Do total de engenheiros que se diplomam anualmente no Brasil, mais da metade opta pela Engenharia Civil.
No Brasil são formados cerca de 40 mil engenheiros por ano, enquanto na Rússia, India e China, respectivamente, se formam 190 mil, 220 mil e 650 mil engenheiros.
Setores de petróleo, gás e biocombustível são os que
mais sofrem com a escassez de engenheiros.
O
governo federal lançou no ano passado o Pró-Engenharia - projeto elaborado com
o objetivo de duplicar o número de engenheiros formados anualmente no País, a
partir de 2016, e de reduzir a altíssima taxa de evasão nos cursos de
engenharia, que em algumas escolas chega a 55%. Das 302 mil vagas oferecidas
pelas escolas brasileiras de engenharia, apenas 120 mil estão
preenchidas.
A evasão ocorre principalmente pela falta de preparo dos alunos nas disciplinas de matemática, física e química. Elaborado por
uma comissão de especialistas nomeada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (Capes), o projeto prevê investimentos de R$ 1,3
bilhão.
O problema está sendo agravado pela demanda das obras do PAC, Programa Minha Casa Minha
Vida, pré-sal, Copa de Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.