsés III que para muitos foi assassinado. Os historiadores identificaram que Pentaura, filho de Ramsés III, foi um dos implicados no complô palaciano para matar o faraó.

No Brasil, muitos acreditam que Trancredo Neves, Ulisses Guimarães e muitos outros, foram crimes planejados, devido as mortes acontecerem de formas muito estranhas. A morte do candidato à Presidência Eduardo Henrique Accioly Campos em um acidente aéreo no dia 13/08/2014. O ex-presidente Humberto de Alencar Castelo Branco que morreu em um acidente aéreo quatro meses após deixar o poder, no dia 18 de julho de 1967, pois o avião que ele viajava foi atingido na cauda por um caça T-33 da FAB em circunstâncias duvidosas, fazendo com que o avião caísse na região de Fortaleza. O ex-presidente do PTB e tesoureiro da candidatura de Fernando Collor de Mello à presidência, José Carlos Martinez que morreu no dia 4 de outubro de 2003 em um acidente com um monomotor que ele pilotava em uma viagem de Curitiba e Navegantes (SC), cujo avião caiu no município de Guaratuba (PR). Recentemente a morte de Teori Zavascki num outro acidente aéreo na região de Angra dos Reis.

Um crime que parece de ficção científica foi de Kim Jong-nam (irmão mais velho do atual líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un), que foi assassinado com uma potente substância conhecida como "agente nervoso VX", e que segundo o Departamento de Química do país a identificou como "ethyl n-2-diisopropylaminoethyl methylphosphonothiolate", nome do agente químico VX, de acordo com uma análise preliminar divulgada nesta sexta-feira (24/02/2017) pela polícia da Malásia.

Portanto, não existem crimes perfeitos, basta que haja interesse em realizar uma boa investigação.


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