O aeroporto de São Gonçalo do
Amarante localizado próximo da cidade de Natal (RN), que foi o
primeiro concedido pelo governo federal à iniciativa privada, já
tem data de inauguração para o próximo dia 15 de abril de 2014.
O aeroporto de São Gonçalo do Amarante contará com uma pista de 3 mil metros de extensão e um terminal de cargas com capacidade de processamento de 10 mil toneladas por ano.
A Inframérica é a empresa que poderá explorar o aeroporto até 2039 e a capacidade do terminal será suficiente para atender a demanda prevista até 2024.
O aeroporto de São Gonçalo do Amarante contará com uma pista de 3 mil metros de extensão e um terminal de cargas com capacidade de processamento de 10 mil toneladas por ano.
A Inframérica é a empresa que poderá explorar o aeroporto até 2039 e a capacidade do terminal será suficiente para atender a demanda prevista até 2024.
As obras do novo terminal de
passageiros serão concluídas até o fim de março - oito meses
antes do prazo previsto.
Para viabilizar sua entrada em
operação, no entanto, a empresa precisou tirar dinheiro do próprio
bolso para acelerar a construção da estrada que ligará Natal ao
novo terminal.
Em 2009, o governo do Rio Grande do
Norte fez uma licitação para contratar as obras de pavimentação
de dois acessos (norte e sul) ao aeroporto, totalizando 37
quilômetros.
O ministro da Secretaria de Aviação
Civil, Wellington Moreira Franco, que fez uma inspeção no canteiro
de obras disse: "Estamos satisfeitos com o andamento e já
podemos garantir que o aeroporto será usado na Copa do Mundo".
A Inframérica, empresa criada pela
brasileira Engevix e pela argentina Corporación América, arrematou
a concessão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante em 2011. Ela
venceu o leilão com um lance de R$ 170 milhões - ágio de 228%
sobre o valor mínimo de outorga. A pista de pouso e decolagem foi
construída pela Infraero.
Cabe à concessionária erguer um
terminal com capacidade inicial para 6,2 milhões de passageiros, que
exigiu investimentos de R$ 410 milhões, só na primeira etapa do
contrato.
Até julho do ano passado, as obras
rodoviárias não haviam começado, ameaçando a inauguração do
aeroporto até a Copa do Mundo. A Queiroz Galvão, empreiteira
contratada pelo governo estadual para construir os dois acessos,
desistiu. Houve demora na negociação com as autoridades potiguares
para obtenção de financiamento junto ao BNDES e à Caixa Econômica
Federal (CEF).Quando o empréstimo foi aprovado, a Queiroz Galvão
pediu um aditivo para construir os acessos em prazo inferior ao
inicialmente acordado. Houve recusa do governo estadual e o contrato
foi rescindido de forma amigável. As autoridades convocaram a EIT
Engenharia, segunda colocada na licitação, que acabou aceitando o
valor de R$ 72 milhões para executar a obra.
O risco de ter um aeroporto novinho em
folha, mas "ilhado" nas imediações de Natal, deixou a
presidente Dilma Rousseff consternada. Hoje não existe nenhum acesso
terrestre asfaltado ao terminal. Ela acompanhou diretamente a solução
do problema.
Para evitar atrasos que comprometessem
o uso de São Gonçalo do Amarante na Copa do Mundo, o Valor apurou
que a Inframérica antecipou recursos à construtora Potiguar,
subcontratada pela EIT para tocar a obra.
A Potiguar já fazia trabalhos para a
própria construção do aeroporto. O objetivo da concessionária foi
garantir caixa suficiente para a execução do acesso sul - mais
curto e mais barato - sem atraso adicional. Houve acerto direto entre
a Inframérica e construtora. Assim que o financiamento for
efetivamente liberado, o governo do Rio Grande do Norte se compromete
a reembolsar integralmente a concessionária do aeroporto.
Mesmo com apenas um dos acessos
prontos, o aeroporto começará a receber voos regulares com destino
a Natal no dia 15 de abril, simultaneamente às operações no
Augusto Severo. Entre os dias 20 e 25 de abril, segundo a
Inframérica, o atual aeroporto deixará de fazer voos regulares e
todas as operações serão concentradas em São Gonçalo do
Amarante. "A antecipação do novo terminal nos permite
potencializar as receitas comerciais e as oportunidades relacionadas
com a Copa do Mundo", afirmou o presidente do conselho de
administração da Inframérica, José Antunes Sobrinho. O contrato
só obrigava o término das obras em novembro.
Ele terá, na
primeira fase, 40 mil metros quadrados de área construída. Serão
45 balcões de check-in e oito pontes de embarque (fingers), além de
dez posições remotas para as aeronaves. Na segunda fase, a
capacidade será ampliada para 11 milhões de passageiros, o que
atenderá a demanda até 2038.
A Inframérica também administra o aeroporto
internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, que está passando
por um processo de expansão. Nesse caso, a Infraero detém 49% de
participação na concessionária.
Fonte: http://www.portosenavios.com.br/portos-e-logistica/22507-aeroporto-privado-no-rn-comeca-a-operar-em-abril e http://saotomeinformes.blogspot.com.br/2013/04/aeroporto-de-sao-goncalo-vai-entrar-em.html acessados em 16/01/2014. e
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