Para ser aprovado na Câmara, o processo dependia do voto de no mínimo
342 deputados, equivalente dois terços do total dos 513 deputados. O
resultado da votação na Câmara totalizou com 367 votos a favor do afastamento
da presidente e 137 contra. Tiveram ainda sete abstenções e duas ausências.
O
processo já foi encaminhado para o Senado, o qual deve apreciar a denúncia
apresentada contra Dilma e montar uma comissão com 21 membros, que terá mais
dez dias úteis de prazo para emitir um parecer.
Para avançar no Senado, o
impeachment precisará do voto da maioria, isto é, da metade mais um, ou seja, pelo
menos 41 dos 81 senadores.
Se o processo for aberto a
presidente se afastará do cargo por um período de seis meses (180 dias). Terá
início, então, a discussão e análise da denúncia, com apresentações da acusação
e da defesa, sob o comando do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal),
Ricardo Lewandowski.
Esse processo culminará com
o julgamento final de todo os Senadores, em votação nominal e aberta no
plenário. Dilma somente será afastada
definitivamente da Presidência da República, se dois terços do Senado (54 dos
81 senadores) julgarem que ela cometeu crime.
Nesse caso, o
vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), assume, com a missão de
cumprir o mandato restante até o fim, no dia 31 de dezembro de 2018.
Caso menos de 2/3 dos
Senadores julgarem que não houve crime, Dilma voltará à Presidência e terminará
seu mandato até 2018.
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