A Bacia de
Pelotas compreende aproximadamente 210 mil quilômetros quadrados e se estende
do Sul de Santa Catarina até a fronteira com o Uruguai, abrangendo toda a costa
do Rio Grande do Sul, estando concentrada, em sua maior parte, no mar.
A Bacia de
Pelotas será foco de um levantamento sísmico e ambiental a ser desenvolvido
pela Spectrum (grupo com sede na Noruega, mas com atuação global) e
Universidade Federal do Rio Grande (Furg).
Em 2013 a
Spectrum havia avaliado a Bacia de Pelotas, no que chamou de fase 1 e com os
dados obtidos possibilitou à ANP fazer a valorização de blocos da área, ou
seja, a agência fez uma avaliação do potencial de petróleo na região.
Agora, o
objetivo é começar a segunda etapa com o detalhamento dos dados. Para o
trabalho será utilizado um navio-sísmico, que colherá dados 2D. Futuramente, um
desdobramento da iniciativa contemplaria um serviço 3D.
O gerente-geral
da Spectrum no Brasil, João Carlos Corrêa, detalha que para os trabalhos
iniciarem é necessária a emissão do licenciamento por parte do Ibama, o que o
executivo espera que ocorra em meados de janeiro.
Não há um prazo
definido quanto à duração do estudo, porém a meta é que a iniciativa seja
realizada antes da próxima licitação de exploração de áreas de petróleo que
será promovida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP). Apesar da expectativa inicial de que a rodada fosse feita no em junho de
2015, com os reflexos da operação Lava Jato e a turbulência política gerada,
Côrrea acredita que a concorrência acontecerá mais adiante.
A Bacia de
Pelotas não participa de licitações desde 2005. Contudo, a diretora-geral da
ANP, Magda Chambriard, anunciou em setembro que a bacia deverá ser incluída na
próxima licitação. O integrante da
AGDI admite que a operação Lava a Jato deve impactar os leilões promovidos pela
agência. O dirigente não descarta a possibilidade de que a Petrobras participe
dos certames da ANP, porém com um fôlego menor devido à investigação. Nóbrega
torce para que o cenário atual não adie a licitação e argumenta que a estatal,
se encontrar dificuldades em participar sozinha da disputa, poderá adorar a
tática das parcerias.
Fonte:http://portosenavios.com.br/industria-naval-e-offshore/27258-bacia-de-pelotas-tera-estudo-sismico-e-ambiental?utm_source=newsletter_7424&utm_medium=email&utm_campaign=noticias-do-dia-portos-e-navios-date-d-m-y acessado em 05/12/2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Escreva aqui seu comentário.