sábado, 6 de dezembro de 2014

Bacia de Pelotas terá levantamento Sísmico e Ambiental

A Bacia de Pelotas compreende aproximadamente 210 mil quilômetros quadrados e se estende do Sul de Santa Catarina até a fronteira com o Uruguai, abrangendo toda a costa do Rio Grande do Sul, estando concentrada, em sua maior parte, no mar.
A Bacia de Pelotas será foco de um levantamento sísmico e ambiental a ser desenvolvido pela Spectrum (grupo com sede na Noruega, mas com atuação global) e Universidade Federal do Rio Grande (Furg).
Em 2013 a Spectrum havia avaliado a Bacia de Pelotas, no que chamou de fase 1 e com os dados obtidos possibilitou à ANP fazer a valorização de blocos da área, ou seja, a agência fez uma avaliação do potencial de petróleo na região.
Agora, o objetivo é começar a segunda etapa com o detalhamento dos dados. Para o trabalho será utilizado um navio-sísmico, que colherá dados 2D. Futuramente, um desdobramento da iniciativa contemplaria um serviço 3D.
O gerente-geral da Spectrum no Brasil, João Carlos Corrêa, detalha que para os trabalhos iniciarem é necessária a emissão do licenciamento por parte do Ibama, o que o executivo espera que ocorra em meados de janeiro.
Não há um prazo definido quanto à duração do estudo, porém a meta é que a iniciativa seja realizada antes da próxima licitação de exploração de áreas de petróleo que será promovida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Apesar da expectativa inicial de que a rodada fosse feita no em junho de 2015, com os reflexos da operação Lava Jato e a turbulência política gerada, Côrrea acredita que a concorrência acontecerá mais adiante.
A Bacia de Pelotas não participa de licitações desde 2005. Contudo, a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, anunciou em setembro que a bacia deverá ser incluída na próxima licitação. O integrante da AGDI admite que a operação Lava a Jato deve impactar os leilões promovidos pela agência. O dirigente não descarta a possibilidade de que a Petrobras participe dos certames da ANP, porém com um fôlego menor devido à investigação. Nóbrega torce para que o cenário atual não adie a licitação e argumenta que a estatal, se encontrar dificuldades em participar sozinha da disputa, poderá adorar a tática das parcerias.
Fonte:http://portosenavios.com.br/industria-naval-e-offshore/27258-bacia-de-pelotas-tera-estudo-sismico-e-ambiental?utm_source=newsletter_7424&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acessado em 05/12/2014.

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