A
observação é uma regra de questionamento individual ou coletiva que ocorre nos
campos das pesquisas, sejam estas de cunho social ou tecnológico.
O
ponto de partida da observação está sempre na capacidade intuitiva do
observador, que pode pertencer ou não, a um grupo de pesquisas. Deste modo, a
observação é a capacidade de se observar fatos desconhecidos durante uma
experiência ou através de um fenômeno natural ou artificial.
Chamamos
de fenômeno natural aquele que ocorre normalmente na natureza sem a interferência
do ser humano, e de fenômeno artificial aquele que é produzido direta ou
indiretamente pela ação humana.
Desta forma, o senso de observação é a capacidade de descrever fatos com base em
resultados que ainda não se tornaram devidamente esclarecidos pelo conhecimento
existente.
Neste
sentido, é extremamente importante a pesquisa sistemática, de forma que o
conhecimento sobre um determinado assunto evolua no decorrer do tempo e preferencialmente
com pessoas diferentes, de forma que a observação também possa ser coletiva, contribuindo
gradualmente para o avanço das ciências e das sociedades.
O
conhecimento acumulado sobre um determinado assunto pode levar anos, décadas e
até séculos, dependendo fenômeno ou do tipo de experiência realizada. Quanto
mais variáveis interferem na pesquisa, mais capacidade de observação é exigida
na análise de resultados.
Basear-se
apenas em modelos matemáticos ou físicos, pode levar a conhecimentos superficiais
e equivocados, mesmo que aparentemente perfeitos.
Deste
modo, a observação de um grupo ou de grupos de pesquisa visará a reconhecer ou
não aqueles resultados.
Assim,
cruzamento de dados com outras pesquisas e sua comparação metodológica, poderá
apontar caminhos para se chegar a conclusões mais satisfatórias.
Neste
sentido, no dia 20 de maio se comemora o dia do Santo Bernardino de Sena, que foi
filósofo e médico, o qual, viveu numa época de peste em que muita gente morria
e após o período das 9 cruzadas que mataram muita gente em nome de uma pérfida
ideologia cristã, e ele observava também que muitas pessoas tinham contato com
muitos doentes e não se contaminavam, enquanto outros morriam rapidamente.
Bernardino de Sena criou o senso da Observação, dando base ao que se chamou mais tarde de método de observação pela ciência moderna. Nasceu em 1380 e faleceu aos sessenta e quatro anos, em 20 de maio de 1444. Ao tornar-se sacerdote, Frei Bernardino foi responsável para a difusão do estilo da Observância. Por isso, mandou construir um Convento maior, na colina de Capriola, às portas de Sena, onde estudou sobre os grandes doutores e teólogos da Igreja, sobretudo os Franciscanos.
Os
franciscanos se tornaram historicamente conhecidos mundialmente por seu
trabalho a favor dos pobres, dos doentes e dos marginalizados, além de sua
contribuição para a educação e o pensamento teológico em favor dos excluídos.
Esta
nova forma de pensar auxiliou a igreja a superar a reforma e também a criar
novos mosteiros e aceitar muitos padres pesquisadores, o que contribuiu, para
que mais tarde, se aceitassem as ideias de Galileu Galilei, de que a Terra
girava em torno do Sol e que esta não era o centro do Universo, como se doutrinava
naqueles tempos. Em 1615, os escritos de Galileu sobre heliocentrismo haviam
sido submetidos à Inquisição Romana pelo padre Niccolò Lorini, que alegava que
Galileu e seus seguidores estavam tentando reinterpretar a Bíblia, o que era
visto como uma violação do Concílio de Trento e parecia perigosamente com o
protestantismo.
Por fim, é necessário esclarecer que a observação é apenas uma parte do desenvolvimento das pesquisas, pois é necessária uma revisão da literatura sobre o assunto a pesquisar, suas metodologias, seus métodos, um bom levantamento de dados, uma coerente análise de dados, e suas conclusões acumuladas até o momento daquelas pesquisas.
Fontes:
https://www.vaticannews.va/pt/santo-do-dia/05/20/s--bernardino-de-sena--presbitero-franciscano.html Acesso em 19/05/2025.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Galileu_Galilei
acesso em 20/05/2025.
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