A oferta menor que a demanda por combustíveis no Brasil só vai se
encerrar quando todas as novas refinarias da PETROBRAS ficarem prontas, o
que deverá acontecer entre 2020 e 2022.
Nem mesmo o aumento da mistura do álcool à gasolina, de 20%
para 25%, fará grande diferença. A previsão é reduzir em 25 mil a 30 mil
barris/dia a necessidade de importação de gasolina. José Carlos Cosenza afirma que o déficit continuará
sendo de 300 mil barris/dia, sendo as importações de diesel responsáveis
pela maior parte (190 mil barris), seguidas pelas de gasolina (110 mil
barris).
A diretoria
anterior da Petrobras previa o fim do déficit, em volume, para 2017. Até lá, segundo José Carlos Cosenza, a Petrobras estará
sempre "correndo atrás do mercado". A estatal ainda tem um pequeno
espaço para aumentar a produção de derivados até meados deste ano.
Depois disso, explica, só com as novas refinarias.
As primeiras deverão
ser a Refinaria do Nordeste ou Abreu e Lima (PE) e a fase inicial do
Comperj (RJ). A refinaria de Pernambuco deve começar a processar
os 230 mil barris de capacidade inicial entre novembro de 2014 e maio de
2015, e a do Comperj, com 165 mil barris/dia, em abril de 2015.
Com o
início de operação das duas unidades, a capacidade de refino aumentará
para cerca de 2,4 milhões de barris diários. A estatal projeta que o
consumo de derivados no país estará entre 3,2 milhões e 3,4 milhões de
barris por dia em 2020, ainda menor que a oferta de combustíveis.
"Hoje estamos defasados em 250 mil a 300 mil barris", diz. Isso ocorrerá até que sejam construídas as refinarias Premium I (600 mil barris/dia, no Maranhão), a Premium II (300 mil barris, no Ceará) e a segunda etapa do Comperj (300 mil barris). Somente quando todas estiverem prontas a capacidade de processamento chegará a 3,6 milhões de barris.
"Hoje estamos defasados em 250 mil a 300 mil barris", diz. Isso ocorrerá até que sejam construídas as refinarias Premium I (600 mil barris/dia, no Maranhão), a Premium II (300 mil barris, no Ceará) e a segunda etapa do Comperj (300 mil barris). Somente quando todas estiverem prontas a capacidade de processamento chegará a 3,6 milhões de barris.
Fonte: http://www.portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/geral/20825-petrobras-tera-deficit-ate-2020 acessado em 05/04/2013.
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