O projeto prevê uma extensão navegável no Rio São Francisco de 1.371 km interligando a cidade de Pirapora em Minas Gerais com as cidades de Juazeiro na Bahia e Petrolina em Pernambuco.
São previstas a movimentação de cargas de
cinco milhões de toneladas, entre estas cargas estão principalmente insumos agrícolas,
grãos, bebidas, gesso, calcário, sal e minérios.
Esta iniciativa promete transformar o fluxo de cargas entre o Centro-Sul e o Nordeste brasileiro, oferecendo uma alternativa mais econômica e ambientalmente sustentável. Na figura a seguir temos um mapa com a Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
Segundo
o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a hidrovia será
estratégica para o desenvolvimento da região. Ele informou que, ainda em junho,
vai assinar a delegação das obras para a Companhia das Docas do Estado da Bahia
(Codeba), que ficará responsável pela condução do projeto. Na sequência, serão
realizados os estudos técnicos necessários.
O projeto foi dividido em três etapas. Na figura abaixo percurso navegável da hidrovia com sua área de influência.
Na primeira etapa, as operações se concentram
em um trecho de 604 quilômetros entre Juazeiro, Petrolina, Sobradinho e
Ibotirama, na Bahia. As cargas poderão ser escoadas por rodovias até o Porto de
Aratu-Candeias, na Baía de Todos-os-Santos.
A segunda etapa abrange 172 quilômetros entre
Ibotirama, Bom Jesus da Lapa e Cariacá, também na Bahia, com conexão
ferroviária até os portos de Ilhéus e Aratu-Candeias.
Na terceira e última etapa, a hidrovia se
estende até Pirapora, em Minas Gerais, com mais 670 quilômetros de navegação.
Este projeto contempla ainda a integração com
outros modais de transporte, como ferrovias e rodovias, potencializando a
eficiência logística regional.
Fontes:


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